
Donald Trump parabeniza Lula e elogia reunião
Pedro do Coutto
O encontro entre Lula da Silva e Donald Trump na Malásia marcou um raro momento de convergência em meio às turbulências comerciais que vinham desgastando as relações entre Brasil e Estados Unidos. Descrito como cordial e produtivo, o diálogo entre os dois presidentes abriu caminho para a retomada de negociações em alto nível com o objetivo de reduzir o chamado “tarifaço” imposto por Washington às exportações brasileiras.
A reunião, que ocorreu à margem de um evento internacional em Kuala Lumpur, teve grande repercussão global e foi vista por analistas como um movimento hábil de Lula para reposicionar o Brasil no tabuleiro econômico mundial.
TENSÃO DIPLOMÁTICA – Nos últimos meses, a sobretaxa de até 50% aplicada por Trump aos produtos brasileiros havia se transformado em um símbolo de tensão diplomática e de pressão econômica. As tarifas, justificadas pelos EUA como medida de “proteção industrial”, afetaram diretamente o agronegócio, o setor metalúrgico e parte da cadeia de insumos estratégicos, aumentando custos tanto para produtores brasileiros quanto para consumidores americanos.
Na prática, o tarifaço prejudicou a competitividade e elevou o custo de vida nos dois países — um paradoxo que acabou impulsionando a busca por um acordo mais racional. A partir do diálogo com Trump, Lula tenta transformar a adversidade em oportunidade. Segundo fontes do Itamaraty, a estratégia brasileira é formar uma “tropa de choque” de ministros — Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio) — para conduzir negociações diretas em Washington.
O plano é apresentar propostas concretas de cooperação econômica e desoneração gradual, associadas a compromissos de estabilidade e estímulo a investimentos bilaterais. O tom amistoso do encontro foi reforçado por Trump, que, durante o voo de volta à Ásia, elogiou Lula publicamente e chegou a parabenizá-lo pelo aniversário de 80 anos, gesto incomum em um ambiente de disputas comerciais.
PROJEÇÃO – O momento favorece politicamente o presidente brasileiro. Ao demonstrar protagonismo e habilidade diplomática, Lula consegue projetar uma imagem de estadista capaz de abrir diálogo até mesmo com um parceiro notoriamente difícil.
Além disso, o episódio ajuda a reforçar a narrativa de um governo que busca recuperar a autonomia econômica do país, inserindo o Brasil nas grandes conversas globais e rompendo o isolamento comercial herdado de gestões anteriores. A aposta, no entanto, carrega riscos: o cronograma das tratativas ainda é incerto, e há resistência entre setores protecionistas americanos que pressionam a Casa Branca a manter parte das tarifas como moeda de troca.
Ainda assim, a disposição de Trump em negociar é um indicativo de que há terreno fértil para um entendimento. O Brasil, que já vinha participando de rodadas técnicas para reavaliar antigas taxas de 10%, agora retoma o processo em um novo patamar político, o que pode acelerar acordos. Fontes diplomáticas acreditam que, se houver reciprocidade e boa vontade, a primeira fase de redução tarifária pode ser anunciada ainda antes da COP30, em Belém.
REPOSICIONAMENTO – Mais do que uma pauta econômica, o encontro entre Lula e Trump revela o esforço do Brasil em reposicionar-se como ator global relevante, capaz de dialogar com potências e de defender seus interesses com pragmatismo.
Em um mundo marcado por tensões comerciais e disputas por influência, o gesto de Kuala Lumpur simboliza mais que diplomacia — é um reposicionamento estratégico. Se Lula conseguir transformar cordialidade em resultados, o país pode inaugurar uma nova era de cooperação transcontinental e, ao mesmo tempo, aliviar o peso que o tarifaço impôs à economia nacional.
Rebeldes “mundi-áis”, fazem cumprir o que está escrito, conforme:
https://youtube.com/shorts/AfJx129cLrY?si=tvCCSyY1o7LUWvLN
É batata, quando o Sr Pedro do Coutto escreve sobre o narco-Luladron, assistimos a uma indecorosa esfregação pública.
Após implorar aos corruptos irmãos Batista para agendar um encontro com o Laranjão, o sócio fundador do cartel narco-socialista latino americano, Lula da Silva, voou 24 horas para tirar uma foto com o Trump, num “encontro” de 12 minutos. Da reunião, nenhum resultado benéfico para o povo brasileiro. Porém, embalado pela foto, pelas 48 entrevistas do Cachaça, todas recheadas de mentiras e autopromoção, o Sr Pedro do Coutto pinta o chefe da orcrim petista como um estadista preocupado com o novo mapa geopolítico mundial.
Santa inocência, neste momento, a única preocupação do Luladrão é com o destino final dos seus cúmplices de narcotráfico Maduro, Petro e Evo Morales.
