
Se os criminosos do CV se rendessem, não seriam mortos
Vicente Limongi Netto
A bandidagem ameaça tomar conta do país. Facções assassinas levam pavor a comunidades. Ameaçam e intimidam famílias e comerciantes. Marginais devem ser tratados com o rigor da lei. Direitos humanos para traficantes e assassinos é utopia. Policiais no Rio de Janeiro cumpriram a missão. Escarcéu injustificável.
Comoção com narrativa demagógica e cretina, tentando esconder a realidade, é sempre deplorável. Em batalhas e guerras é vencer, morrer ou prender.
MAIS OPERAÇÕES – Autoridades policiais do Rio de Janeiro vão prosseguir operando no combate aos bandidos. Com ações integradas com o governo federal, o crime organizado vai sofrer mais baixas.
Criminosos não podem continuar causando pânico aos cidadãos de bem. “Bandido bom é bandido morto”, definiu o então delegado da polícia civil e deputado estadual José Guilherme Sivuca.
Nessa linha, o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros (Correio Braziliense – 30/10) salientou que o governo precisa mesmo endurecer as ações repressivas às facções.
DIZ TRADOS – O líder empresarial do Comércio lamenta que as facções estejam “entranhadas em diversas atividades comerciais, fazendo concorrência com o comerciante honesto”.
Tadros avalia que o cenário de guerra terá efeito devastador para o turismo no Rio de Janeiro, mas o crime não pode deixar de ser combatido.
Já o presidente da Fecomércio do DF, José Aparecido Freire, por sua vez, colocou-se à disposição no apoio à Federação do Comércio do Rio de Janeiro. Aparecido espera que a cidade seja logo pacificada. “O empresariado faz a sua parte, nunca se omite”, garante.
Quem parecia ser o substituto natural de William Bonner no JN era o Rodrigo Bocardi, titular do Bom Dia SP e apresentador eventual do JN e do Jornal da Globo.
Linha sucessória da qual ‘saiu’ num repente, no final de janeiro.
De repente e estranhamente.
O combate a criminalidade no Brasil só terá sucesso, com a União de esforços dos Estados com o governo federal.
Inteligência, compartilhamento de informações, ações conjuntas e zero de vaidade.
O discurso da perda de Poder é inócuo, porque a Constituição de 1988, define as competências do Estado e nesse particular continuará intacto.
Então, porque a resistência dos governadores, contrários a PEC da Segurança?
É inaceitável, sob todos os aspectos, os marginais portando armamento pesado e controlando bairros no Rio de Janeiro.
Se o motorista errar o caminho e entrar na área controlada pelos criminosos, pode se tornar uma tragédia. O Estado perdeu o controle faz tempo e precisa retomar o controle estatal, no âmbito federal, estadual e municipal.
No vácuo instalado, vem outra força e ocupa.
verdade, Panorama. Kolalik e Heraldo Pereira também são qualificados profissionais.