Missão Impossível! Gleisi tenta atrair líderes evangélicos para apoiar Lula

Lula diz ser “mais factível” que STF regule redes, e não o Congresso |  Metrópoles

Lula rejeitado por 61% dos evangélico, dizem as pesquisas

Jeniffer Gularte
O Globo

Em nova ofensiva do governo para se aproximar do público evangélico, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, passou a liderar a estratégia do Palácio do Planalto para dialogar com o setor.

Principal articuladora política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra tem promovido encontros com lideranças religiosas e elabora um cronograma de reuniões com ministros do governo e pastores.

ALTA REJEIÇÃO – Lula tem rejeição de 61% nesse público, de acordo com Datafolha de 14 de junho. O mesmo levantamento mostra que 25% rejeitam o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em uma das conversas, Gleisi recebeu um documento de pastores considerados “progressistas” com uma série de demandas e sugestões de conduta para o governo. O objetivo é tentar quebrar resistências e diminuir a rejeição do presidente até o pleito de 2026, quando pretende disputar a reeleição.

Esses religiosos têm insistido na importância de um encontro de Lula com lideranças evangélicas. Também defendem que a gestão petista deve apostar em anúncios de ações do governo voltados à família e ter uma assessoria especializada em evangélicos. A ideia é ter uma espécie de secretaria para assuntos religiosos, que pudesse, inclusive, avaliar riscos na comunicação do governo.

SEM DEFINIÇÃO – O Palácio do Planalto ainda não se comprometeu com esses pedidos, mas as lideranças consideram que as demandas estão na mesa para serem aprofundadas. Procurada, Gleisi não quis se manifestar.

Outro ponto considerado chave para o governo conseguir avançar nessa aproximação, segundo as conversas, é não se envolver em disputas políticas com pastores considerados adversários do governo. Isso porque é preciso reconhecer a autonomia do público e tentar uma abordagem direta com os fiéis.

A coordenadora da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, Nilza Valéria Zacharias, que participou da conversa com a ministra, afirma que é um equívoco achar que há uma figura hierárquica central que represente um campo tão diverso. “É importante que o diálogo seja feito a partir da massa evangélica e não apenas com seus líderes”.

EM CRESCIMENTO – O Censo Demográfico de 2022 revelou que a população evangélica no Brasil atingiu 26,9% da população, o que equivale a mais de 47 milhões de pessoas. Este número representa um crescimento em relação ao censo anterior, mas com um ritmo menor em comparação com os censos anteriores.

O calendário de encontro dos ministros de Lula com pastores está sendo montado pela equipe de Gleisi. Evangélico, o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, é um dos principais interlocutores de governo com esse segmento e já tem sido escalado para as cerimônias mais importantes e receber pessoas ligada às igrejas. Messias representou o governo, na quinta-feira, na edição paulista da Marcha para Jesus. Lula divulgou uma carta enaltecendo o evento.

Na quinta-feira, na edição paulista da Marcha Para Jesus, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cotado para disputar a eleição presidencial de 2026, foi um dos protagonistas. O ex-ministro de Bolsonaro chegou a posar para fotos com a bandeira de Israel, país em guerra com o Irã e na Faixa de Gaza, e a cantar um louvor ao lado de pastores.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Aproximar Lula dos evangélicos é missão impossível sem Tom Cruise. (C.N.)

7 thoughts on “Missão Impossível! Gleisi tenta atrair líderes evangélicos para apoiar Lula

  1. Lula sofre um cerco no Congresso

    Lula resolveu enfrentar o Centrão em relação à política tributária porque se sentiu muito acuado e já se deu conta de que os “companheiros de viagem” desembarcaram de seu projeto de reeleição. Desde quando seus principais líderes declinaram de participar do governo.

    Foram os casos, por exemplo, dos ex-presidentes do Senado Rodrigo Pacheco e da Câmara, Arthur Lira, que mantêm distância regulamentar do governo.

    Havia uma possibilidade de ampliação da coalizão de governo, com a incorporação de lideranças que fossem maiores do que os ministérios que deveriam ocupar, mas os resultados eleitorais de 2024 consolidaram a fragilidade dos partidos de esquerda e fortaleceram os partidos do Centrão.

    Indagado se assumiria o cargo, um cacique disse: “De jeito nenhum, vou ficar como bigode”. Como assim? “Na boca, porém, do lado de fora”.

    Essa é a posição dos caciques do Centrão em relação ao governo Lula, entre os quais Gilberto Kassab, secretário da Casa Civil daquele que pode ser o principal adversário de Lula nas eleições, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

    Nas últimas semanas, Lula sofreu um cerco no Congresso, que somente não é de aniquilamento porque outras variáveis influenciam o comportamento coletivo e individual dos líderes do Centrão.

    A maioria quer ver o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível e enfraquecido eleitoralmente. Embora tenha participado da base de apoio de Bolsonaro, não aderiu à tentativa de golpe de 8 de Janeiro.

    Onde está o grande problema de Lula com os políticos do Centrão? Nos lobbies poderosos do agronegócio, do mercado financeiro, do mercado de imobiliário e das bets, da indústria de armas e segurança, inclusive israelenses, e dos evangélicos.

    No país, a desaprovação da gestão Lula atingiu 57%, mantendo a tendência de alta das pesquisas anteriores. Diante desse cenário, Lula não pode contar com o Congresso.

    Sua única alternativa é apostar na empatia com os mais pobres, que sempre foi o seu grande ativo eleitoral. Para isso, turbinou os programas de transferência de renda. É o que lhe restou. Será que vai dar certo?

    Fonte: Correio Braziliense, Governo, 22/06/2025 – 08:31 Por Luiz Carlos Azedo

  2. A verdade é clara para se ver: para esses corruptos não existe nem mim e nem vocè!

    Proletariados e religiosos de todo o Brasil, uni-vos!
    Votem contra Bolsonaro e PT!

  3. Nada como ser um analfabeto, bêbado e senil. Quem viu os dois vexames do Lula, o primeiro em Paris e o segundo na reunião do G7 entende porque é preciso enterrar o cadáver insepulto. O Lula vai terminar o mandato, de quatro anos, sem ao menos ter começado a governar.

  4. NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Aproximar Lula dos evangélicos é missão impossível sem Tom Cruise. (C.N.)

    Sr. Newton

    O Narco-Misógino X9 vai chamar o Tom Cruzes….

    aquele abraço

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