/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/u/V/eo5f1FSFWo8CKKirQnBA/arte-2025-09-22t210329.536.png)
Representantes da empresa conseguiram furar o bloqueio
Octavio Guedes
G1
A química de Donald Trump com Lula tem o número 28 na tabela periódica: é níquel. A aproximação entre os dois líderes não se deu apenas por amor à primeira vista, como Trump fez crer na Organização das Nações Unidas (ONU).
Foi, também, fruto de intenso trabalho de lobby de empresários brasileiros com negócios milionários nos Estados Unidos, em especial os irmãos brasileiros Wesley e Joesley Batista, segundo o blog apurou com fontes da política e do mercado.
DIMENSÃO – Pela importância do grupo J&F nos Estados Unidos, os encontros entre os executivos e representantes do governo Trump aconteceriam normalmente, com ou sem tarifaço. Para se ter uma ideia da dimensão do grupo nos Estados Unidos, eles têm 75 mil funcionários no país e 180 mil no Brasil. Lá, trabalham com frango, carne bovina, suínos e alimentos processados, como salsichas e salames.
E foi com esse cacife que os executivos conseguiram furar o bloqueio da Casa Branca e conversar com autoridades tanto do Departamento de Estado quanto do Departamento de Comércio.
O tarifaço, obviamente, entrou na pauta, e os representantes da J&F começaram a desenhar os problemas que os consumidores americanos teriam com a imposição das tarifas, principalmente em produtos consumidos pelas classes mais baixas nos Estados Unidos, como hambúrguer, recheio do taco e almôndegas.
A conversa de Joesley com Trump foi o lance que mais contou para o aceno do presidente americano a Lula
A imprensa dá crédito a diversas pessoas pelo aceno de Donald Trump a Lula, que abriu caminho para uma conversa entre ambos sobre as sanções americanas ao Brasil. Do lado da iniciativa privada, tem-se Joesley Batista, principalmente.
De acordo com a Folha, o dono da JBS foi recebido em audiência por Trump na Casa Branca, semanas antes do gesto simpático do presidente americano na ONU.
A deferência ao empresário brasileiro foi porque a JBS tem enormes investimentos nos States e, não menos importante, contribuiu com US$ 5 milhões para a cerimônia de posse de Laranjão, por meio da produtora de frangos Pilgrim’s Pride, que pertence ao grupo.
Foi a maior doação individual de uma empresa para o evento. Não se pode negar que a JBS tem profundo conhecimento sobre a arte da política.
Joesley Batista discutiu com Trump o tarifaço de 50% que continua a ser imposto sobre a carne brasileira e também a importação de celulose pelos States, outra área de interesse do empresário.
Depois da audiência com Joesley Batista, o presidente americano retirou a tarifa de 10% sobre a celulose brasileira.
Não ficou só nisso. “Ainda durante o encontro (com Trump), Joesley argumentou que as diferenças comerciais entre Brasil e EUA poderiam ser resolvidas por meio do diálogo entre os dois governos —numa mensagem de incentivo a uma aproximação”, diz o jornal.
A minha impressão é que a conversa de Joesley Batista com Trump foi o lance que mais contou para o aceno do presidente americano a Barba, sem demérito para os demais empresários que correram a Washington para fazer o que o Itamaraty não conseguiu fazer.
Se Trump e Lula se entenderem, sugiro que deixemos de lado os intermediários e lancemos o dono da JBS para presidente do Brasil.
Joesley Batista é a paz nestes tempos em que, mais do que nunca, o que fala mais alto é a grana.
Fonte: Metrópoles, Opinião, 26/09/2025 13:29 Por Mario Sabino
“Tem que manter isso. Viu?”
Michel Temer
Friboi para presidente!
Agora vai, Loola foi niquelado.
Os batistas são safos, se necessário fabricam até luvas de nove dedos.
Do CH
Dedo Medroso
Parlamentares da CPMI do INSS percebem “dedo do governo Lula” na mudança de atitude de veículos de comunicação que passaram praticamente a ignorar a investigação do roubo aos aposentados.
Do James Pimenta
Jornalistas amedrontáveis
É vasta a coletânea destes obsequiosos escribas permeáveis às diatribes do encantador de asininos de cerviz de dobradiça.
Sobra valentia, brabeza e peremptoriedade destes anões de bulevar quando se trata de escarmentar o vilão genocida que levou uma facada no bucho.
Gosto de termo ‘peremptório’, CH traz o seguinte relato:
Ave, memória
O gaúcho Tarso Genro era ministro da Educação e conhecido nos meios políticos como “o peremptório”. Ele ficava furioso com o apelido, adquirido após declarar “peremptoriamente” que não deixaria a prefeitura de Porto Alegre para concorrer ao governo estadual. Concorreu. E perdeu, “peremptória” e inapelavelmente.
Hehehehe
Aqui eu ‘si divirto’ com essas estórias do Cachimbinho Duvidoso.
Esse imbecil!!!
Pena, minha tribuna da internet publicando rabiscos do imoral, canalha desprezivel, otavinho das quantas. é um porco metido a sabido e engraçadinho.