Charge do Clayton (O Povo/CE)
William Waack
Estadão
As estimativas para as contas públicas que o governo acaba de entregar ao Congresso recebem o pomposo nome de Lei de Diretrizes Orçamentárias, mas deveriam ser tratadas como confissão. A de que nada mesmo importa além de ganhar as eleições de 2026.
Nisso não há qualquer surpresa. Desde as eleições municipais do ano passado Lula assumiu que uma deterioração modesta da política fiscal – a que ele conduz no momento – incomoda muito os agentes econômicos, mas seria essencial para ganhos eleitorais. A novidade na confissão é o próprio governo assumir que o sucessor estará quebrado em 2027.
UMA VISÃO ERRADA – Este será o resultado da conhecida armadilha fiscal que Lula armou para si mesmo, pela qual garantiu desde o primeiro dia do terceiro mandato que despesas cresceriam mais do que receitas.
Numa linha do tempo mais longa, os resultados prometem ser os mesmos da primeira era do PT no poder – medíocres, sobretudo diante dos desafios que o Brasil enfrenta – mas Lula acha que foi um golpe em 2016 que o impediu de alcançar o paraíso.
O que realmente impressiona na confissão batizada de LDO é o grau de distanciamento da realidade política. Coloque-se por um momento de lado a inconsistência dos números (comportamento das despesas versus comportamento das receitas) e o que se lê na peça entregue ao Legislativo é a crença do Planalto em obter do Congresso mais arrecadação. Não há base política para isso.
SEM POPULARIDADE – Da mesma maneira, outra questão política subestimada é o grau de resistência social às forças encabeçadas por Lula.
As dificuldades em expandir popularidade mesmo com tanto empenho em aumentar renda e facilitar crédito vem de um cansaço generalizado e não apenas consequências de episódios isolados, que pudessem ser contornados via propaganda política.
É óbvio em qualquer lugar que inflação atormenta a aprovação de governantes, ou os torna inelegíveis na próxima disputa nas urnas, mas no caso de Lula esse fator é apenas mais um componente de um mix pesado de desconfiança. E, principalmente, pouca esperança de que seja capaz de traçar rumos melhores.
ELEIÇÃO DIFICÍLIMA – Significa que Lula estaria fora do jogo? A confissão batizada de LDO evidencia que ele mesmo considera as eleições dificílimas – a ponto de deixar pior para si mesmo (na hipótese de sair vencedor) uma situação fiscal já pra lá de preocupante. Mas não, ele não está fora do jogo.
Seus adversários parecem confusos e sem grande capacidade de decisão no momento quanto à escolha de um nome para enfrentar Lula. Há um enorme potencial eleitoral nas forças de centro direita, que padecem até aqui da falta de qualquer tipo de direção central e, por consequência, de um rumo claro.
A escolha de seu nome por enquanto depende do humor de Jair Bolsonaro, e o que dizem as pesquisas sobre a popularidade de Lula.
O problema deste estorvo, aliado da burguesia cleptopatrimonialista, como escancarado pela Lava Jato, a tal “esquerda progressista”, cuja retroutopia situa-se em meados do Século passado, a Era da Máquina de Escrever, é que tem como superstição dogmática que riqueza cai do céu, logo a questão resume-se em destribuí-la.
Assim, na real, só pode causar déficit em nome de manter seus “programas sociais”, ou seja, comprar voto.
Programas sociais, cuno objetivo primevo é mantem um estenso lumpesinato , um “exército industrial de reserva”, para manter a mão- de-obra barata, tornando os pobres conformados com sua condição de apartado da produção e distribuição da riqueza, alienados e acríticos de sua situação, como se fora uma casta indiana.
Nem nos tempos dos governos de “direita” conseguia-se aplacar as revoltas populares como havia, por exemplo na Velha República. A burguesia cleptopatrimonialista chegou no paraíso pelas mãos dos “socialistas”.
Voltando ao tema, este estorvo, por onde passa quebra os cofres públicos. Dizendo que defende o povo, tem como consequência atochar no orifício terminal do aparelho digestivo da burguesia financista 1, 9 trilhões a casa ano. Com forte tendência de aumento acelerado.
Dá-se aos pobres um dedo mindinho de esmola e duas maozadas cheias de diheiro do povo pra burguesia.
Trata-se de uma forma escandalosa de transferência e concentração de riqueza. Aí, culpa-se o BC e tá tudo bem.
Parafraseando Darcy Ribeiro, esta é a esquerda que a burguesia adora.
Da última vez, dado que tinha um ministério menos ruim, Painho conseguiu segurar o bó a tempo de estourar no colo da Dilma (cruz credo!). Não só a bomba econômica, mas a da corrupção bilionária também.
Será que o Painho está disposto a segurar o tchum num próximo mandato, que só se daria com o aprofundamento da crise fiscal, tornado quase certa a quebradeira geral?
Mesma política econômica, mesma consequência. A propósito, desta vez o Painho, muito doido ou ignorante como sempre fora, resolveu colocar os manuais de Economia no Index Librorium Proibhitorum.
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/03/21/lula-diz-que-os-livros-de-economia-estao-superados-isso-faz-algum-sentido.ghtml
Precisamos nos conscientizar, todos nós brasileiros, que é urgente e criticamente necessário retirar do cenário nacional esses egomaníacos destruidores da nossa terra. Refiro-me a ambos os dois conjuntamente juntos – o Bobonaro , o Anarfa e seus compársas ávidos pela vida fácil ás custas do ´povo.
A humanidade passou por várias fases (agricultura, indústria e a atual que ainda está em progresso). O Brasil parece estar ainda na fase primitiva a julgar pela riqueza exportada e a ausencia de knowhow em tecnologia avançada.
Naõ estamos nos dando conta disso. Em breve voltaremos a ser conhecidos pela riqueza de prazeres mundanos para atrair turistas. Isso é coisa séria para o país e precisamos nos conscientizar disso e recomeçar a caminhada de braços dados pelo bem de todos com ou sem canção.
Para que se cesse todo ufanismo e engalobação governista, lembremos a situação de nosso páis, mantida e maximizda pela “esquerda progressista”:
– 107º lugar em corrupção, figruando entre os países mais corruptos do mundo,
– 51º lugar no ranking de Educação entre 58 países,
– 1,9 trilhão de juros da Dívida anualmente pra encher os bolsos “dazelites”
– 18ª posição no ranking da violência,
– 50º lugar em termos de inovação,
– 14º em desigualdade social,
– Justiça mais cara do mundo, embora estando no 80º lugar no Índice de Estado de Direito,
– Legislativo em segundo lugar na gastança e no patrimonialismo.
A charge, dele se tratando: “Com tesão”, de gastos!
Lula repete Dilma
Lula faz o que Dilma fez em 2013, quando jogou o ‘rombo orçamentário’ para 2015.
E o resultado todo mundo já conhece: reeleita em 2014, Dilma acabou empichada em 2016.
fhc 8 anos, molusco 8 anos, anta e temeroso 8 anos, molusco 1 ano e 4 meses. Isso dá um total de 25 anos e 4 meses que a esquerda governou, o que esses caras fizeram nesses anos para melhorar esse País. Os americanos criaram o plano Marshall em 1947 para reerguer a Europa, esse plano num período bem menor (1947-1951), reergueu a Europa.
O que esses caras fizeram nesse período para melhora o País?