
Charge do Laerte (Arquivo do Google)
Pedro do Coutto
O avanço do crime organizado sobre o sistema financeiro formal é um fenômeno que merece atenção imediata, não apenas das autoridades, mas de toda a sociedade. O caso mais recente envolvendo o Primeiro Comando da Capital (PCC), revelado em entrevista do promotor Lincoln Gakiya ao jornal O Globo, evidencia como o narcotráfico tem se sofisticado a ponto de se infiltrar em segmentos do mercado financeiro, aproveitando-se da fragilidade regulatória de certas áreas, como as fintechs, para lavar dinheiro e ampliar sua influência.
Essa conexão representa uma ameaça de grandes proporções: de um lado, a brutalidade do crime; do outro, a sofisticação do universo financeiro. Quando esses dois mundos se encontram, o resultado é devastador para a economia e para a democracia.
ENGRENAGEM – A recente operação que prendeu pessoas ligadas ao mercado financeiro por suspeita de colaborar com o PCC é um exemplo concreto de como essa engrenagem criminosa opera. Não se trata apenas de transações ocultas, mas da criação de estruturas capazes de dar aparência de legalidade a recursos ilícitos, minando a confiança em instituições reguladas e afastando investimentos legítimos.
Como destacou o promotor Gakiya, é mais fácil dizer em qual setor o PCC ainda não atua do que mapear sua presença. Essa capilaridade reforça o caráter camaleônico da facção, que se adapta e se expande onde encontra brechas.
O perigo não está restrito ao desvio de recursos. Ele se manifesta também na erosão das regras regulatórias, na concorrência desleal com empresas que atuam dentro da legalidade e no enfraquecimento do próprio Estado, que perde espaço de controle. Ao se infiltrar em instituições financeiras e até em estruturas do Estado, o crime organizado cria uma rede de proteção que dificulta investigações e amplia a sensação de impunidade.
RELEVÂNCIA – É nesse ponto que o trabalho de promotores como Lincoln Gakiya ganha ainda mais relevância. Vivendo sob escolta há anos, ele simboliza a linha de frente contra uma ameaça que já ultrapassa os limites do sistema prisional e do tráfico de drogas. É preciso reconhecer também que essa aliança entre crime e finanças não ocorre de forma isolada: ela dialoga com a fragilidade das instituições políticas e com a dificuldade de o país estruturar políticas públicas duradouras para prevenção e repressão qualificada.
Em um cenário em que o Estado é constantemente pressionado por crises orçamentárias e instabilidades políticas, o crime organizado se aproveita do vácuo para expandir seu poder. Não é apenas uma disputa por dinheiro, mas uma batalha pela própria governança, já que, ao se infiltrar em setores formais da economia, o PCC e outras facções passam a disputar espaço de poder com o próprio Estado, corrompendo servidores, comprando decisões e interferindo em políticas estratégicas.
ESTRATÉGIAS – Se o crime encontra no mercado financeiro a sofisticação que não produz por si mesmo, cabe ao Estado responder com estratégias igualmente complexas e articuladas. Reforçar a regulação sobre fintechs, ampliar a cooperação entre polícias, Ministério Público e órgãos financeiros, além de proteger investigadores que enfrentam essa rede, são passos fundamentais.
É igualmente urgente investir em inteligência financeira, rastreamento internacional de ativos e cooperação com organismos multilaterais, pois o crime organizado, cada vez mais globalizado, não respeita fronteiras. A operação recente mostra que é possível desarticular parte da engrenagem, mas também deixa claro que o enfrentamento precisa ser contínuo. Afinal, a aliança entre narcotráfico e mundo financeiro não é apenas um risco: é um projeto em curso que ameaça corroer os pilares da democracia e a confiança na economia formal.
“É muito difícil dimensionar em que negócios o PCC está. É mais fácil dizer em qual ramo da economia ele não está.”
(Lincoln Gakiya, promotor de Justiça, o principal nome do país no combate ao Primeiro Comando da Capital, PCC)
Metrópoles, Frase do Dia, 30/08/2025 07:01 Por Guga Noblat
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Lula manda recado para Nikolas Ferreira:
“Tem um deputado que fez uma campanha contra a mudança que a Receita Federal propôs, e agora está provado que o que ele estava fazendo era defender o crime organizado. E nós não vamos dar trégua”
Metrópoles, 29/08/2025 12:17 Por Redação
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É preciso ORGANIZAR o combate ao crime no Brasil. Porque, no país, o crime é ORGANIZADO, dizem.
Ainda tem gente que acredita que o Marcola é o chefe do PC²
A doença americana assola o Brasil com esses zumbis sem cérebro que associa da promoção do Supermercado Guanabara a marca de preservativo como sendo uma luta entre esquerda x direita. Há muito tempo se sabe que o mercado financeiro sempre teve uma ala de mãos dadas com o crime organizado. O PCC é uma das maiores industriais do mundo, movimentam bilhões. Não precisa ser gênio, Batman ou Mãe Diná para saber que por trás do PCC existem empresas, políticos e principalmente poderosos e o establishment americano.
Qual é o maior narcoestado do mundo?
