Em primeiro decreto, Milei cortou pela metade número de ministérios
Pedro do Coutto
O presidente Javier Milei assumiu o governo da Argentina anunciando o corte de ministérios e cortes de gastos, lembrando que o período inicial de seu governo será destinado à recuperação da economia. No domingo, poucas horas depois de tomar posse como presidente, em Buenos Aires, Milei assinou o seu primeiro decreto na Casa Rosada, reduzindo o número de ministérios de 18 para nove.
De acordo com o texto, “é necessário adaptar as disposições da Lei de Ministérios e os objetivos estabelecidos com o objetivo de racionalizar e tornar mais eficientes as ações do Estado Nacional”. O caminho é difícil, pois se o simples corte de ministérios resolvesse problemas econômicos não haveria dificuldades no mundo, bastando enxugar a máquina pública.
REUNIÃO – Nesta segunda-feira, estava prevista a primeira reunião ministerial convocada por Milei e de acordo com a assessoria do novo governo, todos os ministros participariam do encontro.
As pastas que funcionarão a partir de agora são Segurança, a cargo da terceira colocada no pleito, Patricia Bullrich; Justiça, chefiado por Mariano Cuneo Libarona; Economia, sob comando de Luiz Caputo; Relações Exteriores, com Diana Mondino à frente; Interior, chefiado por Guillermo Francos; Saúde, de Mario Russo; e Defesa, sob domínio de Luís Petri. E os recém-criados: Capital Humano, liderado por Sandra Pettovello, e Infraestrutura, de Guillermo Ferraro.
PENDÊNCIAS – Já por aqui, o ano se aproxima do final e problemas continuam existindo entre o governo e o Congresso. Reportagem de Vitória Abel e Geralda Doca, O Globo, anuncia a intensificação das articulações do ministro Fernando Haddad para aprovar medidas que elevam receita em R$ 47 bilhões. Haddad conta com isso para alcançar o seu objetivo de zerar o déficit público no próximo ano.
O governo continua refém do Centrão e não há no país o que é essencial, o avanço da economia, única forma capaz de produzir recursos financeiros. Os problemas ainda se avolumam e notamos, além disso, a questão da insegurança pública que atemoriza a todos, em diversas cidades, influenciando o ânimo da população.
O governo Lula tem que se ajustar às realizações de obras concretas de interesse da população, essenciais para o desenvolvimento social e para o avanço econômico de modo geral. De outra forma, tanto no Brasil quanto na Argentina, não terá ajuste fiscal que dará jeito. Temos um quadro desafiador na passagem do tempo de um exercício para o outro.
O problema constatado lá, por quem enxerga, é o excesso de ministérios e despesas com a infrutífera pelegada!
Javier Milei já começa descumprindo compromissos de campanha.
O primeiro decreto, de Milei, trata da revogação, da proibição de nomear parentes na administração pública.
O presidente, que fala com seu cachorro morto, nomeou sua irmã no cargo de Secretária Geral do governo, com poderes ilimitados, semelhantes ao de Primeiro Ministro de um governo presidencialista.
Portanto, começou mal.
Os argentinos estão complexos. O peso desvalorizou absurdamente em poucos dias. Em novembro, 1 real valia 170 pesos. Hoje, 1 real está valendo 195 pesos.
Serão tempos difíceis para o povo argentino. A combinação de inflação com recessão é uma receita do caos. Os Brasileiros já viveram esses tempos obscuros e sabem que vem com eles a miséria, o desemprego e uma pororoca de crises por todo lado.
José Sarney, era o Presidente, inflação galopante e vaias por onde passava. Veio ao Rio, no Centro. O ônibus no qual o presidente acadêmico estava , foi apedrejado.
Depois de seis meses, se não houver melhoras na Economia, a lua de mel com os eleitores acaba.
Vamos observar, se Milei colocará em prática, seus arroubos autoritários, explicitado pela sua companheira de Chapa, a vice presidente, que declarou recentemente:
” Para a Argentina sair da crise, só com uma Ditadura”.
Falta combinar com os russos, quer dizer, os militares argentinos, escaldados com o fracasso da Ditadura Militar dos portenhos, iniciada em 1973 e findada em 1983. Portanto, 10 anos de puro terror contra o povo argentino.
Não existe no Brasil como zerar o déficit público pois o monstro que vive nas entranhas do topo da pirâmide pública é insaciável e sempre quer mais penduricalhos, benesses e aumentos salariais que o brasileiro mortal desconhece. Por falar em mortais e imortais como está a situação de mais penduricalho para os imortais do judiciário que o CNJ iria “apreciar”essa semana?
