
Carlos ‘confirmado’ e pressão de Michelle por mais mulheres
Gabriel Sabóia
O Globo
A escolha do vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL) para disputar uma vaga ao Senado por Santa Catarina nas eleições do ano que vem o colocou novamente em posição oposta à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Visto como um “caminho seguro” para que o filho de Jair Bolsonaro passe a cumprir expediente em Brasília, Santa Catarina tinha como favorita para disputar uma vaga ao Senado pelo PL a deputada Caroline De Toni.
A parlamentar conta com a simpatia de Michelle, que é presidente do PL Mulher e já externou ao presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, e ao marido, Bolsonaro, o descontentamento com o baixo número de mulheres na disputa para esta função no ano que vem.
SIMPATIA – Embora dois senadores sejam eleitos no ano que vem, a segunda vaga no estado deve caber a Esperidião Amin (PP), aliado de Bolsonaro que tentará a reeleição. Amin é visto como um nome que agrega mais no estado e amplia o eleitorado para a chapa. Além disso, o senador possui a simpatia do governador Jorginho Mello (PL).
A composição para o Senado é vista como uma prioridade para Bolsonaro, já que pretende fazer maioria na Casa para mobilizar ações contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Além da vaga de Amin, a outra cadeira que estará em disputa pertence hoje à senadora Ivete da Silveira (MDB).
SOLUÇÃO – A insistência de Michelle em ter De Toni como candidata ao Senado faz com que o partido busque uma solução para acomodar a deputada, sem fazer com que concorra novamente à Câmara. Na atual legislatura, De Toni foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Recentemente, a parlamentar abriu mão da liderança da minoria da Câmara para que outro filho de Bolsonaro, o deputado Eduardo (PL-SP), pudesse cumprir o seu mandato distante da Casa, enquanto permanece nos Estados Unidos. A manobra, entretanto, não foi aceita pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Valdemar admite a dificuldade de lidar com o tema. “A Carol é querida pela Michelle e por todos nós, mas o Esperidião Amin também quer a vaga e o Bolsonaro já bateu o martelo que o Carlos vem por Santa Catarina. Até daria para termos ela e Carlos concorrendo simultaneamente, mas o Esperidião nunca faltou para nós, ele é da direita. Estamos vendo o que fazemos, cogitamos pedir para que o Jorginho Mello a coloque de vice”, diz.
VIABILIDADE – Um dos elementos por trás da disputa interna é a força do bolsonarismo no estado, o que faz aliados do ex-presidente acreditarem ser viável eleger dois senadores. No segundo turno da eleição em 2022, Bolsonaro somou 69,27% dos votos válidos, contra 30,73% do presidente Lula. Santa Catarina foi o quarto estado onde Bolsonaro teve proporcionalmente mais votos, atrás de Roraima, Rondônia e Acre.
Procurada, Caroline De Toni não se manifestou. De acordo com pessoas próximas a Michelle, a ex-primeira-dama teria se queixado de não ter tido o pedido para uma candidatura feminina por Santa Catarina atendido.
À frente do PL Mulher, Michelle é responsável por atrair filiadas ao partido e montar a nominata feminina. Entretanto, lamentou só ter voz em relação às escolhas para a Câmara. A ex-primeira-dama deve ser candidata nas eleições do ano que vem ao Senado pelo Distrito Federal. Apesar da reclamação, ela não teria se oposto diretamente ao nome de Carlos.
ELOGIO – Depois de anos de relação conturbada, Carlos elogiou recentemente a ex-primeira-dama, a quem chamou de “guerreira”, durante uma live com o senador Magno Malta (PL-ES), ao comentar a saúde do ex-presidente. Meses antes, em uma entrevista, Michelle disse que não falava com o enteado e que não pretendia retomar os contatos. Depois disso, em uma manifestação, os dois se cumprimentaram.
Enquanto aguarda a oficialização de seu nome como pré-candidato do Senado por Santa Catarina, Carlos se prepara para renunciar ao mandato na Câmara Municipal do Rio, o que pode ocorrer ainda neste mês, segundo o colunista doO Globo Lauro Jardim.
