
Charge do Cazo (blogdoaftm.com.br)
Deu no O Globo
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, afirmou nesta semana que o governo ” não pode deixar a fake news chegar na frente” e sempre deve divulgar primeiro os programas e políticas públicas que possam impactar um grande número de pessoas. O ministro, que chegou ao governo Lula em meio à crise do Pix, há nove meses, também ressaltou que pede a seus colegas de Esplanada que dominem outras áreas além da de suas pastas.
Sidônio participou de um debate sobre comunicação pública em Brasília realizado pela FSB Holding e voltado a profissionais da área. O grupo, que é o maior do ramo no país, tem como clientes diversos ministérios, além de grandes empresas privadas. “Comunicação não pode ser só defensiva, você está respondendo. Você tem que sair na frente, tem que informar primeiro”, disse Sidônio.
CRISE DO PIX – O ministro lembrou a chamada crise do Pix, em que o governo federal precisou revogar uma medida da Receita Federal que exigia das fintechs algo que já era cobrado dos bancos tradicionais: notificar movimentações financeiras a partir de um determinado valor.
Com a regra, movimentações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas em Pix ou em outras transações financeiras, como TED e cartão de débito, teriam de ser informadas à Receita. A medida foi alvo de críticas da oposição bolsonarista, que a acusava de ser a preparação para taxação do Pix. Em especial, viralizou um vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) com críticas à instrução normativa. Publicado em redes sociais, o vídeo ultrapassou rapidamente 100 milhões de visualizações e obrigou o governo a recuar.
FAKE NEWS – Sidônio disse que o episódio “foi uma fake news” e que representou um erro do governo por não ter comunicado bem a medida. “A gente não pode deixar a fake news chegar na frente. Esse foi o erro do governo. Não comunicou devidamente o que estava fazendo, quais são as medidas, inclusive para combater o crime organizado, que depois vocês viram o que aconteceu, que teve essa operação da Polícia Federal que estava envolvendo várias fintechs. Lá atrás, (a medida), na verdade, era para fazer o controle (…). Fizeram fake news em cima disso, virou uma coisa totalmente incontrolável, porque a mentira está assim. A verdade tem que sair na frente e esse é um desafio no mundo de hoje. Se você vai fazer qualquer coisa, não tem que ficar na defensiva. Se o governo vai fazer alguma coisa, comunique. Passe a informação correta antes. Ocupe todo o espaço, porque aí quando vier a fake news, você vai ganhar de 9 a 1, 8 a 2. Do jeito que estava, não dava”, disse o ministro.
Sidônio também afirmou que os ministros devem entender de distintas áreas e da “concepção de governo”. “Na minha área, eu tenho que falar com todos (os ministros). Com o ministro da Previdência, (Wolney Queiroz,) que chegou. Tenho que entender da área dele, sou obrigado a entender de todas as áreas. Se eu não tiver conhecimento e esperar que ele me brife, estou errado. (…) Eu tenho colocado com os ministros que não vale a pena conhecer somente da área deles e falar só da área, tem que entender a política pública como um todo, e qual a concepção do governo”, disse.
MUDANÇA DE SLOGAN – O chefe da comunicação do governo também explicou o porquê da mudança de slogan do governo, de “Governo Federal: União e Reconstrução” para “Governo do Brasil: do lado do povo brasileiro”. De acordo com Sidônio, a gestão de Lula ainda busca união, mas apenas em pontos convergentes.
“Era sempre conhecido como governo federal. O que é governo federal? E aí com essa questão de estarem questionando a soberania brasileira com as taxações que aconteceram, a gente falou, ‘pô, por que não é governo do Brasil?’ A gente resolveu. Primeira coisa, (adotar) governo do Brasil. A segunda coisa é mudar o slogan. O slogan do governo era União e Reconstrução. A união a gente tem que estar sempre trabalhando, vendo os pontos que convergem. Achar que vai fazer uma união de ponta a ponta é difícil. Se a gente sentar todo o mundo que está aqui, não vamos conseguir uma união em tudo, a gente vai ter pontos de convergência. O governo tem o dever de fazer isso. Na reconstrução, a gente fez um processo de reconstrução do país em várias áreas”, disse.
Sidônio disse que sentiu a necessidade de mudar o slogan para denotar que o governo atende a maioria da população. “Quando a gente fala isso (do lado do povo brasileiro), é pegar 99% contra 0,1%. Não contra. Eu estou vendo que tem muito empresário aqui e eu também sou, estou de licença, mas sou da área. É de dar condições de todos crescerem, e a melhor forma é diminuir a desigualdade, os privilégios. Dá condições para os outros crescerem. Uma das coisas que mais influenciam a desigualdade social no mundo é o imposto de renda, a cobrança do imposto. Porque os que ganham mais geralmente pagam menos e os que ganham menos pagam muito mais proporcionalmente. Não é interessante que a gente tire um pouco esse negócio de privilégio, diminua a desigualdade? Essa é a compreensão do governo e por isso coloca claramente: “Governo do Brasil, do lado do povo brasileiro”, ressaltou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É uma matéria para agradar o governo. Como todo marqueteiro, Sidônio é um enganador que só se interessa por dinheiro. O ministro de Lula está apostando no “saco de bondades” que logo vai se esgotar. A medida que resta é o vale gás de cozinha, que foi criado no governo FHC e agora está apenas recebendo uma novo maquiagem na mão de ilusionistas como Sidônio Palmeira. (C.N.)
Honorável membro da imunda e nefasta GANGUE do “L”, Sidônio Palmeira é sinônimo de trapaça, picaretagem e canalhice à serviço do descondenado sr. Larápio da Silva (PT) e de sua cumpañera madame dona Esbanja da Silva (PT).
“Quo usque tandem abutere patientia nostra?”