Eliane Cantanhêde
Estadão
Então, é isso: o presidente Lula confirma a entrada do Brasil na organização dos maiores produtores de petróleo do mundo, a OPEP, e justifica que a intenção é “convencer” esses países a se prepararem para o fim do combustível fóssil. De duas, uma: ou o presidente do Brasil está mais megalomaníaco do que nunca ou essa declaração – para a “sociedade civil” na COP 28 – foi a única saída encontrada, ou uma desculpa esfarrapada, para tentar explicar mais um debate fora de hora e de contexto.
Essa manifestação e o choro de Lula, abraçado a Marina Silva no fim da COP – realizada, curiosamente, em Dubai — embrulham uma dubiedade estridente na questão ambiental, que deixou de ser desdenhada como coisa “utópica”, de “esquerdista”, torna-se cada vez mais prioritária e atrai governos, academia, mídia e, inclusive, o mundo financeiro e empresarial de todo o mundo.
DOIS DISCURSOS – É óbvio que a transição energética não se faz de um dia para o outro, num estalar de dedos, e que o petróleo ainda será necessário por um bom tempo. Isso, porém, não justifica Lula ter dois discursos, um para ambientalistas e países desenvolvidos, outro para países produtores e mundo árabe. Como política e diplomacia se fazem com palavras, gestos e percepções, o público interno e externo fica com uma pulga atrás da orelha.
Lula começou esse seu giro internacional na Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo, que vive dele e praticamente só dele, levando na bagagem o debate sobre exploração petrolífera na foz do Amazonas e o anúncio sobre a entrada do Brasil na OPEP.
Arábia Saudita, petróleo na foz do Amazonas e OPEP, vamos convir, estão na contramão da COP, onde Lula já chegou discursando justamente contra os combustíveis fósseis.
NOVO CRIME AMBIENTAL – Para piorar, enquanto a COP acontecia, Maceió afundava no que o senador Renan Calheiros, de Alagoas, classifica como “Chernobyl brasileiro, o pior crime ambiental do mundo atual”.
Isso, vale dizer, resvala para uma questão sensível na história brasileira, não só para os governos do PT, mas principalmente para eles, que pagaram o maior e mais duro preço: a promiscuidade entre empresas e setor público, governos federal, estadual e municipal.
O Brasil não é líder político, econômico, muito menos bélico, mas é, sim, uma potência ambiental ouvida no mundo todo e, desde a campanha e a transição, Lula usou exatamente essa área para o slogan “O Brasil voltou!”, depois do desastre que foi Jair Bolsonaro na Amazônia, na complacência com crimes ambientais, no agudo desprezo pela preservação do planeta.
CORO ABSURDO – O primeiro chanceler de Bolsonaro, Ernesto Araújo, engrossava o coro absurdo, ignorante e negacionista de que o ambientalismo é apenas instrumento da China e do comunismo internacional para dominar o Ocidente cristão e o mundo.
O desmatamento disparou, os crimes ambientais foram acobertados, Alemanha e Noruega suspenderam as contribuições para o Fundo Amazônia. Teve até carta, não de ambientalistas comunistas, mas de pragmáticos investidores internacionais, exigindo a proteção da Amazônia e das florestas.
Logo, uma boa imagem do Brasil na COP 28 foi de Fernando Haddad e Marina Silva, lado a lado, anunciando projetos e metas para a sustentabilidade e para as “florestas de pé”, numa forte simbologia de que proteção ambiental não é incompatível com desenvolvimento econômico — ao contrário, um depende do outro e a sobrevivência do planeta e da humanidade, de ambos. Lula diz que o Brasil precisa dar o exemplo. É verdade. Ele, principalmente.
Lula é a metamorfose ambulante. Um cara de pau descondenado fazendo graça e pagando geral aos outros. Ainda encontrará um líder de verdade que dirá em uma dessas reuniões: “ Porquê não te calas”.
Seria o máximo; mas a diplomacia …….. e quem se importa.
Agora foi na Alemanha, visitou o museu do holocaustro?
Claro que não, afinal ele declarou em entrevista à revista Playboy que admirava um tal de Adolph H.
A grã-fina de narinas de cadáver deveria ir a Manaus respirar a boa fumaça do bom governo.
Dona Eliane, a senhora deveria seguir os bons conselhos do Loola, do Haddad e da Marina. Vocês quatros salvariam milhões de arvores, gnus, girafas, alces, veados, cangurus e ursos pandas do fog cheiroso benfazejo de vossa prosopopeia.
De quebra chame a Greta o De Caprio e Beiço de Pau para uma boa cachimbada embaixo de uma sequoia daquelas ameaçadas de extinção.
Texto no mínimo…de um analfabeto cultural.
Preserva o meio ambiente….?
Ha..Ha…Ha…Ha…
Todo estudante inicial de Geofísica…sabe que uma erupção de um vulcão médio…causa em termos de poluição….E agora me vem um texto idiota deste enaltecendo o governo do ladrão maldito e sua política do meio ambiente…Ha..Ha…Ha….Ha…
E ainda tem a cara de pau de dizer que a culpa da “destruição ” da tal Amazônia foi do governo do Sr.JMB….
E põe a cereja deste bolo(artigo) idiota…Dizendo entre linhas que a tal China de merda…tem consciência ambiental…Ha…Ha…Ha…Ha…que bosta de artigo..
Mas…Vida que segue…
YAH o ALTÍSSIMO SEMPRE SEJA LOUVADO
AO LADO DE LULA, CHANCELER ALEMÃO DIZ QUE ISRAEL SE DEFENDE DO TERROR
https://www.youtube.com/watch?v=mIbA0v2KLBg
Por falar em Meio Ambiente…
Temos uma “devastação do Meio Ambiente mais ou menos há 40 anos…
Justamente no período da Dinastia Tucana & Champagne & Vinhos e Caviar, onde “reinaram”, reis, rainhas ,principes, uma tragédia ambiental no cotidiano do povo paulistano que se tornou uma dos maiores casos de corrupção do Estado…
Estamos aguardando aquele artigo que fala onde foram parar os Bilhões e Bilhões do dinheiro público que era para a Despoluição onde antes se chamava Rio Tietê…..
Como diz o idolo da Dona Eliana…
“o dinheiro vai sair de onde está para chegar onde deveria estar, no bolso do Emilio”..
Continuamos com a esperança de um dia Dona Eliana nos dê um artigo devastador de onde o dinheiro saiu do Estogo para ir para o Esgoto do Emilio….