Lula 2025: entre o gesto social e o cálculo político

Ações marcam o retorno de um discurso de presença do Estado

Pedro do Coutto

O presidente Lula da Silva já se movimenta em ritmo de campanha. As recentes medidas anunciadas pelo governo mostram um claro esforço de reposicionamento político e de ampliação de sua base de apoio para as eleições de 2026.

A ampliação do teto de financiamento imobiliário para cerca de R$ 2,25 milhões, contemplando também famílias de classe média, é um exemplo de como o governo tenta dialogar com diferentes camadas sociais. Embora o programa habitacional siga voltado à baixa renda, o novo limite permite que famílias que antes estavam fora das políticas de crédito tenham acesso facilitado à moradia.

FOME ZERO – Paralelamente, o relançamento da campanha Fome Zero, agora com produção publicitária sofisticada, reforça o discurso social que marcou as gestões anteriores de Lula. Outro ponto de destaque é o estudo da tarifa zero no transporte urbano para pessoas de menor renda, medida já em vigor em mais de 130 municípios e que, segundo dados da Agência Brasil, aumentou em até 300% o uso do transporte coletivo em algumas cidades.

Essas ações, somadas, apontam para uma estratégia clara: reconectar Lula com o cotidiano do eleitor. Em um momento de insegurança econômica e desgaste institucional, políticas que tocam diretamente em temas como moradia, alimentação e transporte têm enorme apelo emocional e social.

PRESENÇA DO ESTADO – Pesquisas recentes do Ipec e da Ipsos mostram que a aprovação do presidente subiu para cerca de 30%, enquanto a rejeição caiu cinco pontos percentuais desde o início do ano. Esse movimento reflete não apenas a percepção de melhora na economia, mas também o retorno de um discurso de presença do Estado, de amparo e de inclusão.

Outro tema em discussão é a revisão da jornada 6×1, que obriga o trabalhador a atuar seis dias por semana com apenas um de descanso. Lula demonstrou disposição em abrir o debate, reconhecendo as especificidades de setores que precisam operar de forma contínua, como saúde, segurança e transporte.

Ainda assim, a proposta sintoniza com um sentimento crescente na sociedade: a busca por equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Essa agenda trabalhista, combinada com programas de impacto direto na renda e no custo de vida, mostra um governo que pretende reconquistar a confiança do eleitor pela via prática, e não apenas pela retórica.

DESAFIO – No entanto, o desafio é grande. Ampliar subsídios, reduzir tarifas e discutir mudanças na jornada de trabalho têm alto custo político e fiscal. A sustentabilidade dessas políticas dependerá de equilíbrio orçamentário, eficiência na execução e diálogo federativo.

Caso contrário, o risco é que promessas bem-intencionadas se tornem foco de críticas sobre populismo e irresponsabilidade fiscal. Lula aposta que o retorno político dessas medidas compensará o desgaste. E há sinais de que essa estratégia pode funcionar: pesquisas internas do governo indicam que o presidente venceria hoje todos os principais adversários.

O Brasil entra, assim, em um novo ciclo de disputa antecipada, em que cada política pública carrega também um componente eleitoral. Lula parece consciente de que a conquista de corações e mentes em 2026 começa muito antes das urnas — e passa, mais uma vez, pela capacidade de traduzir políticas em esperança.

25 thoughts on “Lula 2025: entre o gesto social e o cálculo político

  1. Porque torço pra múmia inútil e pilantra, Lula, ser reeleita.

    Pra que a bomba estoure no seu colo e não de uma Dilmanta qualquer.

    O vagabundo está quebrando o país de novo pra comprar os votos dos famélicos e o apoio da pilantragem travestida de gênios imbecilizados, artistas e jornalistas.

    A bolsa de compra de mentes e corações desta pilantragem está altíssima. Um artista está custando 11 milhões.

