
Associações são suspeitas de desviar R$ 6,3 bilhões
Pedro do Coutto
As recentes declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o ressarcimento às vítimas da fraude bilionária no Instituto Nacional do Seguro Social revelam não apenas a complexidade da operação que investiga 12 associações suspeitas de desviar R$ 6,3 bilhões, mas também um dilema fiscal cada vez mais presente na condução da política pública brasileira: como indenizar milhares de aposentados e pensionistas sem ampliar a pressão sobre o já comprometido orçamento federal.
Ontem, Haddad sinalizou que os valores bloqueados das associações investigadas poderiam ser utilizados para iniciar a reparação às vítimas. A fala sugere uma tentativa do governo de evitar o uso de recursos da União, num momento em que o equilíbrio fiscal é alvo de atenção do mercado e de tensões internas na Esplanada. “Quem tem que pagar a conta é quem cometeu a fraude”, afirmou o ministro, reforçando o caráter de responsabilização direta que o governo pretende adotar.
APORTE DE RECURSOS – No entanto, declarações complementares feitas pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, e pelo secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, indicam que a União poderá sim ter de aportar recursos caso os bens confiscados sejam insuficientes. A posição mais cautelosa de Tebet, que admite a possibilidade de complementação com dinheiro público, mostra uma articulação de governo ainda em curso e expõe as dificuldades práticas de recuperar, em tempo hábil, ativos suficientes para cobrir os prejuízos.
A dimensão do escândalo — que já provocou a saída do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto — também colocou em xeque os mecanismos de controle sobre entidades parceiras da administração pública. A investigação traz à tona a fragilidade do modelo de convênios e convoca uma discussão mais ampla sobre a supervisão de contratos com organizações da sociedade civil.
Ao mesmo tempo, a agenda econômica do governo enfrenta pressões adicionais. A taxa Selic, mantida em 14,75% pelo Banco Central, revela a continuidade de uma política monetária restritiva que busca conter a inflação. Questionado sobre a decisão da autoridade monetária, Haddad evitou confrontos, mas destacou a resiliência da economia brasileira diante do cenário internacional e demonstrou expectativa de uma inflação levemente abaixo das previsões atuais do mercado.
DESAFIOS – O caso do INSS ilustra o entrelaçamento entre crise institucional, desafios fiscais e política econômica. O governo, ao tentar equilibrar a responsabilização de entidades privadas com a proteção dos beneficiários lesados, caminha numa linha tênue entre a firmeza no combate à corrupção e a necessidade de garantir estabilidade orçamentária.
A condução do ressarcimento às vítimas da fraude no INSS será um teste decisivo para a credibilidade do governo em duas frentes: a eficácia no combate à corrupção institucionalizada e o compromisso com a responsabilidade fiscal. Embora a sinalização de uso dos bens das associações investigadas represente um esforço por justiça comedida, a possibilidade de utilização de recursos públicos reacende o debate sobre prioridades orçamentárias e a proteção de populações vulneráveis.
Mais do que reparar danos financeiros, o episódio exige uma resposta estrutural: reforçar mecanismos de controle sobre entidades conveniadas e estabelecer um precedente firme de que a conivência com práticas fraudulentas não encontrará complacência no setor público. O governo está diante de uma encruzilhada em que cada decisão terá repercussões políticas, econômicas e sociais de longo alcance.
Prezado CN
A frase ” As associações são suspeitas” é uma verdadeira afronta aos aposentados e pensionistas.
Os sabujos do consórcio de ladrões e traficantes PT/STF falam do assalto aos velhinhos, aleijados e incapazes do INSS como se o narco-ladrão, Lula da Silva, e o seu irmão, Frei Chico, não existissem.
Se as piniqueiras da Globo News, que limpam a mundiça das ratazanas petralhas, falarem que o desgoverno excluiu a família do Luladrão das investigações do INSS, será que o Pedro do Coutto vai despertar da sua cumplicidade?
Lula e os seus pelegos roubam o INSS e, pegos com a grana nas cuecas, mandam a conta do roumbo para o povo pagar.
O sr. PC disserta bem, mas insiste em pisar nas próprias cascas de bananas.
Um mestre da corrupção combater a dita cuja, só se for para eliminar a concorrência.
O verdadeiro enfrentamento ao roubo normatizado passa pela prisão dos criminosos e a permanência destes no xilindró. O que não acontece na Pindorama.
Torcedor é isso aí: por ele ninguém irá preso.
Lula e PT contra CPI para investigar roubo no INSS sugere “confissão de culpa”
Lula ficou sem reação, quando a Policia Federal revelou o espantoso roubo aos aposentados do INSS. Sequer conseguiu demitir o ministro enrolado. Mas se fixou no “culpado de sempre”: o antecessor. Logo surgiu a proposta de CPI e ele subiu nas tamancas, deu ordens ao PT para impedir a todo custo a instalação da comissão. A ordem de Lula e o desespero dos petistas foram interpretados como autêntica confissão de culpa: afinal, se “a culpa é do Bolsonaro”, eles nada teriam a temer.
CPI com amplo apoio
A “confissão de culpa” turbinou a CPI, que recebeu 270 assinaturas, bem mais que o necessário. Mas tinha Hugo Motta no meio do caminho.
Fonte: Cláudio Humberto – Diário do Poder
PS.: A Coluna do jornalista (de verdade) Cláudio Humberto, ainda destacou: “Utilidade de rabo preso.
Como a ordem de Lula era “CPI, nem pensar”, o “rabo preso” do presidente da Câmara ficou à mostra. Praticamente descartou a CPI.”
Complemento: quantos “rabo preso” devem ter no país? A falta de vergonha na cara sugere quase todos os parlamentares em todas as esperas de poder, incluindo quase todos os componentes do judiciário e executivo. O que sobra existe apenas para “justificar” a existência do Estado.
PS. 02: E continuou demolindo o desgoverno de plantão: “Culpado é quem mesmo?
O veto de Lula e do PT à CPI deixou intrigado o deputados como Nikolas Ferreira (PL-MG): “O culpado não era Bolsonaro?”, ironizou.”
PS. 03: pessoas muito bem informadas falam da quebradeira das Organizações Globo. Não confundir com os herdeiros que vão muito bem obrigado. Alguns (muitos) defendem a tese de “voltar para a caixinha” e começar a entender que tudo ficou muito evidente quando o apresentador e editor do jornal, William Bonner, definiu o espectador médio do noticiário como Homer Simpson, alguém com dificuldade para entender siglas e coisas mais “complexas”.
Tempos de glória e audiência cativa passaram. O povo, hoje, “Homer Simpson” para Bonner, quase em uníssono: o povo não é bobo! Abaixo a Rede Globo!
PS. 03: O Partido dos Trabalhadores produziu uma cartilha (mais gastos) para tentar refutar o vídeo de Nikolas Ferreira sobre a fraude no INSS.
Não seria melhor unir forças e devolver o dinheiro?
Nada, nada, não deu em nada mesmo.
Vídeo de Nikolas sobre INSS chega a 100 milhões de visualizações em 24h
Fonte:
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/video-nikolas-inss-24h/