Thais Bilenky
do UOL
A luta das famílias de desaparecidos na ditadura militar entrou em nova fase com o sucesso do filme “Ainda Estou Aqui”. O apelo de suas causas no passado e agora pode ser medido pela forma como o presidente Lula tratou a família do ex-deputado Rubens Paiva, retratada no longa de Walter Salles, triplamente indicado ao Oscar.
Em 30 agosto de 2023, no Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, uma comitiva de familiares que nunca arrefeceu na luta por informações de seus entes foi até Brasília. Bateram na porta do Palácio do Planalto.
INDIGNAÇÃO SOCIAL – Queriam ser recebidos pelo presidente Lula no primeiro ano de seu terceiro mandato. As invasões de 8 de janeiro tinham ocorrido poucos meses antes. A indignação social com a atuação política de militares estava alta.
Vera Paiva, filha de Rubens Paiva, estava lá, na Praça dos Três Poderes, no térreo do Palácio do Planalto, com outros militantes. Veroca para os íntimos, ela foi para Londres no auge da perseguição, passagem retratada no longa de Walter Salles.
Mas o governo tentava acomodar o conflito para tocar a gestão adiante. Lula não os recebeu. Um ano e meio depois, a conjuntura mudou.
OPORTUNISMO – Dois dias depois da vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro, o governo criou no dia 9 de janeiro de 2025 o Prêmio Eunice Paiva, para homenagear brasileiros que lutam pela democracia. Chico e Juca Paiva, filhos de Vera, netos de Eunice e Rubens Paiva, foram representar a família no palácio.
Na presença de vários ministros, do vice Geraldo Alckmin e da primeira-dama Janja, o presidente assinou o decreto para instituir a comenda. Abraçou e conversou com os netos Paiva, registrou tudo e publicou nas redes sociais.
Em seu discurso, o presidente fez alusão ao título do livro “Ainda estou aqui”, que inspirou o filme homônimo, escrito por Marcelo Rubens Paiva, irmão de Vera.
DISSE LULA – “Hoje estamos aqui para garantir que ninguém seja morto ou desaparecido em razão da causa que defende”, declarou Lula.
“Estamos aqui em nome daquelas e daqueles que não podem mais estar. Estamos aqui em nome de todas as Marias, Clarices e Eunices.”
Detalhe: a agenda de Lula em 30 de agosto de 2023 foi toda no Planalto, cinco reuniões, das 9h às 17h. O palácio foi procurado, e a reportagem será atualizada caso haja um comentário da Presidência.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Nada de novo no front ocidental. O oportunismo sempre foi uma das características políticas de Lula da Silva, digamos assim, porque seus defeitos são muito mais graves. (C.N.)
A importância de um político brasileiro sempre será proporcional ao seu grau de hipocrisia.
Na mosca!!
Retrataram o episódio no filme? Deveria estar lá para mostrar como são os políticos populistas de esquerda.
Típico do Macunaíma de Garanhuns como dizia o saudoso Sebastião Nery
Sabedor da multilateralidade das ações de subversivos, sabotadores incontáveis e apátridas agentes, o “Barba” deveria interpretar à todos, como colaboracionistas e não se incomodar com reveses às suas expostas psicopatias.
Fico olhando como a ideologia da Era da Máquina de Escrever eneva sentimentos e a realidsde de seus detentores, abponto de dar milho pra bodes, como o Painho, que busca faturar alto com o sucesso de desavisados.
Afinal, o sistema atual brasileiro teria feito o quê, com um tido teimoso e “extenporåneo” subversivo, diante da SUBSTITUTA e exacerbada punição de incautos e innocentes “ESPARRELADOS” bois de piranhas?
The Economist: Lula não tem herdeiros políticos claros dentro e fora do PT…
https://economia.uol.com.br/colunas/graciliano-rocha/2025/01/24/the-economist-lula-nao-tem-herdeiros-politicos-claros-dentro-e-fora-do-pt.htm?cmpid=copiaecola
que assim seja….!!!
Com a passagem do Ladrão para ser assado na Churrasqueira do Juizo Final, seu partideco também vai ser extinto pela Bem da Humanidade.
aquele abraço
Que ninguém seja morto ou desaparecido pela causa que defende.
Mas pegar 17 anos de cana sem poder se defender ou recorrer pode?