    Assistam com atenção!

    https://www.youtube.com/watch?v=vHyYHvnan_U

  2. A maior pilantragem da Organização Petista é prometer o paraíso pro povo, como se fosse possível viver num eden sem qualquer sacrificio, sem suar o rosto.

    Isto só é possível para as oligarquias cleptopatrminonialistas da Organiação.

  3. É brincadeira, um país com baixíssima produtividade e 50 anos de atraso tecnológico, querendo redução de jornada.

    Suicídio!

    Isto só é possível para as oligarquias celeptopatrimoniaistas vagabundas e inúteis, que vivem da extorsão da Sociedade, sem produzir absolutamente nada.

    • Infelizmente não é possível que todos vivamos improdutivamente como Lula e os membros de sua Organiação de pilantras e vagabundos, através da extorsão da Sociedade, sem qualquer contribuição efetiva e sem suar o rosto.

      Fonte: DeepSeek

      **🇧🇷 Produtividade do Brasil no Cenário Mundial: Um Retrato Preocupante, Mas Com Caminhos para Melhorar**

      Dados recentes de organismos como **OCDE** e **FMI** mostram que a produtividade do trabalhador brasileiro ainda está significativamente atrás da maioria dos países desenvolvidos e até de alguns emergentes.

      **Em resumo, a situação é esta:**

      * **Posição no Ranking:** O Brasil ocupa uma das **posições mais baixas** em rankings de produtividade entre as maiores economias do mundo. Estamos atrás de países como México, Turquia, Costa Rica e Chile.
      * **Comparação Chocante:** Um trabalhador brasileiro leva, em média, **quatro vezes mais tempo** para produzir o mesmo que um trabalhador dos Estados Unidos.
      * **Estagnação:** Enquanto a produtividade global avança, o Brasil está praticamente **estagnado há décadas**. Nos últimos 40 anos, nossa produtividade cresceu a uma taxa média anual próxima de zero.

      **Por que chegamos a essa situação?**

      Os motivos são complexos, mas especialistas apontam para uma combinação de fatores:

      1. **Educação Defasada:** Baixa qualidade do ensino básico e técnico, criando uma mão de obra com deficiências em habilidades fundamentais.
      2. **Infraestrutura Precária:** Estradas ruins, portos ineficientes, logística cara e instabilidade no fornecimento de energia geram custos e atrasos enormes para as empresas.
      3. **”Custo Brasil”:** Uma carga tributária complexa e alta, burocracia excessiva, juros elevados e insegurança jurídica desestimulam investimentos em inovação e eficiência.
      4. **Baixa Inovação:** Investimento insuficiente em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) por parte do setor privado e público.

  4. Barba, porém, não foi convidado para Cúpula da Paz nem para servir cafezinho

    Trump, Macron, Sánchez, Starmer e Meloni viajarão ao Egito na segunda-feira (13) para cúpula de paz em Gaza

    Presidente dos EUA comandará a reunião com o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi; líderes de mais de vinte países participarão do encontro

    Barba, que se jacta em ganhar o Nobel da Paz, não foi convidado para o encontro, ao que parece, nem mesmo para servir o cafezinho.

    • Caro Pedro, o Agente Barba é gato escaldado depois dos lembretes que sofreu e dalí em diante só pensar em cumprir, sem pestanejar, a demolidora e apátrida agenda determinada por seus “mestres khazarianos”!
      Social,o que é isso, para um arrogantetraidor?

