Pedro do Coutto
Nos últimos meses, o governo brasileiro enfrenta dificuldades crescentes para comercializar títulos da dívida pública, em meio ao aumento expressivo das taxas, que alcançaram patamares históricos. Segundo analistas financeiros, o cenário é influenciado pela desconfiança dos investidores em relação ao País e pela pressão por medidas concretas de controle de gastos. O Tesouro Nacional, no entanto, assegura que não há crise de confiança, destacando uma demanda estável, apesar das turbulências do mercado.
A taxa de sucesso na colocação de títulos indexados à inflação caiu de 77% em janeiro de 2024 para 52% em dezembro, ao comparar a oferta total do Tesouro com o volume efetivamente vendido. Na prática, os investidores passaram a exigir prêmios maiores — ou seja, rendimentos mais elevados — para aplicar recursos no Brasil. Em dezembro, o Tesouro Nacional chegou a suspender leilões em diversas ocasiões devido à alta volatilidade do mercado.
CLIMA TRANQUILO – Em 2025, os agentes financeiros iniciaram o ano com um clima ligeiramente mais tranquilo, embora os preços continuem elevados. No único leilão realizado até agora pelo Tesouro com títulos indexados à inflação, os papéis foram negociados a uma taxa média de 7,72% para vencimento em cinco anos — um aumento significativo em comparação aos 5,38% registrados no mesmo período do ano anterior. Para efeito de comparação, durante o governo Dilma, a maior taxa alcançada foi de 7,75% em 2015, para títulos com vencimento em quatro anos.
Com despesas superiores à arrecadação, o governo recorre à venda de títulos da dívida pública — captando recursos no mercado financeiro — para financiar suas ações. No entanto, essa estratégia aumenta o endividamento, pois o montante captado precisa ser pago com juros no futuro. A situação se agrava com o déficit nas contas públicas, levando os investidores a exigir taxas mais altas. O déficit nominal, que inclui as despesas governamentais e os juros da dívida, alcançou R$ 1,1 trilhão nos 12 meses até novembro, segundo os dados mais recentes.
CUSTOS – O aumento das taxas, combinado à venda de títulos com prazos mais curtos, eleva os custos para o governo manter suas políticas e administrar a dívida. O cenário é ainda mais crítico devido ao fim dos juros negativos no mercado externo, o que incentiva a saída de recursos do Brasil, como já se observa entre investidores estrangeiros.
Diante desse cenário, o governo tem priorizado a venda de títulos com prazos mais curtos e taxas flutuantes, como o Tesouro Selic, que exigem pagamento em prazos menores. Em novembro, esses papéis representaram 61% das emissões, elevando sua participação no estoque da dívida para 46%. O aumento da taxa Selic agrava o custo dessa dívida, ampliando a pressão fiscal.
Nos primeiros cinco meses deste ano, o Tesouro precisará liquidar R$ 740 bilhões em títulos públicos vencidos. Além disso, há o déficit das contas públicas, o que amplia a necessidade de financiamento. A situação exige atenção e demanda o retorno a uma política fiscal mais rigorosa, com medidas adicionais além das aprovadas em dezembro e posteriormente diluídas no Congresso.
PACOTE – O governo aprovou um pacote de corte de gastos no Congresso Nacional no fim do ano, mas as medidas foram desidratadas. O mercado desconfia dos números divulgados pelo Poder Executivo e acredita que o ajuste não é suficiente para reequilibrar as contas públicas.
Agora, a expectativa na apresentação de novas ações aumenta. A equipe econômica, porém, não dá sinais concretos nesse sentido e ainda precisa votar projetos que ficaram pelo caminho, como a mudança na aposentadoria dos militares e o combate aos supersalários do funcionalismo. Mais um capítulo a ser enfrentado pelo governo Lula.
