Vicente Limongi Netto
A vestal grávida, presidente da Câmara Federal, tido como deputado Arthur Lira (PP-AL), tem o torpe hábito de plantar sordidez para colher mesquinharia. De acordo com a bem informada coluna “Esplanada” (Jornal de Brasilia – 18/03), Lira fez chegar ao presidente Lula que não gostaria de ver o jovem, respeitado e qualificado presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, ser indicado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo fato de Dantas ser aliado do senador Renan Calheiros. Francamente.
É o fim da picada. Inacreditável arrogância de um presidente de uma Casa do legislativo, colocando a arte da política em nível tão baixo e desprezível.
DELÍCIAS NAS RUAS – É melhor esquecer a política, sempre suja e mesquinha, para contemplar a natureza, porque estão chegando as delícias que compõem o cenário de Brasília. São vistas em todo canto. Nas ruas, chácaras, mansões e condomínios. De várias origens e tamanhos. Sustentadas em galhos altos.
O começo da criação é com sol e chuva. Abençoada pelas nuvens e ventos suaves das estrelas. Os gomos verdes são parceiros dos gomos amarelos. O caldo viscoso e adorável é freado pelo caroço esfiapado. Comercializadas, são caras. Apreciadas também com casca e sal. Maduras, não resiste a pedradas.
As mangueiras saem do silêncio para indicar que a saborosa fruta está chegando. Elas pertencem à vida dos brasilienses. Mangas estão no paladar de abonados e pobres. Por meses, a temporada das mangas faz a alegria de muita gente, que pode colhê-las nas ruas, em Brasília e muitas outras cidades, especialmente, Belém e Manaus.
Lira não passa de um corrupto vulgar. Baixíssimo clero. Chantagista barato.
Cereja estragada, faz parte do “repartido” bolo!
Vicente Limongi Netto está certíssimo. Arthur Lira defende seus interesses paroquiais com mão de ferro.
Lira, age como se fosse o Primeiro Ministro de um governo presidencialista.
Lira tenta de todas as formas, duelar contra seu maior inimigo, o também alagoano, Renan Calheiros. São inimigos fidagais no ringue de Alagoas.
No campo federal, o presidente da Câmara, Arthur Lira, detém um Poder de fogo, até maior do que os presidentes, Bolsonaro fez tudo o que o alagoano propôs, desde o Orçamento Secreto como nomeações da máquina pública. Lula, também é refém de Lira. Se não liberar emendas, não tem votação.
Criticam muito o Protagonismo do STF, pois bem, quem manda no país hoje, na realidade é o Legislativo, representado pela Câmara dos Deputados. O Senado vai a reboque, porque a safra de senadores eleitos em 2018 e 2022, não é qualificada a ponto de se contrapor a Lira. São senadores inexperientes, como Damares, Magno Malta, Mourão, Sérgio Moro, enfim, completos amadores, que não acrescentam nada, na casa dos Seniors.
Vicente, é desanimador, assistir na CPI dos Atos Golpistas, as perguntas de deputados e senadores. Uma pergunta pior do que a outra.
Se suas excelências, representam a sociedade, ali, naquele palco, naquele circo de horrores, sou obrigado a concluir, que a sociedade brasileira regrediu, no mínimo 100 anos ou mais.
Ulisses Guimaraes, tinha razão: “se vocês acham esse Congresso ruim, espere pelo próximo”. Pelo andar da carruagem e o rufar dos tambores, os eleitos em 2026 serao ainda piores.
Tenha piedade de nós.
OBS: Que papelão protagonizado pela deputada federal, Gleise Hoffman, presidente do PT, pregando no Congresso, o fim da Justiça Eleitoral. Seria um aceno para Arthur Lira, o primeiro ministro informal do governo Lula?
Esse sistema de presidencialismo de coalizão, deu a Lira um poder superior ao Presidente da República e ao STF.
O Congresso já era ruim e piorou coma as eleições de parlamentares na onda bolsonarista, que veio reforçar o centrão.
Só tem um jeito de pressionar: o povo fazer manifestações exigindo, fora Lira Pacheco e Campos Neto.