  5. Minhas lembranças…
    James Pimenta
    12 de outubro de 2023
    ·
    Compartilhado com: Público
    Surpreendente discurso do ministro de Israel Benjamin Netanyahu!!!
    “Apenas 79 anos atrás os judeus foram levados para o matadouro como ovelhas.
    Há 75 anos não tínhamos país ou exército.
    Apenas algumas horas após a sua criação, sete países árabes declararam guerra ao nosso pequeno Estado judeu.
    Nós éramos apenas 650.000 judeus contra o resto do mundo árabe, sem nenhuma força de defesa.
    Nenhuma força aérea poderosa, apenas pessoas corajosas.
    Líbano, Síria, Iraque, Jordânia, Egito, Líbia, Arábia Saudita, todos nos atacaram ao mesmo tempo.
    O país que as Nações Unidas nos deram foi 65% deserto. O país não era nada!
    56 anos atrás nós lutamos contra os três exércitos mais poderosos do Oriente Médio, e nós os varremos, sim… em seis dias.
    Lutamos contra várias coalizões de países árabes, que tinham exércitos modernos e muitas armas soviéticas, e sempre os derrotamos!
    Hoje nós temos:
    Um país.
    Um exército.
    Uma poderosa força aérea.
    Um Estado cuja economia exporta milhões de dólares
    Intel – Microsoft – A IBM desenvolve produtos para todos.
    Nossos médicos recebem prêmios por pesquisa médica.
    Temos inúmeros prêmios Nobel em todas as áreas.
    Nós fizemos o deserto florescer, vendemos laranjas, flores e legumes para todos.
    Israel enviou seus próprios satélites para o espaço! Três satélites ao mesmo tempo!
    Estamos orgulhosos de estar no mesmo nível que os Estados Unidos, que tem 320 milhões de habitantes.
    Rússia, que tem 250 milhões de habitantes, a China tem 1,4 bilhão de habitantes.
    Europa (França, Grã-Bretanha, Alemanha), com 350 milhões de habitantes.
    Estes são os únicos países do mundo que enviam objetos para o espaço! Israel agora faz parte da família de potências nucleares, com os Estados Unidos, Rússia, China, Índia, França e Grã-Bretanha.
    Nós nunca admitimos isso oficialmente (mas todos sabem disso): apenas 75 anos atrás, eles nos pegaram, envergonhados e desesperados para nos sacrificar!
    Tivemos recentemente a opressão sobre a Europa e vencemos nossas guerras aqui com menos do que nada. Nós construímos nosso pequeno “Império” do nada.
    Quem é o Hamas que quer nos assustar, nos intimidar? Eles nos fazem rir!
    A Páscoa foi celebrada; não vamos esquecer o que isto significa:
    Nós sobrevivemos ao Faraó.
    Nós sobrevivemos aos gregos.
    Nós sobrevivemos aos romanos.
    Nós sobrevivemos à inquisição da Espanha e dos massacres na Rússia.
    Nós sobrevivemos a Hitler.
    Nós sobrevivemos aos alemães.
    Nós sobrevivemos ao Holocausto.
    Nós sobrevivemos aos exércitos de sete países árabes.
    Nós sobrevivemos a Saddam.
    Continuaremos a sobreviver também aos inimigos de hoje.
    Pense em qualquer outro momento da história da humanidade! Pense nisso: para nós, o povo judeu, a situação nunca foi melhor! Nós vamos enfrentar o mundo.
    Lembre-se: todas as nações ou culturas que uma vez tentaram nos destruir, hoje não existem mais e nós ainda vivemos!
    Egito?
    Os gregos?
    Alexandre da Macedônia?
    Os romanos?
    Alguém fala latim hoje em dia?
    E o terceiro reich?
    E olhem para nós:
    A nação da Bíblia
    os escravos do Egito.
    Nós ainda estamos aqui.
    E nós falamos a mesma língua! Antes e agora! Os árabes ainda não sabem disso, mas aprenderão que existe um Deus! … enquanto mantivermos nossa identidade, nós seremos para sempre!
    Então pedimos desculpas por não nos preocuparmos.
    Por não chorarmos.
    Por não termos medo.
    As coisas estão bem por aqui.
    Elas certamente poderiam ser melhores.
    No entanto: não acredite na mídia, porque eles não dizem que as festas ainda estão acontecendo, as pessoas ainda estão vivendo, as pessoas ainda estão saindo, as pessoas estão saindo para ver seus amigos.
    Sim, nossa moral é baixa. Por quê? Só porque lamentamos nossos mortos, enquanto outros se regozijam no sangue derramado. É por isso que vamos vencer no final.
    Ele nunca dorme e nunca dormirá … o guardião de Israel … HaShem, Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
    *Encaminhe este discurso para toda a comunidade e para as pessoas em todo o mundo.

