
Gaza é o retrato da decadência ética do nosso tempo
Marcelo Copelli
Revista Visão (Portugal)
Dois anos após o início da guerra em Gaza, o conflito consolidou-se como uma das mais severas catástrofes humanitárias do século XXI e como um símbolo incontornável da falência ética e política da ordem global.
O que começou como um confronto localizado evoluiu para uma espiral de devastação contínua — um processo de degradação moral que desafia os próprios fundamentos do direito humanitário. A cada dia, acumulam-se as vítimas, expandem-se as ruínas e cristaliza-se o silêncio diplomático — como se a dor palestiniana tivesse tornado rotina.
ESGOTAMENTO – O prolongamento da ofensiva, assente em bombardeamentos incessantes, deslocações forçadas e no colapso das infraestruturas civis, revela o esgotamento da diplomacia global e a impotência das grandes potências para conter a lógica da violência. Gaza transformou-se no espelho mais implacável da apatia colectiva: uma sociedade sitiada onde sobreviver é o último exercício de dignidade.
Segundo as Nações Unidas, mais de dois terços das habitações foram destruídas ou gravemente danificadas, deixando cerca de 1,7 milhão de pessoas sem abrigo. Os hospitais operam à beira do colapso, dependentes de geradores e sem medicamentos essenciais; os abrigos, outrora refúgios, converteram-se em novos alvos de ataques.
A água potável escasseia, a eletricidade rareia e a fome alastra em silêncio, atingindo sobretudo crianças e idosos. De acordo com dados recentes da OMS e da Unicef, cerca de 1,2 milhão de menores necessitam de apoio psicológico urgente, e mais de 23 mil sofreram ferimentos físicos graves — muitos com amputações ou sequelas permanentes.
SINTOMAS – Estudos indicam que mais de 90% das crianças exibem sintomas de trauma, desde insónias e pesadelos a crises de ansiedade e mutismo seletivo. Em Gaza, a infância converteu-se na primeira vítima do colapso humanitário, e o trauma colectivo é hoje a herança mais devastadora da guerra.
A destruição das escolas — com mais de 80% das instalações educativas danificadas — e o encerramento das universidades mergulharam uma geração inteira num vazio sem futuro, num limbo entre a sobrevivência e a desesperança.
Enquanto a tragédia humana se aprofunda, a comunidade internacional oscila entre a inação e a dissimulação. O Conselho de Segurança das Nações Unidas permanece bloqueado por vetos, reduzido à emissão de comunicados sem efeito.
“AUTODEFESA” – Os Estados Unidos sustentam o discurso do “direito à autodefesa” de Israel, ignorando a desproporção abissal entre as partes e a destruição sistemática de infraestruturas civis. A União Europeia, dividida entre a culpa histórica e o cálculo político, hesita em adotar uma posição firme, permitindo que a prudência diplomática se confunda com complacência.
O resultado é uma neutralidade que, sob o pretexto da moderação, normaliza o horror. No mundo árabe, o imobilismo também domina: o Egito gere Rafah como quem controla o fluxo de uma ferida aberta; a Jordânia e o Líbano enfrentam as suas próprias crises, e as monarquias do Golfo preferem o silêncio conveniente à solidariedade efetiva. A causa palestiniana, outrora símbolo de unidade, tornou-se um incómodo político.
A guerra desenrola-se igualmente no domínio simbólico. O Ocidente alimenta-se de uma linguagem de eufemismos — “danos colaterais”, “operações cirúrgicas”, “zonas seguras” — que dilui a brutalidade dos factos. As redes sociais, saturadas de imagens de destruição, banalizam o horror e anestesiam a empatia: quanto mais se vê menos se sente.
PONTO DE FRATURA – A repetição da tragédia converte a dor em ruído, e o sofrimento deixa de comover. A paralisia moral global é hoje tão letal quanto as bombas. Gaza não é apenas um palco de guerra, mas o ponto de fratura de uma civilização que se habituou a assistir à morte sem reagir.
A persistência do conflito expõe o colapso das instituições multilaterais e o uso seletivo do direito internacional — implacável com os fracos, condescendente com os poderosos. Quando a justiça se transforma numa moeda política, o seu valor evapora-se.
DECADÊNCIA ÉTICA – Passados dois anos, Gaza já não é apenas um território devastado: é o retrato mais nítido da decadência ética do nosso tempo. Cada ruína, cada criança órfã, cada hospital em cinzas denuncia a contradição de um mundo que proclama os direitos humanos enquanto observa a sua violação diária.
O que se destrói não é apenas uma cidade, mas a própria ideia de humanidade. Se o século XXI começou com a promessa de uma ordem baseada em valores universais, Gaza demonstra o inverso: a erosão silenciosa da compaixão e a indiferença erigida em norma. Talvez essa seja a ferida mais profunda — a certeza de que, diante do abismo, o mundo preferiu desviar o olhar.