Os EUA
Os EUA consomem mais de 1/3 de toda a cocaína produzida no mundo. Fora as outras drogas que correm o seu povo como fentanil e etc. Quando começou o movimento negro, luta pelos direitos civis e etc… Os EUA passaram a disseminar a droga que foi amplamente consumida durante a guerra do Vietnam. Uma população drogada e um povo controlado.
Os EUA nunca se preocuparam com o seu povo, de 1960 até os dias atuais a classe média está sendo reduzida pela metade. O povo não tem saúde, não tem educação e hoje mais de 50 milhões nem casa possuem para morar. O PCC é uma experiencia feita aos moldes da guerra do ópio na China. A América Latina produz a matéria prima das drogas que é consumida em larda escala aqui, nos EUA e Europa. Usaram o ópio para a China alienar a sua população e viciando e tornando uma nação de zumbis. China vivei o século da vergonha com fome, doenças e morte.
O mesmo acontece conosco e o PCC é apenas um rótulo pois quem manda é o establishment americano. Quem acha que americano é bonzinho e luta pela democracia e paz no mundo, deveria estudar história. Nos últimos cem anos, os EUA é o país que mais influenciou, matou, saqueou e destruiu nações no mundo.
Além da droga, os EUA forçam o consumo de que o mundo é bipolar e existe somente a esquerda x direita. Que nos devemos seguir a cartilha do neoliberalismo apesar deles mesmos não fazerem isso (vide empossamento de parte de Intel que o governo dos EUA fez). Que o Brasil não vai dar certo, que devemos brigar eternamente, etc … etc,,, etc…
Com os 50 anos da ocupação de Saigon e da humilhante vitória do Vietnã do Norte.
Com os quase cinco anos da entrega do Afeganistão ao mesmo Talibã e à Al Qaeda do 11 de setembro de 2001.
Alguém acredita em combate desses Estados pós-modernos ao crime organizado?
A guerra é uma indüstria da morte.
E nós vivemos nesse inferno, no meio do fogo cruzado, sem cruzeiro e muito real.
Pois é; mas quem se acovardou e recuou foi o lula.
Recomendo assistir :
PCC e Faria Lima, DREX, PIX e a sua Liberdade, O Mito da Austeridade Fiscal – JK Cast #235
Por : José Kobori
https://www.youtube.com/watch?v=MAlHsGuBGdg
Há “dendos”, em:
https://www.oevento.pt/2019/08/05/bf-centros-de-poder-que-negoceiam-o-governo-mundial/
Complementos, em:
https://www.oevento.pt/2018/08/07/benjamin-fulford-sociedades-secretas-servicos-secretos-e-religioes-o-atual-equilibrio-do-poder-06-08-2018/
esqueceu de colocar nessa aliança, nossa justiça é alguns politicos
Tal como Rubens Ricúpero:
“Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que é ruim, esconde”
O Capital caminha na rota do dinheiro
Não há escrúpulos nessa areia movediça. Os senhores capitalistas , desprezam a ética e suas consciências.
O crime é organizado sabe disso e entra com suas garras nos Fundos nas Criptomoedas, no Pix nas fraudes de todo tipo.
O Estado perdeu a capacidade de fiscalizar e punir, porque está infestado de representantes do que há de pior na elite brasileira.
No final das contas, quando são presos, o Congresso se apresenta para Anistiar, tem a Liberdade Condicional, Sursis, prisão domiciliar, redução de pena.
Os criminosos já perceberam, que o crime compensa.
Chegará um dia, que a panela de pressão vai explodir.
Sr. Roberto,
Os criminosos sabem que se roubarem um bilhão, é um ótimo negócio porque seguram uma cana de seis meses e sai da cadeia (isso, se for parar na cadeia) limpinho, limpinho.
Sim, vai perder os bens materiais, que são usados como boi de piranha, sabem que a polícia pega tudo, mas a grana forte, está fora do país, muito bem escondida.
É assim que funciona.
Perdem alguma coisa, mas no final das contas, saem no lucro.
Isso só vai acabar quando um corruptaço, pegar uma jaula por quarenta anos, sem direito a diminuição da pena.
Só assim, os outros larápios, vão pensar mil vezes em praticar estes crimes hediondos.
É o caso do bolsonaro. Vai pra jaula e não haverá anistia nem ajuda do próximo presidente, se for de direita.
Acho que os generais, aprenderam a lição.
Todos aprendem, só assim não haverá mais aventureiros que queiram usurpar o Estado Democrático de Direito.
A solução pra todos os crimes, é a Jaula!
Quarenta anos, resolve.
Um abraço,
José Luis
Explicações, em: http://www.espada.eti.br/n1015.asp
Complementos, em:
https://www.espada.eti.br/ce1073.asp
Senhor Espectro , tenho uma ligeira suspeita de que os ” militares de hoje ” , não aprenderam nadica que os militares de então pós golpe de estado civil – militar em 1964 , e olhe que os militares de então eram melhor preparados , tinham mais intelecto que os militares de hoje , por se deixarem engambelarem facilmente por um sujeito tão ” vil , desqualificado e lesa-pátria ” e extremamente nocivo ao Brasil e seu povo .
Golberi, esteve lá(no perene e renovado laboratório) com seu ainda ativo e mi$$ionário agente Barba!