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Bolsonaro exibiu tornozeleira eletrônica ao lado de aliados
Pedro do Coutto
A mais recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, que impõe ao ex-presidente Jair Bolsonaro a proibição de se manifestar — ainda que indiretamente — nas redes sociais de terceiros, configura-se em um paradoxo jurídico e político de difícil equação.
A medida, que integra o conjunto de cautelares a que Bolsonaro está submetido por decisão do Supremo Tribunal Federal, mira não apenas o conteúdo direto das suas falas, mas a instrumentalização de sua imagem e discurso como ferramenta de agitação política. Ainda assim, levanta uma questão inevitável: como se pode exigir de um indivíduo, ainda que réu, o controle sobre o que terceiros publicam em redes sociais?
SEM CONTROLE – O dilema é evidente. Em tempos de redes hiperconectadas, algoritmos velozes e milhares de perfis de apoio — muitos automatizados —, impedir menções, reproduções ou mesmo manifestações de solidariedade a figuras públicas é, na prática, impossível. Nenhum cidadão — muito menos um ex-chefe de Estado — tem o poder de conter o que outros postam a seu respeito.
A decisão judicial, nesse aspecto, parece colidir com a própria arquitetura das plataformas digitais e o princípio básico da liberdade de expressão (inclusive alheia). No entanto, essa impossibilidade fática não significa que a decisão seja inócua ou meramente simbólica. Há, sim, um núcleo de obrigação que Bolsonaro deve observar.
O que se espera do ex-presidente, dentro do escopo das medidas cautelares, não é que censure simpatizantes ou apague menções, mas que se abstenha de provocar, incentivar ou articular situações que deliberadamente gerem exposição midiática e burlem o espírito da ordem judicial. Foi exatamente o que ele não fez.
ENCENAÇÃO – O evento ruidoso no Congresso, marcado pela exibição proposital da tornozeleira eletrônica, é prova cabal disso. Trata-se de uma encenação política cuidadosamente construída, que não viola a cautelar em termos estritos, mas esgarça sua intenção até o limite do deboche.
Ao transformar a medida judicial em espetáculo, Bolsonaro cria uma narrativa de perseguição e vitimização. Sua aparição em Brasília, cercado por aliados e com um aparato midiático digno de campanha eleitoral, não passou despercebida: viralizou nas redes, estampou capas e voltou a inflamar sua base. Nesse gesto calculado, o ex-presidente não apenas se comunica com o público — ainda que sem falar —, mas desafia a autoridade judicial e sinaliza que continuará tensionando os limites institucionais.
O STF, por sua vez, não pode se dar ao luxo de agir com hesitação. Se a Corte tolerar esse tipo de desobediência disfarçada, abrirá precedente perigoso para outros réus que desejem transformar medidas cautelares em palcos de autopromoção política. A resposta precisa ser firme, proporcional e juridicamente consistente. Não para calar o ex-presidente — o que seria inconstitucional —, mas para garantir que o processo penal não seja ridicularizado nem manipulado por quem dele tenta fazer trampolim político.
SUBVERSÃO – A democracia impõe limites. A liberdade de expressão, mesmo ampla, não pode ser usada como escudo para subversão da ordem legal. Bolsonaro não está sendo impedido de existir no debate público, mas sim de instrumentalizar sua condição de réu para alimentar uma máquina de mobilização que ameaça a estabilidade institucional. Não se trata de censura, mas de contenção legal — medida legítima diante de um investigado que, reiteradamente, testa os limites da legalidade.
Se deseja se defender, que o faça nos autos. Se deseja se expressar, que aguarde o fim dos processos. Mas enquanto vestir a condição de réu, Bolsonaro terá que aprender o que tantos brasileiros humildes já sabem: ordem judicial se cumpre. E com silêncio, se for o caso.
Campolongo…
Atacando trabalhadores pobres que andam de ônibus por São Paulo para “salvar o Brasil”.
30 anos de mamata.
Vai entender…
Quem é o funcionário público envolvido em ataques a ônibus em SP
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/quem-e-o-funcionario-publico-envolvido-em-ataques-a-onibus-em-sp,c6d61602881129f8f8db8b74b39bce5eg7z85r74.html?utm_source=clipboard
Para Barba, empresários devem se virar com a tarifação
Incompetente e inoperante, Barba falou – descaradamente – para que, os empresários atingidos pela taxação trumpista, se virem por contra própria.
– Eles (é que) precisam conversar “com os seus contrapartes nos EUA”, disse Barba, se quiserem obviamente evitar o ‘bloqueio’ da exportação de seus produtos para o mercado americano, a partir de 1º de agosto.
Fonte: O Globo, Economia, 21/07/2025 19h58 Por Jeniffer Gularte
Barba expõe sua irrelevância interna e externa ao ‘tirar o corpo’ fora nesta fase tão grave da crise provocada pela tarifaço trumpista de 50%.
“Não espere que a solução venha do governo. O governo é o problema.” (Ronald Reagan)
Em “1984”, George Orwell explora a liberdade de forma crítica, mostrando uma sociedade onde a liberdade individual é quase inexistente e o governo controla todos os aspectos da vida dos cidadãos, incluindo seus pensamentos. O livro destaca os perigos do totalitarismo e do controle estatal sobre a informação, a linguagem e a própria capacidade de pensar.
