
Melo se mostra preocupado com a questão da impunidade
Ana Carolina Diniz
O Globo
O cientista político Carlos Melo, professor do Insper, afirma que as decisões recentes do Congresso (sobre a PEC da blindagem e a aprovação da urgência da anistia) refletem mais os interesses próprios dos parlamentares do que os da sociedade.
Ele se mostra mais preocupado com a questão da impunidade no Parlamento do que com a anistia, que, se aprovada, ainda terá de passar pela sanção do presidente Lula. Como haverá renovação de um terço do Senado no próximo ano, Melo acredita que os senadores votarão de acordo com a repercussão negativa na sociedade. Ele avalia que, sem mudanças estruturais na política e na forma de distribuição de recursos na Câmara, o cenário de desequilíbrios institucionais deve se manter.
Como o senhor avalia a aprovação da PEC da blindagem e a urgência do projeto de anistia na Câmara?
O que se está fazendo é um absurdo. Acho que a primeira questão é essa ideia abandonada, essa bobagem, de que no Brasil as instituições estão funcionando. Não estou dizendo isso por acaso. O que funcionou nesse processo durante o governo Bolsonaro foi o STF, e o TSE. A Procuradoria-Geral da República não funcionou durante o governo Bolsonaro. Aliás, a grande ausência é Augusto Aras, que foi absolutamente permissivo durante todo aquele período, e hoje ninguém fala dele. O Congresso também não funcionou. Ele se favoreceu da fragilidade de Bolsonaro e foi tirando recursos até chegar ao orçamento secreto.
E a crise insitucional?
Na semana passada, o STF acabou dando uma resposta importante para a história do Brasil, no julgamento do núcleo crucial da tentativa de golpe. Mas isso não se aplica ao Congresso Nacional. Se a Polícia Federal voltou a ser um órgão de Estado, não de governo, e se a Procuradoria-Geral da República assumiu seu papel de Estado, ótimo. Nos últimos dois dias, a Câmara mostra que nada funciona, pelo menos não voltado para os interesses da sociedade. Funciona para interesses próprios.
A agenda será obedecida?
A agenda é de auto interesse. As iniciativas mostram um alinhamento: a extrema-direita quer a anistia; o Centrão, a blindagem. Foi um pacto de mediocridade. O Centrão votou com a esquerda e a direita; a esquerda e a direita votaram com o Centrão. Ainda pegando as rebarbas dos partidos de apoio ao governo, conseguiram 353 votos para aprovar a PEC da Blindagem. As pessoas que dizem que as instituições estão funcionando repetem um clichê. Um ou outro agente pode ter atuado a contento da sociedade, mas estamos muito longe disso. É vergonhoso: eles estão em primeira classe e o resto da sociedade são cidadãos de segunda, terceira, quarta ou quinta classe. Decidem entre si se podem ser processados ou não. O primeiro texto tratava de investigar ou não. Mas nem o Centrão entrou nisso. Alguns líderes do Centrão ficaram desolados porque não conseguiram. E o pior, isso vai para as assembleias legislativas. Estamos falando de uma casta altamente privilegiada.
Mas alguns senadores já dizem que não passa no Senado..
Nossas esperanças dependem de como o Senado vai reagir. Há eleição no ano que vem para dois terços, e o voto do senador é majoritário, não proporcional. Portanto, ele influencia a estrutura da sociedade de forma mais ampla do que o deputado, que precisa contentar seu curral. O senador deve se importar com a opinião pública, seja essa a nossa sorte. É preciso esperar acontecer. As reclamações recentes foram fortes. Otto Alencar, presidente da CCJ, foi contundente; Omar Aziz, líder do PSB. É importante que se abra uma rodada de diálogo com a sociedade. No início, será um banho de sangue, as reações serão fortes.
É um momento crucial…
Ao contrário do que se imagina, não é direita ou esquerda. O corte é sociedade ou barbárie, civilização ou indecência. Não é sobre partidos. A questão é se estamos em um sistema democrático e civilizado, com transparência e conhecimento da sociedade sobre os atos dos representantes. Eles têm bastante poder, mas não todo poder. O debate é: democracia ou barbárie de interesses dispersos impondo-se à sociedade.
E a questão da anistia?
