Bruno Soller
Estadão
Se a Justiça Eleitoral resolvesse marcar novas eleições presidenciais para daqui a 15 dias e os candidatos fossem Lula e Bolsonaro, o resultado seria absolutamente incerto. Há menos de dois anos ambos se enfrentaram e Lula por uma margem mínima conseguiu a vitória. Uma diferença de menos de dois pontos percentuais, algo ínfimo para um País que tem mais de 156 milhões de eleitores aptos a votar.
Nesse sentido, a manifestação deste domingo, 25, sem uma bandeira muito clara, mas com o objetivo de ser um desagravo ao ex-presidente, mostrou de maneira substancial que a força mobilizacional do bolsonarismo segue intacta e que essa porção da sociedade brasileira continuará garantindo vida às pretensões políticas de Jair Bolsonaro, independentemente de qualquer coisa.
PAÍS DIVIDIDO – Com esse eleitorado fixado na oposição e sem qualquer mostra de desmembração, Lula não pode perder quem garantiu a ele a vitória em 2022. Dois grupos fundamentais que estão sob ameaça de dispersão, em função de um governo que tem sido menos amplo do que a propaganda eleitoral garantia e entregado muito menos resultado prático do que se esperava.
O primeiro deles foi uma classe A/B1, que temeu a ameaça de uma tirania bolsonarista, caso o ex-presidente fosse eleito. O segundo, mais numeroso, a chamada classe C2, que pode ser alcunhada de swing vote brasileiro e tem mostrado níveis de insatisfação com o cômputo econômico e de serviços essenciais.
Lula se escorou na construção de uma frente democrática para enfrentar a ameaça que representaria o bolsonarismo. Houve uma parcela considerável da população nas classes mais altas, que, por medo do que seria o resultado de um segundo governo Bolsonaro, acabou votando em Lula. Isso se expressa em algumas lideranças políticas, que foram grandes opositoras ao petismo, durante seus governos anteriores e que declararam voto em Lula. João Amoêdo, Roberto Freire, José Serra, Fernando Henrique Cardoso, são alguns desses exemplos.
CLASSE DOMINANTE – Lula venceu Bolsonaro em zonais da região mais rica da capital paulista, por exemplo. Na Vila Mariana, o atual mandatário ganhou por 54 x 46. Em Perdizes, outra região de alta concentração de classe A/B1, mais uma vitória – 56 x 44.
Esses bairros, no primeiro turno tinham mostrado grande força da terceira via, tendo Simone Tebet desempenhado grande votação.
Já no governo, Lula tem tomado posições que desagradam a parte desse eleitorado que lhe foi fundamental para a vitória. Ao flertar com o grupo terrorista Hamas e atacar Israel de maneira absolutamente despropositada, fazendo comparações com um dos períodos mais sombrios da história da humanidade, sofrido justamente pelo povo judeu, o Holocausto, Lula se mostra muito menos amplo e aberto ao diálogo do que se propôs durante o pleito eleitoral.
REJEIÇÃO – A comparação entre Israel e o nazismo foi rejeitada por 83% dos brasileiros, segundo pesquisa RealTime Big Data, encomendada pela RecordTV. Um levantamento da Quaest mostrou que 68% das menções nas redes sociais que tratavam do tema foram negativas para Lula.
A não condenação à Rússia, na guerra da Ucrânia, também já tinha gerado uma sensação negativa ao governo. Esses temas dialogam diretamente com esse eleitor de classe alta, que condenou Bolsonaro por ter uma postura menos democrática.
O maior risco para o governo, entretanto, está na classe C2. Uma porção significativa do eleitorado, que se encontra principalmente na periferia das grandes cidades e no entorno dos centros dos médios e pequenos municípios. Conhecida por sua volatilidade eleitoral, essa classe define voto essencialmente por dois fatores: renda e serviços.
INFLAÇÃO – Com o aumento desenfreado dos preços dos alimentos, o brasileiro tem tido diminuição do seu poder de compra.