  6. O Barba, como diz o Sr. Panorama.

    Está mostrando como desenvolver o país, como se reeleger sem estourar os cofres públicos, como agradar a população não só até o final de seu mandato, não deixar dívida para o próximo governo como deixaram os precatórios para 2023,

    quem tem fome tem pressa.

    quem não tem casa quer financiamento

    quem não tem gás não cozinha o alimento etc. etc. etc.

    quem critica isso não é povo.

  7. Caro, Sr. Carlos Pereira.

    A dívida pública sem os juros seria facilmente paga, portanto o banco central do Brasil está equivocado com relação ao percentual da SELIC.

  8. CONTAS PÚBLICAS

    Dívida Pública Federal encerra agosto 2025 em R$ 8,145 trilhões, aponta relatório do Tesouro Nacional.

    Ministério da Fazenda, 30/09/2025 18h33

  9. Há quem leia, mas não entenda:


    O governo federal editou no dia 20 de dezembro de 2023 medida provisória que abre crédito extraordinário, no valor de R$ 93,1 bilhões, para os Ministérios da Previdência Social e da Saúde e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, além de outros encargos financeiros da União para o pagamento de sentenças judiciais transitadas em julgado, ou seja, precatórios.

    De acordo com o Ministério do Planejamento e Orçamento, o crédito extraordinário previsto na MP 1.200/2023 é destinado ao cumprimento de decisão de 30 de novembro do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de ações diretas de inconstitucionalidade apresentadas em razão das emendas constitucionais (EC) 113 e 114. Essas emendas estabeleceram o novo regime de pagamento de precatórios, modificando normas relativas ao novo regime fiscal e autorizando o parcelamento de débitos previdenciários pelos municípios.

    Dessa forma, a Suprema Corte autorizou a quitação dos atrasados por meio de créditos extraordinários até o fim de 2026. Do montante previsto para liberação imediata, R$ 92,4 bilhões são de despesas primárias e R$ 714,1 milhões são relativos ao pagamento de contribuição patronal, ou contribuição para a Previdência de servidor público.

    De acordo com o Ministério do Planejamento e Orçamento, R$ 60,1 bilhões são referentes ao acúmulo de precatórios não pagos e devidos pela Fazenda Pública Federal para os exercícios de 2022 (R$ 15,8 bilhões) e 2023 (R$ 44,3 bilhões). Mais R$ 32,2 bilhões referem-se à antecipação de precatórios expedidos para o exercício de 2024, não previstos no Projeto de Lei Orçamentária para 2024 (PLN 29/2023).

    O Ministério do Planejamento e Orçamento detalhou que para o pagamento dos precatórios, R$ 25,3 bilhões são provenientes de superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício de 2022, referente a recursos livres da União, e os outros R$ 67,7 bilhões são oriundos de excesso de arrecadação.

    Apesar de produzir efeito jurídico imediato, a MP precisa ser apreciada pelas duas Casas do Congresso Nacional. Em até 48 após da publicação da medida, é designada uma comissão mista de senadores e deputados para análise do texto. Em seguida, a MP é remetida aos Plenários da Câmara e do Senado. O prazo inicial de vigência de uma medida é de 60 dias, prorrogado automaticamente por igual período caso não tenha sido votada nas duas Casas. Se a MP não for apreciada em 45 dias, a matéria tranca a pauta da Casa em que estiver tramitando.

    Fonte: Agência Senado

    Ainda nem pagaram e já há quem comemore. Ou é má fé cínica ou obtusidade córnea (NR).

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