Caso Lula 01
No caso de Lula, Zanin chamou tornozeleira de “indigna”. Ágil para convocar nesta sexta (18) sessão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que referendou a tornozeleira eletrônica imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o ministro Cristiano Zanin, que preside o colegiado, defendeu que o Estado não poderia obrigar Lula, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, a usar o aparelho. Em 2019, ainda advogado do petista, Zanin declarou à Folha: “Na minha visão, Lula tem o direito de recusar a usar tornozeleira”. (Coluna Cláudio Humberto, 19/07/2025)
Caso Lula 02:
Pedido de tornozeleira para Lula levou 1.102 dias. Chama atenção a agilidade de tramitação dos processos envolvendo o Lula, ou falta dela, em comparação com as rapidíssimas decisões contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido de tornozeleira eletrônica para Lula, por exemplo, só ocorreu 1.102 dias após o então juiz da Lava Jato Sérgio Moro aceitar a denúncia contra o petista, que até foi condenado e cumpriu pena na bandalheira da Petrobras. Com Bolsonaro, o Supremo Tribunal Federal levou apenas 53 dias. (Coluna Cláudio Humberto, 20/07/2025)
Caso Lula 03:
Tudo estranho
A tornozeleira para Bolsonaro ocorre em um processo que ele nem mesmo é o principal envolvido, mas sim o filho Eduardo Bolsonaro. (Coluna Cláudio Humberto, 20/07/2025)
Curtinhas
(Relembre frases mais polêmicas de Lula durante anos de mandato)
PS.:
“A polícia só bate em quem tem que bater” – Em discurso no mês de outubro de 2010.
PS. 02:
“Nunca fiz concessão política. Faço acordo… Se Jesus viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria que chamar Judas para fazer coalizão – Em 2009, ao ser questionado sobre suas relações com aliados como José Sarney, Fernando Collor e Renan Calheiros.
PS. 03:
“Quero que vocês saibam que eu não troco a minha dignidade pela minha liberdade. Eu não vou pôr minha tornozeleira porque não sou pombo-correio e não vou para minha casa porque não é prisão”, afirmou em cerimônia para assinatura do contrato de ampliação da frota naval da Petrobras e Transpetro, em Rio Grande (RS).
PS. 04:
Lula diz que não aceitou usar tornozeleira porque não é pombo-correio.
Declaração acontece dias após ex-ministro da Comunicação, Paulo Pimenta, pedir à PGR para que Bolsonaro use o equipamento.
(CNN, 24/02/2025)
Mais um artigo inútil. Até quando a Tribuna vai atender aos amigos que nada acrescentam?
Sr. Pedro
Não escapa mais nada nesta Terra Devastada pelo Maior Ladrão que o Mundo já viu…
Os comunas estão comunistando até faróis de carros…
Veja a que ponto chegamos….
Preço alto: após carros de luxo, até VW Fusca vira alvo de furtos de faróis…
https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2025/07/23/roubo-de-farois-fusca-vira-novo-alvo-dos-bandidos-de-olho-em-pecas-caras.htm?cmpid=copiaecola
Sr. Newton
Será que o Sindicato do Crime com seus pelegos bandidos estão tocando o terror na população..?
Quem é o funcionário público envolvido em ataques a ônibus em SP
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/quem-e-o-funcionario-publico-envolvido-em-ataques-a-onibus-em-sp,c6d61602881129f8f8db8b74b39bce5eg7z85r74.html?utm_source=clipboard
HA!HA!HA!Ha
Agora..?
Covardão não assinou a CPI da Toga Suja, agora vem com essa conversinha fiada….
Flávio pede impeachment de Moraes por censura a Bolsonaro
Senador acusa ministro do STF de perseguição ideológica ao impor cautelares ao pai Jair e ao irmão Eduardo
Caso o Brasil fosse um país minimamente ” sério ” , já teria dado um basta e fim nessa sanha ” subversiva e criminosa ” de Jair Messias Bolsonaro , seus familiares e seus comparsas , prende-os ou até mesmo matando-os , assim como eles pretendiam fazer caso a intentona golpista 07/01/2023 no Brasil fosse bem sucedida , uma vez que continuam debochando do país e de suas instituições , com o agravante de que se uniram a governos estrangeiros para desestabilizar o Brasil , provocando ” convulsões ” na sociedade Brasileira , seu sonho de consumo desde que assumira o governo .
Fosse eu o Bolsonaro, para agradar ao Pedro do Coutto e ao psicopata Xanpinha do STF, andaria em público de bermuda e com uma faixa preta amarrada na boca.
Tudo que Bolsonaro faz, é para dar Like nas redes sociais.
Ele nunca foi amante da liberdade de expressão, pelo contrário, sempre apoiou a Ditadura Militar. Só criticou o movimento de 1964, porque matou muito pouco.
Tenho até vergonha e asco, disso tudo. Difícil de acreditar, mas, foi dito por ele.
Liberdade de expressão é só para ele.
Lugar comum.
Deu no Diário do Poder
Criminosos liberados
Pergunta de Nikolas Ferreira (PL-MG): “O que há em comum entre Suzane von Richthofen, Beira-Mar, Xampinha, Marcola e Lula?” E arrematou: “Todos deram entrevista na cadeia, presos, criminosos”.
Mais uma.
É de família
Depois de passar vergonha com a mentira de que o Brasil é explorado pelos Estados Unidos há 500 anos, uma neta de Lula foi corrigida pelo vereador Rubinho Nunes (União-SP): os EUA só existem há 249 anos.