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Bolsonaristas ratificaram a fragilidade da própria narrativa
Pedro do Coutto
O ato bolsonarista de 7 de Setembro em São Paulo, marcado pelo desfile de uma imensa bandeira dos Estados Unidos na Avenida Paulista, revelou mais do que um gesto isolado: escancarou a contradição central de um movimento que insiste em se autoproclamar patriótico, mas que, na prática, demonstra submissão simbólica a um poder estrangeiro.
A cena, que ganhou destaque na capa de O Globo, gerou reações imediatas no governo e entre analistas políticos. Ministros próximos a Lula ironizaram a escolha, enquanto lideranças bolsonaristas divergiram entre o repúdio e a celebração da imagem.
CONTRADIÇÃO – Silas Malafaia, organizador do ato, declarou que não repetiria o erro em futuros eventos, enquanto Eduardo Bolsonaro exaltou o gesto nas redes sociais como forma de protesto e de agradecimento aos Estados Unidos. Essa contradição interna mostra como o bolsonarismo, em busca de legitimidade externa, acaba fragilizando sua própria narrativa nacionalista.
Em meio a esse cenário, Lula respondeu com firmeza, reforçando a defesa da soberania nacional e transformando a bandeira estrangeira em um contraponto político: de um lado, o governo que insiste em afirmar a autonomia brasileira; de outro, uma oposição que, ao apelar a Washington, esvazia sua legitimidade no debate interno.
TENSÃO – O episódio ocorre em um momento delicado das relações entre Brasil e Estados Unidos, marcado por tensões comerciais e pelo acompanhamento internacional do julgamento de Jair Bolsonaro no STF. Nesse contexto, a bandeira americana na Paulista assume um caráter ainda mais preocupante, pois sinaliza, simbolicamente, uma tentativa de terceirizar a política nacional a interesses externos.
O gesto, no entanto, pode acabar sendo um tiro no pé do bolsonarismo. Em vez de fortalecer sua base, expõe fragilidades, já que a Constituição brasileira se assenta no princípio da soberania e não legitima qualquer apelo à intervenção estrangeira.
OPORTUNIDADE – Para Lula, a cena oferece uma oportunidade: reafirmar o discurso de independência e dignidade nacional, ao mesmo tempo em que se distancia de qualquer imagem de tutela internacional.
Ainda que parte da oposição busque relativizar o episódio, a realidade é clara — ao desfilar sob a bandeira de outro país no dia da Independência, os bolsonaristas deixaram à mostra a fragilidade de sua própria narrativa.
E quando o molusco toca a Pátria pela China e os terroristas?
Num pais que já trocou a língua portuguesa pela vulgata do inglês, a troca de bandeira é um mero detalhe.
Muitos líderes que lutaram contra estabishment são considerados terrorista na devida época.
A saber: Sócrates, Platão,Jesus,Moshe Dayan,(fez guerrilha para libertar seu povo do julgo do Reino Unido),e criar o estado de Israel.
Nosso Tiradentes,considerado por Portugal um terrorista.
Irmãozinho,(royalties para o saudoso Alceu Colares, Bento Gonçalves,tbem foi execrado pelo império.
Uai! Os petistas roubaram a bandeira do bolsonarismo, a patriotice ridícula e inócua?
ah… Professor !!!
Os Bolsonarista que trocaram de bandeira.
São Americanos, aliás, assumiram, são entreguistas de carteirinha.
Neste item, são iguais ao barba…