
Charge do Baggi (instagram.com/falabobaggi)
Pedro do Coutto
O caso de São Paulo em 2024 é ilustrativo: R$ 81 milhões foram destinados a eventos esportivos, quatro vezes mais do que à Saúde e muito acima do que se investiu em Educação. O futebol, com seu apelo emocional e sua capacidade de reunir multidões, se torna um palanque natural para parlamentares em ano eleitoral. A presença em eventos, a entrega de uniformes e até o simples ato de “aparecer” ao lado da comunidade esportiva geram dividendos eleitorais difíceis de mensurar, mas politicamente valiosos.
Por outro lado, há iniciativas positivas, como em Aracaju, onde mais de R$ 4,6 milhões foram destinados a escolinhas de futebol na periferia, com foco em inclusão social e cidadania. Nesses casos, o esporte serve como ponte para oportunidades, disciplina e engajamento comunitário. O problema é que, ao lado dessas boas práticas, proliferam casos em que a justificativa social é apenas retórica.
DILEMA – Essa tensão revela um dilema estrutural: o mesmo instrumento que pode ser motor de transformação pode também se tornar ferramenta de marketing político. Quando o interesse eleitoral se sobrepõe ao coletivo, o potencial de impacto real se perde. A consequência é um ciclo vicioso onde a população deixa de confiar na destinação dessas verbas e o mecanismo se enfraquece.
O desafio não é apenas fiscalizar, mas estabelecer critérios e métricas que garantam que cada real destinado cumpra uma função social concreta e mensurável. O esporte, especialmente o futebol, não pode ser apenas uma vitrine eleitoral; precisa ser um caminho consistente para inclusão e desenvolvimento. Caso contrário, as emendas parlamentares continuarão marcando gols, mas apenas no placar político de quem as destina.
Gols, em LOCUPLETOS “frangueiros”(deixam passar tudo)!
Licença…
1) Poucos sabem… após a Abolição da Escravatura. trabalhadores chineses aportaram no RJ para trabalharem na Lavoura e no Comércio… começou aí o culto a Kwan Yin, “deusa” budista da Misericordia… em nosso Torrão Pátrio… tem um livro da Unicamp que estuda isso…
2) Falando nisso, o Brasil 247 e o Global Times firmaram parceria diária, o online daqui com o online da China… ambos terão colunas fixas…
2+4+7 = 13.
Uma simples coincidência ou faz parte da Assessoria de Comunicação do Partideco das Trevas..?
As Emendas Parlamentares, são o maior ralo de desperdício de dinheiro público, jamais visto na história da República, aquela que nunca foi a dos nossos sonhos.
Os deputados e senadores, se tornaram lobistas dessa farra do boi , das Emendas Parlamentares.
O pior de tudo, é o dinheiro público que liberado, não chega ao destinatário e quando chega, tem aquela comissão draconiana e similar as machadinhas.
A coisa é tão boa, que deputados e senadores, toleram que xinguem a mãe deles, mas, viram feras feridas, quando Flávio Dino o ministro do STF, suspende os repasses das Emendas, por falta de transparência.
Por isso, deputados e senadores, querem ver o Diabo a dar de cara com Dino, e toleram até Alexandre de Morais.
Mecheu no bolso, mecheu com tudo.