Moro ironiza Lewandowski: ‘Fica entendido que aceitar ministério não é suspeição’

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Moro agora ridiculariza a situação vivida por Lewandowski

Deu em O Globo

O senador Sérgio Moro (União – PR) ironizou, em suas redes sociais, a ida do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça de Luiz Inácio Lula da Silva. Em seu X (antigo Twitter), ele afirmou que a ida para um posto no 1° escalão da Presidência fica “entendido que não é suspeição”.

Quem também comentou a mudança no governo foi o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR), que questionou se o novo titular da Justiça terá reconhecidas “suas parcialidades pró-Lula e pró-PT”.

RESPOSTA DE MORO – A publicação do senador Sergio Moro é uma referência às críticas que sofreu quando também assumiu, em 2019, o posto de Ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro. A decisão foi tomada após o então magistrado ter participado de julgamentos da operação Lava-Jato, que condenou entre outros nomes o presidente Lula.

Em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou que o ex-juiz Sergio Moro atuou com parcialidade no processo do petista envolvendo o triplex no Guarujá. Posteriormente, Lula teve suas condenações no âmbito da operação anuladas.

DALLAGNOL CRITICA – O ex-deputado Deltan Dallagnol, em sua publicação também no X, pontuou momentos em que decisões de Lewandowski no STF beneficiaram Lula. Ele também lembrou a acusação de suspeição contra Moro em sua postagem.

“A mesma situação agora vivida por Lewandowski foi usada pelo Supremo como um dos principais fundamentos para anular as sentenças de Sergio Moro contra Lula: o tribunal viu parcialidade de Moro ao aceitar se tornar ministro da Justiça de Bolsonaro, depois de ter tomado decisões contra Lula”, afirmou.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
Como se dizia antigamente, “pau que dá em Chico também dá em Francisco”. O que inventaram para esculhambar Moro não está no gibi. Agora, a verdade vem à tona, mostrando que a parcialidade que perversamente apontavam em Moro é uma realidade muito pior nas relações entre Lula e o Supremo.

Aqui na Tribuna da Internet, defendemos a tese de que o então juiz Moro cometeu alguns exageros, mas seus acertos superam em muito os possíveis equívocos. Quanto a Dallagnol, também errou, mas foi cassado num julgamento vergonhoso, em que o Supremo mudou sua jurisprudência de seis meses atrás e o relator Benedito Gonçalves inventou algo que não existe na Justiça – a presunção de culpa.

Quanto a Gonçalves, é aquele ministro investigado pela Lava Jato por corrupção e que agora voltou às manchetes com as performances de seu filho Felipe, que adora ostentar o enriquecimento ilícito do pai. (C.N.)

17 thoughts on “Moro ironiza Lewandowski: ‘Fica entendido que aceitar ministério não é suspeição’

  1. De fato não é suspeição, a menos que o Lewandowski tenha agido politica e midiáticamente para influenciar nas eleições a favor do Lula, e ainda tenha interferido para tirar do pleito eleitoral o principal adversário dele.

    • Correto, caro Rafael. Comparar coisas diferentes é atentar contra a inteligência. Não vi e nem li sobre diálogos prá lá de suspeitos, em relação ao agora nomeado ministro da justiça.

      • Mas isso eu posso fazer e você pode ler trechos ou vários volumes falando sobre a atuação do Lewandowski para influenciar nas eleições a favor do Lula.

        Os dialogos que você leu, a PF, a PGR e e a CGU não puderam comprovar a autencidade. Podem ter inventado trechos, baixaram arquivos de uma origem que não tem como provar ser autentica ou não.

  2. Gonçalves foi apadrinhado de Sérgio Cabral Filho.

    Lewandowski sempre esteve sentado em cima de qualquer suspeita.

    Moraes fez a trilha com Temer e é o novo imperador.

    Moro teve seus momentos de glória midiática e ainda é uma peça ainda reservada para o futuro.

    Calado lucraria mais.

  3. Bolívia prende e o Brasil solta bandido ligado a sigla criminosa PCC

    O traficante Elvis, R. de A, vulgo “o cantor” estava foragido na cidade de Santa Cruz de La Sierra, Bolívia. Ele, acabou sendo preso após um trabalho de inteligência da Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC). O traficante é condenado pela morte de um policial penal a mando do PCC, na cidade de Presidente Bernardes, interior de São Paulo, em 2009.
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    Ao chegar no Brasil, o criminoso ganhou liberdade mesmo sendo condenado. O MP chegou a pedir a prisão dele para o Superior Tribunal de Justiça, mas o STJ respondeu informando que não via motivos para urgência. O criminoso é um dos beneficiados por uma “decisão da ministra recém-empossada, Daniela Teixeira, ocorrida no dia 18 de dezembro.

    Extraído de https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/bol%C3%ADvia-prende-e-o-brasil-solta-bandido-ligado-a-sigla-criminosa-pcc/ar-AA1mUCQ2?ocid=msedgdhp&pc=U531&cvid=3dbd34f139c44cc68f792976b88d0035&ei=241

  4. PCC, Complexo da Maré, Complexo do Alemão … E ainda se fala em “continuidade” da “política de segurança”.

    Vai piorar, aguardem. Temos ainda o CV, que está pedindo passagem e incorporação à “política de segurança”.

  5. “A mesma situação agora vivida por Lewandowski foi usada pelo Supremo como um dos principais fundamentos para anular as sentenças de Sergio Moro contra Lula: o tribunal viu parcialidade de Moro ao aceitar se tornar ministro da Justiça de Bolsonaro, depois de ter tomado decisões contra Lula”

    IN-CON-TES-TÁ-VEL.

  6. É por essas e outras que a ficha caiu, e a vergonha aflorou. Agora a passada de pano oficial do governo do ladrão imundo está a cargo de Miriam Leitão. A madeira da cara da jornalista deve ser maçaranduba, apesar de que a “remuneração” deve valer muito à pena.

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