Nos últimos dez anos, o IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, inflação oficial do País, subiu 88% e tem impactado na queda do poder de compra do brasileiro. A subida de itens básicos como o arroz, o feijão e os legumes tem assustado quem vai a um supermercado fazer compras.
A carestia afeta diretamente o imaginário do eleitor em relação a Lula. Desde sua primeira posse como presidente, no longínquo 2003, Lula sempre tratou a questão da comida no prato dos brasileiros como sua bandeira. O principal mote de seu primeiro ano de governo foi o programa Fome Zero. O Bolsa Família veio com a lógica de garantir ao brasileiro que ele pudesse fazer ao menos três refeições ao dia.
QUEBRA DE EXPECTATIVAS – Esse aumento desenfreado dos preços afeta no âmago o governo federal. Esse é um ponto de quebra de expectativas, o que é extremamente perigoso para um político.
Apenas como exemplo, em grupos qualitativos durante a pandemia, entrevistados se mostravam incomodados com a falta de liderança do presidente Jair Bolsonaro para combater o vírus, justamente porque tinham nele a imagem de um líder militar. A entrega diferente do esperado gera um efeito de incredulidade e desânimo no eleitor.
A insatisfação popular pode ser derradeira para o projeto de reeleição de Lula. Diferentemente de seu primeiro mandato, que mesmo passando pelo escândalo do mensalão, Lula conseguiu achar um nicho eleitoral e aumentou sua base de aprovação, o contexto atual é outro. O bolsonarismo é presente e o adversário não desarmou. Lula precisa entender esse novo momento se não quiser deixar a cadeira de presidente daqui a dois anos
Rapaz, ah país vagabundo. Essa impressa podre ainda acredita que eleição sem comprovação do voto existe. Vão tudo pro inferno. Bando de imbecis. O Luladrão não passa de um piloto corrupto. De um completo analfabeto imbecil. Será que é muito difícil de entender isso? Será? Ah país vagabundo.
O risco se resume a ENCAGAÇADOS não mais utilizarem aquele miraculosos sofftware, que transforma 39% em 51, a marca da preferida, do usurpador!
Lula, vá pleitear a soltura de Assange!
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Peça auxílio à Trump!
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IMPRENSA CONSERVADORA DO SISTEMA APODRECIDO, tb tem muita culpa no cartório da história do Brasil, acende uma vela para Deus, para salvar as aparências, e mil para os diabo$ para salvar a própria pele, ou interesses. NA SEARA POLÍTICA, pelo menos numa coisa o Leão concorda com o Lula e o Bolsonaro, e seus puxadinhos, ambos são de fato duas ideias, de Jericos , um é o nada e o outro é o coisa nenhuma, em termos de mudanças de verdade, sérias, estruturais e profundas, enquanto conservadores do sistema apodrecido e protagonistas da maldita polarização política nefasta conjugada com o amaldiçoado aparelhamento partidário das instituições, com a imprensa brasuca partidária, mentirosa, enganadora, golpista, aética, mercenária, camaleônica, conservadora do sistema apodrecido batendo palmas para malucos dançarem, alimentando a dita-cuja polarização política nefasta, dia sim e outro tb, cercando, cancelando e excluindo tudo o que não é o seu próprio espelho, que, no frigir dos ovos, não faz outra coisa senão conservar a dita-cuja que tanto divide, desune, enfraquece, torna inimigos, rivaliza, inviabiliza o sucesso do país, da política e da vida da população, praticando assim, trocando em miúdos, um brutal desserviço contra a libertação e evolução do Brasil, da política e do povo brasileiro do jugo do militarismo e do partidarismo, politiqueiro$, e seus tentáculos velhaco$, arvorados em sócios-proprietários da república dos me$mo$, do país e dos destinos da população, operada à moda todos os bônus para ele$ e o resto que se dane com os ônus. https://noticias.uol.com.br/videos/2024/02/26/josias-ato-na-paulista-mostra-que-bolsonarismo-pode-ter-encolhido-mas-nao-sumiu.htm?fbclid=IwAR3y-b7uhrobUKPigTRDCRZSjyPtwEPUl83RJbH6GZj6ufqZ0QqJh7hEqag