
Múcio evita criticar anistia e diz que é preciso ‘fraternidade’
Karolini Bandeira
O Globo
O ministro da Defesa, José Múcio, evitou comentar sobre o projeto de anistia a envolvidos em atos golpistas, elaborado pela oposição do governo no Congresso Nacional. Questionado por jornalistas após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os comandantes das Forças Armadas no Palácio da Alvorada na última sexta-feira, Múcio afirmou que a queda de braço entre os Poderes “não favorece o país” e que é preciso fraternidade.
“Não conheço o projeto (…) acho que essa queda de braço não favorece o país. Precisamos reconstruir a fraternidade”, afirmou o ministro, que completou:” Tenho evitado conversar sobre isso nesse momento”.
ANISTIA AMPLA – O texto defendido pelo PL na Câmara, revelado pelo O Globo, prevê que Jair Bolsonaro fique novamente elegível para a disputa presidencial de 2026 e oferece uma anistia ampla, que incluiria, além do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), envolvidos nos atos de 8 de janeiro e alvos do Supremo Tribunal Federal (STF) em inquéritos como o das fake news e o das milícias digitais.
O texto trata de medidas cautelares, o que, poderia tornar sem efeito a imposição de tornozeleira eletrônica a Bolsonaro. A proposta também estende o perdão aos participantes de acampamentos em frente a quartéis, como os que ocorreram após a eleição de 2022. Contudo, a minuta enfrenta divergências dentro de siglas do Centrão e declarações contrárias de caciques do Senado.
SEM DEFINIÇÃO – Na quinta-feira, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que não há definição sobre o texto e que as discussões com os líderes a favor e contra a anistia ainda estão em andamento. Questionado sobre o julgamento do ex-presidente na Suprema Corte, Múcio declarou que o “lema das Forças Armadas é respeitar a Justiça”.
“O lema das Forças Armadas é respeitar a decisão da Justiça. Esse assunto é um problema da justiça e da política. As Forças Armadas é uma coisa diferente. Servem a um país”, disse.
(O golpe não teria se concretizado) se Barba, no 8 de janeiro de 2023, tivesse assinado o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) conferindo poderes aos militares para que restabelecessem a ordem pública no Distrito Federal?
O decreto da GLO estava pronto e lhe foi oferecido.
O país, chocado, acabara de assistir ao vivo a tomada do Palácio do Planalto, Congresso e STF por milhares de golpistas enfurecidos acampados à porta do QG do Exército.
Área militar é área de segurança nacional, aqui e em todos os países do mundo. É proibido acampar em suas vizinhanças. Mas o ex-mito, presidente da época, ordenou ao Exército que abrisse uma exceção.
Janja, a primeira-dama, ao saber do que se tratava, acendeu a luz vermelha e aconselhou Barba a não assinar o decreto. E se autorizados pelo presidente a sair às ruas, os militares cedessem ao clamor dos golpistas? Quem poderia garantir que não cederiam?
Lula decretou intervenção federal no Distrito Federal. A ordem foi restabelecida pelo interventor Ricardo Cappelli, Secretário-Geral do Ministério da Justiça. Os golpistas só não foram presos de imediato porque o Comandante do Exército não deixou.
Ele tinha uma boa razão para não deixar: havia entre os acampados parentes de militares e militares, alguns das chamadas Forças Especiais.
Deu-se tempo para que fugissem antes que Cappelli e tropas da Polícia Militar pudessem prender os demais.
Metrópoles, Opinião, 07/09/2025 05:30 Por Ricardo Noblat
O golpe teria se concretizado se Barba, no 8 de janeiro de 2023, tivesse assinado o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) conferindo poderes aos militares para que restabelecessem a ordem pública no Distrito Federal?
O Golpe foi concretizado pelo STF em 8 de março e em 14 de abril de 2021.
Pela mesma articulação que reinará nos próximos dois bienios na Presidência do STF e do CNJ.
Racha no centrão: parece título de filme erótico, não ?
Entre fragilidades e fortalezas a esquerda vai continuar, como sempre faz, vender seu peixe podre.
Por conta dos chavões estou sentindo falta de um fariseu esquerdista alegar que os Estados Unidos estão quebrando.
Como figura de retórica gosto de afirmar que o maior prazer de um esquerdista é jogar um rato morto na sopa dos outros que não são. Hehehhe