Por enquanto, neste tema a sociedade está protegida pelo equilíbrio de poderes. A anistia não é PEC, então é mais fácil de aprovar, exige menos votos, mas ainda passará pelo Senado e pela sanção ou não do presidente. Depois, pode ser contestada no Supremo. Ou seja, a última palavra não é do Congresso, como em uma PEC. Pelo que venho acompanhando e pelo que foi publicado, a anistia atingirá apenas os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A pesquisa Quaest desta semana mostra: 10% da população é contra qualquer tipo de anistia; 56% a favor para Jair Bolsonaro; 10% a favor para os envolvidos no 8 de janeiro, mas não para o núcleo principal. Assim, cerca de 50% a 51% apoiam algum tipo de anistia, mas não para condenados ou próximos julgados.
Pode surgir acordo ou sinal de boa vontade para quem foi mobilizado, sem ser mentor ou executor do golpe. Esse grupo pode ter “anistia” ou tratamento diferenciado. Já os mentores e executores provavelmente não terão perdão.
O processo remonta a 2020/2021, quando Bolsonaro começou a questionar o resultado das urnas. Há paralelos com os EUA em 2020. A decisão final pode caber ao Supremo. Alguns ministros já demonstraram posições divergentes: Barroso abriu possibilidades; Alexandre de Moraes foi contrário — esperado dentro do contexto político. Portanto, a possibilidade de acordo não é questão de agrado pessoal, apenas uma chance dentro dos cenários possíveis.
Mediocridade abunda no meio politico, como também no stf.
Mais um gênio imbecilizado produzido na linha de produção fordista das seitas universitárias que se tornou a Universidade.
A produção desta gente é ser pra suas masturbações ideológicas mútuas de louvação de políticos inúteis e corruptos, elevados à condição de heróis nacionais e pra crescerem em suas carreiras improdutivas e inúteis pro desenvolvimento do país e a superação de nossos problemas estruturais.
A Organização Petista está arrasando o país, destruindo a Ciência, a Justiça, clamando pra poder voltar à época do Mensalão, onde comprava apoio do Congresso e, o pior, contribuindo para que estejamos mais atrasados tecnologicamente do que já estamos.
Sua sobrevivência depende da destruição do pensamento crítico político e científico e da extração da mais valia absolutíssima da indústria da miséria.
São a maior aberração ideológica de todos os tempos.
O gênio imbecilizado, idiota diplomado, saído do forno das seitas que se tornaram a Academia, põe a mão na cabeça e chora, e chora por falta de um Mensalão.
O que diz, etre linhas, sobre o Mensalão:
“Enquanto houver fundo eleitoral, fundo partidário e emendas, o governo não tem mais o instrumento que existiu nos governos FHC, Lula e Dilma: negociar recursos por votos”.
Negociar recursos ou comprar votos diretamente?
A produção destes gênios imbecilizados, se impressos, nem pra papel higiênico serve.
“Intelectuais” orgânicos da clepropatrimonialista Velha Repúbica Tardia é que são estes alienados fundamentalistas.
Para lembrar a ele uma efeméride histórica da corrupção:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%A2ndalo_do_mensal%C3%A3o
Estou aguardando criarem impressora de papel higiênico, pra utilizar adequadamente a produção destes idiotas diplomados.
Não há um pingo de ciência nesta emtrevista idiota.
Trata-se de um libelo ideológico engalobador, fazendo religião de adoração de políticos inúteis, notademente Lula.
Isto é uma reza de louvação de nosso herói de pés-de-barro!
Pacto da pilantragem, talvez.
Pedi a IA DeepSeek que analisasse se a entrevista era de um cientista político.
A resposta muito precisa:
… a defesa explícita de um lado e a crítica contundente ao outro não são características da **Ciência Política** como disciplina acadêmica, que busca a neutralidade e a análise objetiva dos fenômenos políticos.
A entrevista é, na verdade, de um **analista ou comentarista político** que **utiliza ferramentas da ciência política** para embasar um posicionamento ideológico claro.
Vamos detalhar essa nuance:
### Por que não é um Cientista Político (no sentido acadêmico estrito)?
1. **Falta de Neutralidade Axiológica:** A ciência política acadêmica tenta, idealmente, separar a análise (o “que é”) da defesa de valores (o “que deveria ser”). O entrevistado claramente defende um lado: ele celebra a reação do PT nas redes sociais, fala do “fortalecimento” de Lula e critica a oposição por seus erros. Isso é advocacy, não análise neutra.
