Pedro do Coutto
Especialistas e empresários do setor de energia elétrica estão prevendo para o próximo ano um aumento de 10,4% nas tarifas, o que significa um pouco mais do que o dobro da inflação prevista para este exercício. A matéria é fiscalizada por Alvaro Gribel, O Globo desta segunda-feira, e se baseia num estudo da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores.
O presidente da entidade, Paulo Pedrosa, sustenta que o sistema elétrico está disfuncional, com altas e quedas acentuadas no fornecimento, e a previsão de aumento de tarifas verifica-se contraditoriamente num momento em que os reservatórios estão otimamente abastecidos. Atingiram o maior volume dos últimos 14 anos, reconhece o operador nacional do sistema elétrico. Mas há problemas regionais quanto às tarifas porque o sistema tarifário depende de benefícios fiscais que variam de uma região para outra.
INTERESSE – Quando os reservatórios descem de nível, religam-se termelétricas, cujo custo é mais elevado, além de poluir pelo consumo de gás ou óleo. Não é o caso atual para religar termelétricas. Entretanto, fica evidente que os proprietários das usinas térmelétricas têm interesse no fornecimento e o custo é muito mais elevado do que a produção hidrelétrica que representa por si dois terços do consumo nacional.
Curioso é que em todo o processo relativo à energia elétrica, incluindo o caso da Enel, em São Paulo, não se fala em Eletrobras que foi privatizada exatamente com o objetivo de conter os preços da energia fornecida no país, abrangendo o consumo industrial, comercial e de serviços, além do abastecimento residencial e de iluminação pública.
Está ocorrendo o contrário. Os reajustes ocorrem e os consumidores pagam a diferença entre a inflação e o aumento verificado. A previsão para 2024 não é das mais favoráveis, pois a alta das tarifas vai além do índice inflacionário calculado pelo IBGE. Há uma confusão nesta área que não foi sanada ainda pelos dirigentes responsáveis pelo setor. Aliás, o governo Lula recorreu ao Supremo contra o peso acionário da União nas decisões da Eletrobras. A União detém 42% das ações, mas o seu voto só vale 10%.
OPEP – Em Dubai, no encerramento da Conferência, no sábado, o presidente Lula afirmou que o Brasil vai aceitar a sua inclusão na OPEP, mas com o objetivo de dissuadir o consumo de petróleo e sua substituição por fontes não poluidoras visando conter o aquecimento global, objeto de um consenso internacional sobre a questão climática.
É muito difícil que as grandes empresas exploradoras de petróleo se deixem convencer, tendo em vista o imenso volume de petróleo que exportam.
São fórmulas silenciosa de matar!
O Stalinácio é mesmo genial, se associa a uma associação que se dedica exclusivamente à exploração de petróleo e quer acabar com ele; o cara é mesmo um gênio, a estocadora de vento já tem um competidor à altura.
À pretexto de que a iniciativa privada vai melhorar os serviços prestados e que o preço vai diminuir, venderam a Eletrobrás num valor de liquidação com cláusulas leoninas.
A Eletrobrás para diminuir a folha de pagamentos e aumentar o lucro criou a demissão voluntária e agora quer aumentar o preço.
Reitero o que sempre disse: a iniciativa privada não tem compromisso com o social, seu compromisso é o lucro. Todas as privatizações que foram feitas comprovam o que eu disse.
É bom saber que essa venda lesa pátria foi feita no governo Bolsonaro com apoio de Arthur Lira.
Depois de sua posse Lula quis mexer nessa venda prejudicial ao Brasil e ao povo da Eletrobrás. Arthur Lira foi enfático, não vou aceitar mexer na Eletrobrás e na autonomia do Bacen.
Sr. Pedro
Por falar em preços..
Picanha 69,90
Filé mignon 74,90
Aquela picanha com gordinha e farofa até agora nada
11 meses sem comer carne….
Sr. Pedro
Repare a cara que o Merendeiro faz com o discurso alcoólico do Ladrão…
‘Picanha e cerveja, o povo delira’, diz Lula (drão)
https://www.youtube.com/watch?v=TUXM4oBJbaU