Bem, parece que na Argentina, a preparação para cortes em benefícios sociais já se encontra em andamento. O sacrifício falado atingirá quem? Esse corte de Ministérios é pura enganação, pois as estruturas continuam e as despesas também.
Fala-se em cortes de despesas aqui no Brasil que o executivo tem de fazer para zerar o deficit primário, sem que se aumentem as receitas e que se diminuam os impostos. Cortar aonde? Muitos falam, mas não apresentam soluções.
A reforma tributária está sendo tão remendada, com puxadinhos de todo lado que em vez de ajudar, parece que vai complicar as coisas. O legislativo, o judiciário, os governadores, os prefeitos, os empresários, cada qual quer um quinhão que certamente não beneficiará a população.
Cortar no pobre, é obvio. Onde já se viu pobre querer uma vida digna?
Tem que ser muito otário para acreditar que redução ministerial é uma bala de prata para reduzir gastos e aumentar eficiência. Aqui no Brasil por exemplo durante o governo do Mito, toda a estrutura dos ministérios foi mantida, só unificaram os nomes de pastas concentrando mais poder de decisão em poucas pessoas, facilitando que pessoas execráveis como guedes, por exemplo, tivesse um poder colossal de decisão pra ferrar o povo.
https://www.estadao.com.br/politica/reducao-de-ministerios-tem-baixo-impacto-no-orcamento/
Por falar nisso, já tem data para o
gran maestro Javierzão romper relações com a China ou já afinou? Estou no aguardo para comprar vinhos bem baratos por lá.
A arrecadação que o governo recebe que forma o Orçamento daria de folga para para atender todas as necessidade do povo e investir pesado no desenvolvimento, mas a maior parte do Orçamento vai para rolar a dívida, porque pagar é impossível. Isso piora com os juros do Campos Neto nas alturas.
É preciso fazer urgentemente uma auditoria nessa dívida interna do Brasil e torcer para terminar logo o mandato de Campos Neto, já que Lira disse que não aceitaria o executivo mexer na autonomia e na troca do presidente do Banco Central.
Bolsonaro que gosta de pegar carona nos feitos dos outros queria dar uma de penetra para tirar foto junto com os chefes de Estado e o presidente eleito Milei. Os presidentes, chefes de Estado não permitiram.
O que Bolsonaro conseguiu foi depois tirar uma foto dele e seu clan com Milei.
Esse terceiro mandato de Lula, será de transição, logo com muitas dificuldades políticas e econômicas. O PT desidratou e conta com apenas 70 deputados federais eleitos. O presidente saiu vencedor nas Urnas, mas, seu Partido foi derrotado. O PL seu rival, conquistou 99 deputados federais.
Há que saudades do PSDB! Petistas têm comentado, que a polarização com os tucanos era bem mais saudável para eles e também para o país.
Com pouca margem de manobra, na Câmara e no Senado, o governo está sendo obrigado a renegociar emendas e cargos na máquina pública e mesmo assim, não está tendo garantias de votos nos projetos de interesse do governo e da nação.
Lula não tem ajudado, porque quando vem a público para discursar para a galera petista, produz pérolas, como raposas cercando o galinheiro do Orçamento, deixando o Centrão e Arthur Lira enfezados e logo, cobrando o toma lá dá cá, adicional. Então, Lula trabalha contra seu próprio governo. Fazer mais e falar menos é uma boa ação. Os inimigos estão atentos, de olho em Lula e Fernando Haddad.
É dar munição para a oposição, o governo fazer elogios as Ditaduras Latino Americanas, como Venezuela e Nicarágua. Maduro e Ortega são inconfiáveis, como acaba de provar o bolivariano, ameaçando guerra contra a Guiana para anexar a província petrolífera de Essequibo. Uma guerra na América do Sul, é tudo que não precisamos agora. A liderança do Brasil no Cone Sul, vem se esvaziando com as cascas de banana, jogadas no caminho por Maduro e Milei. Os presidentes do Uruguai e do Paraguai também não ajuda em nada, principalmente o folclórico Le Pou, que fez gracinha na posse de Milei.
De maluquice, já basta os malucos brasileiros, no entanto, baixou a doideira no mundo todo. O presidente portenho , fala com seu cachorro morto, inclusive, chegou ao cúmulo de clonar o cão falecido, Connan nos Estados Unidos. Vivemos a era dos bárbaros tocando fogo na Humanidade como Nero fez em Roma.
No primeiro dia já virou judas de quaresma.
A esquerda estava levando a Argentina à bancarrota, isso agradava aos vanguardistas do atraso.
O muro mental de Berlin ainda está intacto na cabeça dos mesmerizados.
Haja Mandrake.