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Ataques de Tarcísio divide centro-direita
Bruno Ribeiro, Julia Chaib,
Marianna Holanda
Folha
Ao atacar o STF (Supremo Tribunal Federal) e defender a anistia a Jair Bolsonaro (PL) no último domingo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) dividiu aliados da centro-direita. Parte deles viu na radicalização uma abertura para outros nomes na disputa contra Lula (PT) em 2026, como o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD).
O desconforto ficou claro nas tentativas de aliados de minimizar as falas contra Alexandre de Moraes e o Supremo, além de lembrar o histórico de moderação de Tarcísio no diálogo com diferentes atores políticos, refutando a ideia de que a radicalização marcaria uma mudança definitiva.
FORA DO TOM – Um grupo de aliados afirma que o discurso passou do tom, sobretudo porque foi o ápice de uma escalada que começou mais de uma semana antes, quando Tarcísio afirmou, em entrevista ao Diário do Grande ABC, que já não podia dizer que confiava na Justiça e que passaria a trabalhar pela anistia no Congresso Nacional.
Para essa ala, ao radicalizar no bolsonarismo, o governador abriu espaço para que outros políticos da centro-direita, críticos às políticas petistas mas defensores das instituições, ampliem seu eleitorado. À Folha, o nome de Ratinho Jr. foi citado por aliados paulistas como possível beneficiário do gesto de Tarcísio.
No Paraná, embora a candidatura do governador ainda encontre resistências —pelo baixo conhecimento fora do estado e pelo fato de seu padrinho partidário, Gilberto Kassab, ser secretário de Tarcísio—, interlocutores disseram ver oportunidade de crescimento.
CRÍTICA – Um auxiliar de Ratinho comparou o dia ao anúncio do tarifaço de Donald Trump contra produtos brasileiros. Na ocasião, Tarcísio foi criticado por se alinhar a Bolsonaro em vez de defender a indústria nacional, enquanto Ratinho ganhou atenção de empresários de outros estados. Aliados de Tarcísio afirmaram que, ao menos por ora, ele não deve procurar ministros do STF para apaziguar o cenário criado pelo discurso de domingo.
Um integrante do grupo disse que expressões como “tirania” não são comuns em seu vocabulário, mas que não houve erro: o discurso foi escrito com antecedência e teve pouco improviso. Nos bastidores, a avaliação é que o governador se viu obrigado a acenar a Bolsonaro e seus filhos no momento decisivo do julgamento que pode levá-lo à prisão, para consolidar o apoio do ex-presidente à sua candidatura presidencial.
Embora tenha suporte da maioria dos dirigentes partidários da centro-direita, o governador ainda não recebeu aval público de Bolsonaro para a eleição e é atacado constantemente pelos filhos do ex-presidente, em especial Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que já declarou interesse em concorrer à Presidência.
DEFESA – “São atitudes que a Justiça vem tomando, principalmente as mais altas cortes, que trazem esse sentimento de boa parte da população, e que foi a expressão do Tarcísio ontem”, disse o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), em evento em Washington, nos Estados Unidos, ao defender as falas do governador.
“Mas vocês podem ter certeza: pelo que conheço do Tarcísio, de muitos anos de convívio na capital, ele sempre foi ponderado. Atuou em governos, foi ministro, e na hora certa vai dialogar com todas as instituições”, complementou. Um auxiliar do governador, sob reserva, ressaltou que não há sinais de que a polarização entre petistas e bolsonaristas vá arrefecer após a condenação de Bolsonaro e que, depois da bênção do ex-presidente, Tarcísio poderia retomar um discurso moderado.
Empresários ouvidos pela reportagem compartilham a visão de que, sem o apoio de Bolsonaro, Tarcísio não uniria a direita —fator decisivo para ser competitivo em 2026. Para um interlocutor do mercado financeiro, as declarações foram o preço a pagar para garantir o endosso do ex-presidente e de seus eleitores mais radicais.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Ratinho Jr. não tem chance em 2026. Ele está se lançando antecipadamente apenas para começar a ganhar maior visibilidade nacional, que Tarcísio de Freitas já ostenta. Ainda não é a hora do Jr., que se elege senador com a maior facilidade, nem precisa fazer campanha. (C.N.)
Pode “jairseacostumando.
Bolsonaro colhe os frutos de seu conluio com a Organização Petista.
… Caminho dos demais.
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-54472964
Idiotaa, inocente inútil ou calhorda?
O nó da corda, que lhe aperta o pescoço:
https://www.youtube.com/watch?v=jDN1tt_0wcY
Só uma enorme pressão internacional pra segurar a nepalização.
O fatal destino de indulgentes com os pecados (de origens remotas na nossa História) da Velha República Tardia.
Se não fora as contigências contrárias, impostas pela Quarta Revolução Tecnológica, já estávemos entregando o ouro pros bandidos.
O voto do Fux seria uma corda lançada pelos afogados até o pescoço na Nova Ordem Mundial, já que estão na Era da Máquina de Escrever, telegrafando ao mundo que aqui há espaço para a divergência, logo não estaríamos indo ao encontro da Venezuela e dos “B2s “imperialistas?
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Nota de esclarecimento: máquina de escrever aqui é no sentido metafórico de atraso neoludista, extemporaneidade, retroutopismo, reacionarismo travestido de “progressismo”.
Tinha um amigo, que se fora com seus 92 anos, e com o qual combatemos firmemente a corrupção em nosso município (não vai dar em nada por causa do coloboracionismo do bolsonarismo, que acabou com a Lei de Improbidade). Ele com sua máquina de escrever e consulta ao diário oficial impresso e eu na minha internet, levantado as pegadas da pilantragem.
Trabalho em vão, os mais de 100 processos estão sendo arquivados por esta ação do lulobolsonarismo:
https://www.youtube.com/watch?v=jDN1tt_0wcY
Dentre as inúmeras, fico com minha humilde teoria do conspiracionismo.
O Ratinho Jr. foi um excelente governador, mas pra presidência não tem chances alguma.
Ciro Gomes é superior a todos esses pretensos candidatos a presidência juntos .
pareceria uma piada pronta: o país da corrupção ganhar um ratinho como présidente…