A ideia do vereador carioca é fixar domicílio em São José, na Região Metropolitana de Florianópolis. Carlos, segundo a coluna de Lauro Jardim, já escolheu um apartamento para morar e se dedicar à campanha ao Senado. Ao contrário do irmão vereador Jair Renan (PL-SC), que vive na litorânea Balneário Camboriú, Carlos optou por um município industrial, sem grande apelo turístico, mas com forte presença de clubes de tiro. São José é a quarta maior cidade catarinense.
Que os catarinenses consigam se livrar de tipos forasteiros como esses.
A estratégia dos Bolsonaros fracassou: A essa altura, Laranjão já percebeu que comprou “gato por lebre”
A aposta em transformar a política externa em instrumento de chantagem ideológica custou caro – e terminou isolando o ex-mito até de Laranjão
A conversa telefônica entre Laranjão e Lula na segunda-feira, 6, encerra de vez a estratégia da família Bolsonaro de usar a tensão diplomática com os States como ativo político.
A tentativa de condicionar o restabelecimento das relações comerciais a uma espécie de “anistia branca” ao ex-mito – naufragou de vez.
O pragmatismo comercial – que há décadas orienta as relações entre Brasil e States – voltou a prevalecer sobre a ideologia.
O cálculo de Laranjão, centrado em resultados econômicos e em sua própria reeleição, não comporta mais o risco de se associar a uma liderança tóxica e juridicamente enredada como o ex-mito.
A essa altura, Laranjão já percebeu que comprou “gato por lebre”: a narrativa de perseguição política vendida pelo bolsonarismo não convenceu o establishment americano, tampouco justificou as barreiras comerciais e as sanções impostas ao Brasil.
(…)
Fonte: O Estado de S. Paulo, Política, 08/10/2025 | 14h53 Por Carlos Pereira
Laranjão inverte o jogo e isola o ex-mito
A conversa de segunda-feira (6) entre os presidentes dos States e do Brasil tem um ponto alto a ser destacado:
FOI O TRUMP QUE TOMOU A INICIATIVA E LIGOU PARA O LULA, e não o contrário.
E isso não é pouca coisa, considerando-se, sobretudo, que o Brasil vinha sendo aparentemente relegado, mais precisamente até o encontro de ambos na ONU.
Fonte: Metrópoles, 07/10/2025 08:00 Por Alice Rabello
Bolsonaros foram iludidos por Trump, um notório e longevo cafajeste.
E bolsotários foram iludidos pelo ex-mito e cia. e suas fake news.
Vindo de onde veio a matéria agrada em cheio os diversionistas e que toda oportunidade é boa para para jogar um rato podre na sopa dos adversários ideológicos.
É o método.
$talinacio vem de Stalin, o carniceiro soviético que não deixava nada crescer à sua sombra, por exemplo,mandou um esbirro seu matar Trótski, o fundador do Exercito Vermelho.
Curro de La Grana, (PT) esse sobrenome vem da facilidade com que comeram muita grana com Mensalão, Petrolão e agora com a ladroagem no INSS dos velhinhos aposentados.
Semear a discórdia entre os inimigos é o tal “fazer o diabo” para ganhar eleições.
Os ladrões tem expediente pra tudo; o ladrão de cavalo, o ladrão de porco e o de galinha tem resposta na ponta da língua para explicar ao delegado que só sabe procurar cadáver de afogado rio acima: “Não sei quem amarrou um cavalo na ponta da minha corda, o de porco e o de galinha” na mesma toada.
Os pregoeiros das desgraças alheias se não tem motivos, fabrica–os.
Mas, senhoras e senhores esperar o que de opiniões de escribas canhestros homiziados em Globo, Folha e Estadão?
Carlos-Bolsonaro para senador? Meu Deus do céu, o Brasil se boçalizou.
Se pudesse, me mudaria daqui de Realengo, no Rio, para um interior paulista para nunca mais ouvir falar do Brasil. Assim é too much!