“Nos primeiros cinco meses deste ano, o Tesouro precisará liquidar R$ 740 bilhões em títulos públicos vencidos” – ou seja, juros vão continuar subindo, a inflação vem a jato e o governo é um carro desgovernado morro abaixo. Se preparem, pois 2025 vai ser de arrepiar os cabelos.
De recuo em recuo, chega-se no fundo ao poço da incompetência.
https://www.google.com/search?q=nikolas&client=firefox-b-d&sca_esv=eb1dff64004fdd40&udm=7&source=lnt&tbs=qdr:h&sa=X&ved=2ahUKEwjDwvTroPqKAxUIDrkGHe-ALeIQpwV6BAgCEBM&biw=1366&bih=643&dpr=1#fpstate=ive&ip=1&vld=cid:69b2cd3f,vid:D_eAGbwGHVE,st:0
Vamos continuar a pagar 38 ministériios insignificantes?
O link
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Desculpem, este é o link de um recuo do desgoverno biruta.
https://iclnoticias.com.br/lewandowski-pec-seguranca-atende-governadores/
Só mesmo a censura e o Estrado Policial pra segurar as patacoadas do desgoverno do dilmo.
Ouvi e li alguns economista liberais (ou do mercado) falarem que as soluções são congelar o SM e, claro, diminuir as despesas obrigatórias.
Nosso desgoverno é tão ruim, incompetente, indecente, neoludista, infame que quer acabar com uma das nossas maiores riquezas culturais: o humor.
https://www.google.com/search?client=firefox-b-d&sca_esv=576fa12ddf34293e&sxsrf=ADLYWILtYQdUpwtY7NdKcW0v3Ub0hkhsSA:1737036102221&q=meme+haddad+impostos+pix&udm=7&fbs=AEQNm0AuaLfhdrtx2b9ODfK0pnmi046uB92frSWoVskpBryHTpm4Flwlr5cHTE9P1oWvlAZ_BMzBfkHx_sz6KVHYmpoBnq5YvSNQFmvj-Jrp1HD0g9l89xaFdkTqOO_eoFo2K3nJAdszgmVhjLFSfI6wRLuxwjkZIJyJEGBeeYWLvuDB0ftxoZKjOwI3F-1wuv8ChGwXyQI7rtoEtgaVE4k6xSkaQ4yZgg&sa=X&ved=2ahUKEwjD2Nbes_qKAxWhF7kGHZmjAEkQtKgLegQIEhAB&biw=1366&bih=643&dpr=1#fpstate=ive&vld=cid:0ef94e2d,vid:Jq6hxvHZJ_s,st:0
Coisa de gente que vive num mundo paralelo e frustada com suas derrotas pela incompetência.
O jargão tá mais que certo, ou nós paramos o Lula, ou o Lula para o país!
Quem não deve não teme…
Governo Lula teme que ‘monitoramento do PIX’ leve população às ruas e desencadeie onda de protestos pelo país
https://www.conexaopolitica.com.br/politica/governo-lula-teme-que-monitoramento-do-pix-leve-populacao-as-ruas-e-desencadeie-onda-de-protestos-pelo-pais/
Não foi o Nikolas, foi a curva de Lafer que derrubou a expansão da fiscalização para os informais, aqueles que seguram a Economia na tora.
https://www.moneytimes.com.br/pix-transacoes-tem-maior-queda-para-janeiro-em-meio-a-fake-news/
Curva de Lafer na prática.
https://blocktrends.com.br/noruega-aumenta-impostos-curva-laffer-taxar-bilionarios/
Mundo louco!
https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/66542/jornalista-militante-da-globo-enlouquece-e-perde-a-nocao-na-desvairada-defesa-do-governo-veja-o-video
Tem algum economista no Brasil que fale a real situação do país, a dívida pública. Ela já ultrapassou os 8 trilhões, só ela leva mais 75% de tudo que se arrecada. E fica-se falando em corte de gastos como congelamento do salario mínimo e por aí vai ….
A maior percentagem do orçamento são os juros pagos para rolagem da dívida.