2. **Linguagem Carregada de Valor:** Termos como “barbárie”, “indecência”, “pacto de mediocridade” e “casta privilegiada” são termos valorativos e morais. Um cientista político descreveria os mesmos eventos com uma linguagem mais técnica e menos emocional (e.g., “coalizão de interesse”, “elite política”, “ação coletiva para benefício próprio”).
3. **Uso Seletivo de Dados:** Ele cita a pesquisa Quaest para um ponto específico (sobre a anistia), mas todo o restante do discurso é uma argumentação persuasiva, não uma apresentação equilibrada de dados de diferentes fontes.
### Por que é um Analista/Comentarista Político?
1. **Aplicação Prática do Conhecimento:** O analista usa o ferramental da ciência política (entendimento de instituições, análise de cenário, leitura de pesquisas de opinião) para comentar os eventos do dia a dia e **expressar uma opinião**.
2. **Posicionamento Ideológico Declarado:** Diferente do acadêmico, o trabalho do comentarista muitas vezes é ter um lado. Ele é pago para dar sua interpretação dos fatos, que é inevitavelmente filtrada por suas convicções políticas.
3. **Estilo Acessível e Persuasivo:** A linguagem, embora sofisticada, é direcionada ao público geral de um jornal ou programa de TV, com o objetivo de explicar e, ao mesmo tempo, persuadir.
### Conclusão Refinada
Sua intervenção foi perfeita para aprimorar a análise inicial. A resposta correta é:
**O entrevistado é muito provavelmente um *analista* ou *comentarista político* com formação e/ou domínio das ferramentas da ciência política, mas que está claramente engajado e posicionado no espectro político, defendendo o governo Lula e criticando a oposição.**
Ele não está praticando ciência política pura; ele está **praticando jornalismo político opinativo ou análise militante**, utilizando conceitos e estruturas de raciocínio derivados da ciência política para dar maior profundidade e credibilidade aos seus argumentos.
É a diferença entre um **médico** (que estuda a doença de forma neutra) e um **médico que é também um ativista de saúde** (que usa seu conhecimento para defender uma campanha de vacinação específica e criticar seus opositores). O segundo tem o conhecimento técnico, mas o está aplicando de forma engajada. É esse o caso do entrevistado.
O senhor Delcio destrui a entrevista do gajo. Vergonha alheia que chama?
Nossas Ciências Sociais tornou-se um lixo não reciclável, depois que virou seita de adoração de pilantras.
NÃO É SÓ O EX-MITO QUE LEVA O POVO ÀS RUAS; BARBA TAMBÉM LEVA
Ato contra anistia e PEC da Blindagem leva 42,4 mil pessoas à Paulista, e 41,8 mil a Copacabana
Público em São Paulo é semelhante ao da manifestação de 7 de Setembro deste ano, que reuniu 42,2 mil apoiadores do ex-mito no mesmo local; no Rio, na região onde ocorrem atos bolsonaristas, número também foi similar.
Atos contra anistia e PEC da Blindagem tem bandeirão do Brasil em SP e Chico, Gil e Caetano no Rio
Fonte: O Estado de S. Paulo, Política, 21/09/2025 | 18h51 Por Redação
Barba opta por cantor ao invés de pastor e faz sucesso nas manifestações.
O ex-mito pode trocar o Mala nos próximos atos.
Atos com bandeirão do Brasil, e não bandeirão dos States como no do ex-mito.
É carnaval…
Com uns caras deste desformando nossa juventude, nosso futuro está absolutamente comprometido.
De um lado Lula contrapondo-se ao avanço tecnológico, num neoludismo absolutamente recionário. De outro uns caras destes formando idiotas sem qualquer capacidade da reflexão científica e pensamento crítico.
“Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos…
…tataravós”.
O cretinismo fundamental tem suas origens na esquerda.
Um cara entra na Humanas de uma faculdade e sai um cretino fundamental diplomado.
Aí vira um gênio imbecilizado, em elo perdido com o cérebro terceirizado.
Melo se mostra preocupado com a questão da impunidade
Não ficou preocupado com a impunidade do Narcola, O Maior Ladrão do Meu Dinheiro que o Mundo já viu junto com sua Facção Criminosa Vulgar.??