Denúncia do Brasil à OMC serve de munição de festim e não preocupa Trump

Trump reiterates call for Canada to become 51st US state | RBC-Ukraine

Trump está pouco ligando para as críticas feitas na OMC

Josias de Souza
do UOL

A crítica feita pelo Brasil contra a sanção de Trump na OMC tem a mesma relevância de um cartucho de festim num filme de bangue-bangue. É munição cenográfica. Tem relevância meramente simbólica. Do ponto de vista prático, não fere o adversário.

Na hipótese de formalizar a abertura de uma controvérsia com os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio, o Brasil estará condenado à vitória. As violações são flagrantes. O vocábulo “condenado” se aplica ao caso porque, paradoxalmente, o triunfo teria efeito nulo.

SEGUNDA INSTÂNCIA – Pelas regras da OMC, um país derrotado numa disputa comercial pode recorrer ao órgão de apelação, uma segunda instância da entidade. O diabo é que Trump se recusa, desde o primeiro mandato, a indicar representantes para esse órgão. Com a composição incompleta, a instância de apelação não tem como encerrar as pendências.

De resto, uma eventual derrota dos Estados Unidos na OMC não teria caráter vinculante. Significa dizer que Trump só daria o braço a torcer se quisesse. A vitória do Brasil teria efeito meramente político. Funcionaria como uma espécie de salvo-conduto para retaliar Trump sem culpa, enrolado na bandeira do multilateralismo.

4 thoughts on “Denúncia do Brasil à OMC serve de munição de festim e não preocupa Trump

  1. É mais fácil a OMC penalizar o Brasil do que ao Trump. O governo Lula o qual ainda não começou vai terminar de forma humilhante para ele e para o nosso país.

  2. Sr. Newton

    Pagamos trilhões em impostos para o Casal Marginal e seus faccionados fazerem orgias nos Hóteis de Luxo em Paris…..

    Hóteis em Havana nem pensar……

    Ah, já ia esquecendo, nesses trilhões pode ter certeza que os comunas levaram muita grana no bolso ou nas cuecas…..

    “…Receita arrecadou R$ 1,44 trilhão no 1º semestre, recorde em 30 anos… “..

    “Um dia a casa cai”…

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