Barba, porém, não foi convidado para Cúpula da Paz nem para servir cafezinho
Trump, Macron, Sánchez, Starmer e Meloni viajarão ao Egito na segunda-feira (13) para cúpula de paz em Gaza
Presidente dos EUA comandará a reunião com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi; líderes de mais de vinte países participarão do encontro
Barba, que se jacta em ganhar o Nobel da Paz, não foi convidado para o encontro, ao que parece, nem mesmo para servir o cafezinho.
E os esqueletos dos ISRAELENESES assassinados pelos genocidas do hamas. Estão enterrados
Ficou combinado: Recuo, “reunindo as empecilhas partes”, para breve “terra arrazada”!
Adivinhem quem são os mandantes, também dos servis atacantes?
A pilantragem carniceira oportunista, como a famigerada Luizianne Lins, da tal “esquerda progressista”, e, também, esta mídia de vermes asquerosos travestidos de jornalistas, os gênios imbecilizados “socialistas”, o nosso Lawfare “defensor da Democracia” – que, dizendo apoiarem o povo palestino, apoiam a Ditadura Iraniana, que assassina mulheres por não usarem o véu direito, o Hamas que mantém o povo palestino sob um regime totalitário medieval de terror e que acabou com a Democracia em Gaza e o Houthis, que crucifixa homossexuais -, perdeu mais uma bandeira: a exploração da situação miserável e oprimida do povo palestino.
Devem estar se esganando, pois, não vão participar do grande momento de celebração da paz, antes não personas non gratas, aliadas que são do terror bárbaro, da misoginia e homofobia dos fundamentalistas fanáticos.
A “cervejinha no boteco” do inútil e insignificante no cenário internacional, Lula, não entrou nas negociações, pois não são circo, um panis et circenses típico da pilantragem travestida de “esquerda progressista”, infértil, inócua, improdutiva e queremista.
Ponto para o “nazifascista com outra cara”.
Que mulherzinha ridícula?
Foi agraciada com a Lei Rouanet?
https://www.instagram.com/reel/DPtUeP4AGUg/
A Organização Petsita arrasou com os nossos acervos intelectual e cultural, comprando as mentes e corações e imbecilizados estes incaultos.
Macaca de auditório de tiranetes sancionados!
para a vagabundagem patrulheira:
“Macaca de auditório” é uma expressão popular para descrever uma mulher que é fã de programas de rádio ou TV, participando do programa com grande entusiasmo, manifestando ruidosamente seu apreço por artistas. A expressão também pode se referir a uma fã mais generalista e fervorosa de artistas, esportistas, etc. A origem da expressão remonta ao século XX, ligada às plateias exaltadas de programas de rádio”.
Fonte: IA Google
Como estes pilantras cleptopatrimonialistas podem se auto-intitular “defensores da Democracia”?
Vermes asquerosos!
Versão alcione do “topa tudo por dinehriro”.
Dá vômito!
### Projetos da Alcione na Lei Rouanet
1. **Projeto “Alcione – 50 Anos de Samba” (2021):**
* Este foi um dos projetos mais recentes e também um dos que gerou mais polêmica.
* **Valor Aprovado:** O valor total aprovado para captação foi de **R$ 18 milhões**.
* **Objetivo:** O projeto previa uma série de atividades para celebrar seus 50 anos de carreira, incluindo a gravação e lançamento de um álbum duplo (um inédito e um com regravações), a produção de um documentário, um show de lançamento e uma turnê nacional.
* **Polêmica:** O valor extremamente alto para um único projeto, somado ao fato de Alcione já ser uma artista consagrada e com recursos financeiros, gerou uma grande onda de críticas na mídia e entre o público. A discussão central foi sobre a destinação de verbas públicas (renúncia fiscal) para artistas que já são bem-sucedidos no mercado.
2. **Outros Projetos Anteriores:**
* Como é comum na carreira de artistas de grande porte, é muito provável que Alcione tenha tido outros projetos aprovados pela Lei Rouanet em anos anteriores para turnês, gravações de CDs e DVDs. No entanto, o projeto de 2021 foi o mais emblemático e amplamente divulgado.
Fonte: DeepSeek
O pândego e insignificante Lula é o chefete destas oligarquias intelectuais, judiciais, estatais, midiáticas, artísticas, que, sem nada contribuirem para a superação dos nossos problemas estruturais, extorquem a sociedade para atenderem seus interesses escusos, seja legalmente, como na imoral Lei Rouanet, seja através da corrupção, como no Mensalão, Lava Jato e assalto dos aposentados.
Servidão vluntária ou ibecilidade incurável!
Ou mera picaretagem mesmo?
Está ficando o olho da cara manter a cleptopatrimonialista Organização Petista nos desgovernando!
Acordem!
Senhor Jorge , lembre-se que o agora considerado ” grupo terrorista Hamas ” para ficar a serviço de Israel , fora gestado , parido , alimentado , educado , treinado e armado a ” imagem e semelhança ” das autoridades politicas , militares , religiosas e de segurança do Estado terrorista Israelenses , como é público e notório , ou seja , os membros do agora grupo terrorista Hamas são literalmente inimigos do povo Palestino .