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Empresas de ‘inovação tecnológica’ operavam para criminosos
Pedro do Coutto
A revelação de que fintechs movimentaram cerca de R$ 28 bilhões de facções criminosas em seis anos escancara uma das mais sofisticadas engrenagens de lavagem de dinheiro já identificadas no Brasil. Segundo investigações divulgadas neste domingo pelo O O Globo, organizações como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho têm se aproveitado da expansão acelerada dos serviços financeiros digitais para lavar fortunas, escapando do controle do Estado e criando uma economia paralela altamente estruturada.
O uso de contas “gráficas”, contas “bolsão” e empresas de fachada transformou parte do sistema de fintechs em uma verdadeira lavanderia do crime organizado, operando à margem dos principais mecanismos de controle, muitas vezes com a anuência ou omissão de agentes reguladores e parceiros bancários.
IDENTIFICAÇÃO – Esses mecanismos são engenhosos. As contas gráficas, por exemplo, são abertas em nome da própria fintech e hospedadas em bancos autorizados, mas não aparecem vinculadas ao CPF do usuário final, dificultando a identificação de quem movimenta o dinheiro. Já as contas bolsão concentram depósitos de múltiplos clientes em um único local, com o detalhamento das operações restrito ao sistema interno da empresa.
Isso inviabiliza qualquer rastreamento por parte do Banco Central, da Receita ou do Coaf. E, para completar, há a criação de CNPJs laranjas, empresas simuladas e até plataformas contábeis clandestinas que servem como disfarce para a origem ilícita do dinheiro. Em um caso exemplar, duas fintechs — a 2GO Bank e a Invbank — movimentaram, juntas, R$ 6 bilhões em um único ano a partir de transações ligadas ao PCC.
A fragilidade institucional contribuiu decisivamente para a expansão desse modelo criminoso. Apesar da explosão no número de comunicações de operações suspeitas ao Coaf — um aumento de mais de 700% na última década — o quadro de analistas permanece inalterado: são apenas 93 servidores, cada um responsável por mais de 27 mil casos por ano. É humanamente impossível garantir uma análise eficaz diante desse volume. Além disso, das 1.592 fintechs operando no país, apenas 334 estão sob regulação direta do Banco Central. Isso significa que cerca de 80% dessas empresas atuam sem supervisão efetiva, criando um vácuo legal onde o crime floresce.
INVESTIGAÇÕES – Outro fator preocupante é a infiltração direta de agentes de segurança e ex-policiais na criação ou operação de fintechs ligadas ao crime. Casos já investigados mostram que parte dessas empresas de fachada foram criadas por ex-agentes, o que sugere um grau alarmante de contaminação institucional e uso do know-how estatal em benefício do crime organizado. O sistema, assim, torna-se refém da própria estrutura que deveria protegê-lo. Isso revela uma cultura de complacência — ou, no mínimo, de omissão — no combate ao crime financeiro.
Para enfrentar esse problema, é preciso agir em múltiplas frentes. Em primeiro lugar, o Coaf precisa ser fortalecido com contratações imediatas, capacitação técnica contínua e autonomia real. O uso de inteligência artificial para mapear padrões atípicos de movimentação financeira deve ser incorporado urgentemente. Em paralelo, o Banco Central precisa ampliar sua atuação e incluir todas as fintechs sob sua alçada regulatória, independentemente do porte.
FISCALIZAÇÃO – Não é aceitável que empresas que movimentam bilhões operem sem qualquer tipo de fiscalização formal. Também é fundamental implementar regras mais rígidas de identificação dos beneficiários finais, exigindo que todas as contas sejam rastreáveis, inclusive as internas das fintechs. Isso implicaria, por exemplo, acabar com a figura das contas bolsão como estão hoje estruturadas.
Além das medidas técnicas e regulatórias, é necessário criar um ambiente de cooperação institucional entre Polícia Federal, Receita, Ministério Público, Banco Central e o próprio Coaf. Investigações conjuntas, com trocas de dados em tempo real e atuação coordenada, são essenciais para desmontar essas redes. Em nível internacional, o Brasil deve firmar acordos de compartilhamento de informações com países onde o dinheiro também circula — como Paraguai, Argentina, Holanda e China — já que o rastro digital do dinheiro do crime não conhece fronteiras.
Por fim, é fundamental aplicar sanções exemplares às fintechs que forem comprovadamente coniventes ou negligentes. Empresas que operam como lavanderias do crime devem ser descredenciadas e seus dirigentes responsabilizados penalmente. Da mesma forma, os bancos que servem como instituições de apoio a essas operações — mesmo que aleguem ignorância — devem ser investigados e, se necessário, punidos.
SOFISTICAÇÃO – O que se vê, portanto, é uma nova face do crime organizado: mais sofisticada, digitalizada e estruturada. A tecnologia que poderia democratizar o acesso ao sistema financeiro acabou se tornando, também, um instrumento de opacidade e blindagem para atividades criminosas.
Sem uma reação institucional rápida, coordenada e corajosa, o risco é que esse modelo se consolide e torne o Brasil um laboratório global da lavagem digital. É urgente restaurar a credibilidade do sistema financeiro e mostrar que a inovação, por mais ágil que seja, não pode estar acima da lei.
A lavagem da grana podre do narcotráfico e do terrorismo, facilitada pelo cartel PT-STF, já está sob a investigação do Tio Sam. De acordo com os senadores turistas, ela tem o potencial de uma bomba nuclear de 50 megatons. Os traficantes Luladrão e Xandão do PCC que se cuidem, o parça Maduro e sua gangue já estão com a cabeça a prêmio.
Qual a dúvida do Pedro do Coutto? As facções criminosas fazem parte do governo Lula e são protegidas pelo STF.
1) A bandeira brasileira tem 4cores, sugestão: o verde e amarelo ficam com a direita…
2) E o azul e branco com a esquerda…
3) E acabamos a briga…
Se fosse só a divisão das cores, seria fácil. Mas como entregar alguma coisa para a maior facção criminosa do Brasil, chamada PT?
Enquanto isso, como ficam os admiradores da figura do país vizinho? Vai ver que querem o mesmo aqui, em nome do “mercado”.
https://www.laprensa.com.ar/Piden-que-se-declare-una-emergencia-alimentaria-sanitaria-y-habitacional-para-los-jubilados-562582.note.aspx
Cai a Cantanhede, Cai a Daniela …
Expurgo do Regime…..
Eu avisei…
Tornozeleira e bloqueio de salário ? Que f.d.p !!!
Estou torcendo pra aparecer um parlamentar que se recuse a cumprir essas ordens tresloucadas do psicopata Xandão do PCC.