Malafaia e Michelle acusaram o golpe após visita de bispo a Lula
A visita do bispo Samuel Ferreira, da Assembleia de Deus Madureira, a Lula pegou de surpresa o bolsonarismo evangélico. O fato de seus principais nomes terem se pronunciado mostra que acusaram o golpe.
Ferreira lidera uma das igrejas mais populares e influentes do país, conhecida entre evangélicos por ser mais tradicional que a média.
Ao ser fotografado com o bispo, Lula passou a circular de forma favorável nas redes sociais e nos grupos de Whatsapp de crentes das periferias. É justamente o público identificado pelo cientista político Victor Araújo como o foco do antipetismo pentecostal.
Entre os que reagiram ao encontro estão os pastores Silas Malafaia e Teo Hayashi e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Hayashi é um dos organizadores do The Send, o evento para jovens evangélicos onde, em 2020, Bolsonaro fez uma aparição como convidado especial.
Ao comentar o encontro, Malafaia, Hayashi e Michelle atacaram Lula diretamente e se referiram a Ferreira. “Pior do que herege é o falso evangélico”, esbravejou Malafaia. Michelle publicou a foto do encontro citando o livro do Apocalipse: “Continue o imundo na imundícia”.
Os três se manifestaram por causa da viralização da imagem. Mas, ao comentarem o episódio, ajudaram a expor o próprio partidarismo. Criticar um pastor por orar com o presidente é admitir que a fé se tornou instrumento político —algo de que o bolsonarismo se beneficiou amplamente.
Evangélicos menos envolvidos com política, inclusive antipetistas, estranharam os ataques ao encontro do presidente com Ferreira. Consideram positivo que Lula peça orações e tenha recebido a Bíblia presenteada pelo bispo.
O bolsonarismo evangélico tem motivos para estar desconfortável: Lula parece, enfim, seguro para se aproximar dos evangélicos. E se continuar a buscar esse diálogo, outros pastores atenderão.
Fonte: Folha de S. Paulo, Opinião, 27.out.2025 às 18h58 Por Juliano Spyer
Uma vela pra Deus e outra para os diabos (caluniadores).
Deveriam ser vomitados.
Incrível: não cita em momento algum as condições impostas por Trump nem que o interlocutor ante a equipe brasileira será Marcos Rubio.
A questão é retirar o absurdo aumento de tarifas americanas sobre os produtos brasileiros. Primários, na sua maioria.
Os patriotas ao contrário estão bufando de raiva, porque Lula conseguiu conversar com Trump e demonstrar para o presidente americano, o absurdo das tarifas comerciais na relação EUA e Brasil, amplamente favorável aos Estágios Unidos. O déficit na Balança Comercial atingiu a cifra de mais dec500 bilhões em 15 anos. Trump ficou impressionado com os números favoráveis aos EUA e ordenou que as conversas entre os negociadores comerciais sejam iniciadas de imediato .
Mas, os bolsonaristas parece, que desejam um fracasso nas negociações, mesmo prejudicando a Economia, os empresários e os trabalhadores. Que patriotas são esses minha gente brasileira?
No seio político bolsonarista e do PL, admitiram uma derrota para esse grupo de extrema direita. Tarcínico, o carioca governador de São Paulo, quase pôs fogo as vestes, inconformado com a química de Trump com Lula .
A empatia de Trump com Lula atingiu o auge, quando ficou sabendo que Lula passou 580 dias preso, numa cela em Curitiba, por ordens do ex- juiz Sergio Moro, atual senador.
Trump comparou a situação de Lula com Bolsonaro, que nunca foi encarcerado e no máximo está em prisão domiciliar na mansão Brasília com a família. Lula foi impedido pelo ministro Dias Toffoli de comparecer ao enterro de seu neto.
Trump também ficou impressionado com o plano Punhal Amarelo, destinado a assassinar Lula e o presidente Geraldo Alkimin.
No front bolsonarista, o chefe do clã nega a existência do plano de assassinato. Ora, o Plano foi descoberto no computador do general Mario Rodrigues, que tinha sala no Planalto no gabinete do Secretário Geral e várias cópias do plano Punhal Amarelo foram tiradas da copiadora do gabinete e distribuídas aos executores do plano.
A cadeia de comando é respeitada no meio militar. Um coronel só participa de um Plano de Ação, se receber ordens de um general e o general deve submeter ações de tal envergadura ao comandante do Exército, que por sua vez, tem que obter o aval do presidente da República.
Donald Trump não sabia de nada disso e se sentiu traído pela sua equipe, que só ouviu Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, que levaram narrativas falsas para o presidente.
Todos nós sabemos, que o corpo fala e o semblante sério e sisudo do Secretário de Estado, Marcos Rúbio , indica que Trump não gostou de ser enganado, como aquele: o último a saber, quando até às pedras das ruas sabem.
Que sirva de lição para Trump, para Lula, para presidentes, primeiro ministros, reis, rainhas, não confiar tanto em seus auxiliares, porque sempre tem gente disposta a trair.