Deu na Folha
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, vai continuar sua defesa nos tribunais do Reino Unido após o país europeu adiar, nesta terça-feira (26), o veredito sobre uma possível extradição para os Estados Unidos, que desejam julgar o australiano pela divulgação de documentos confidenciais.
Os juízes deram um prazo de três semanas para as autoridades americanas garantirem que Assange poderia ser beneficiado pela Primeira Emenda da Constituição, que protege a liberdade de expressão, e não seria condenado à pena de morte. A decisão é uma vitória parcial da equipe jurídica do australiano, já que o tribunal rejeitou o argumento de que o caso seria politicamente motivado.
PRAZO FATAL – De acordo com a decisão dos juízes Victoria Sharp e Jeremy Johnson, se tais garantias não forem apresentadas até o dia 16 de abril, Assange poderá recorrer do seu pedido de extradição, aprovado em junho de 2022 pelo governo britânico.
Caso os EUA as apresentem, porém, o tribunal terá que decidir se são ou não satisfatórias em uma audiência marcada inicialmente para 20 de maio.
O tribunal afirmou que, por não ser um cidadão americano, Assange possivelmente não teria direito a invocar o direito à liberdade de expressão e poderia ser posteriormente acusado de um delito capital, o que torna ilegal extraditá-lo. O Reino Unido tem a obrigação de “não ordenar a extradição do requerente se ele pudesse ser condenado à morte pelo delito em questão”, disseram os juízes.
PROCESSO POLÍTICO – Em fevereiro, o australiano faltou por motivos médicos a audiências, às quais compareceram dezenas de simpatizantes para expressar apoio. Na ocasião, seus advogados argumentaram que o processo contra ele é “político” e que uma extradição colocaria em perigo sua saúde e até sua vida.
Segundo o advogado Edward Fitzgerald, seu cliente está sendo julgado por “práticas jornalísticas comuns” para obter e publicar informações e enfrenta uma sentença desproporcional nos EUA. Já a advogada Clair Dobbin, que representa o governo americano, diz que Assange publicou “indiscriminadamente e conscientemente os nomes de pessoas que serviam como fontes de informação para os EUA”.
Do lado de fora do tribunal de Londres, sua esposa, Stella Assange, pediu nesta terça que Washington retire as acusações contra o seu marido. “A administração Biden não deveria oferecer garantias, deveria abandonar esse caso vergonhoso que nunca deveria ter sido aberto”, disse ela a jornalistas. “Julian nunca deveria ter ficado na prisão um único dia. Isso é uma vergonha para todas as democracias. Julian é um prisioneiro político.”
CONSPIRADOR – Com base principalmente na Lei de Espionagem, de 1917, promotores dos EUA movem 18 acusações contra o australiano. A Justiça americana argumenta que Assange está sendo processado por conspiração e por supostamente tentar violar as senhas e invadir um computador do Departamento de Defesa.
Há pressão para que o presidente americano, Joe Biden, retire essas acusações, feitas durante o governo do ex-presidente Donald Trump.
A saga do australiano com os EUA começou em 2010, quando o WikiLeaks divulgou dezenas de milhares de documentos confidenciais do país vazados por Chelsea Manning, analista de inteligência do Exército, particularmente aqueles que diziam respeito à atuação militar no Iraque e no Afeganistão. Entre eles há um vídeo que mostra civis, incluindo dois jornalistas da agência de notícias Reuters, sendo mortos por tiros de um helicóptero de combate americano no Iraque, em julho de 2007.
DENÚNCIA ARQUIVADA – Em 2012, Assange se refugiou na embaixada do Equador em Londres para evitar a extradição para a Suécia em uma investigação por agressão sexual arquivada em 2019 — mesmo ano em que foi retirado do prédio e preso pela polícia britânica. Desde então, ele está na prisão de segurança máxima de Belmarsh. Nas últimas semanas, familiares e amigos do australiano alertaram para a deterioração de sua saúde.
Em janeiro de 2021, a justiça britânica inicialmente decidiu a favor do fundador do WikiLeaks. Mencionando risco de suicídio, a juíza Vanessa Baraitser se recusou a autorizar a extradição, mas essa decisão foi posteriormente revertida.
Os EUA tentaram dissipar os temores sobre o tratamento que Assange receberá se for extraditado e garantiram que ele não será detido na prisão de segurança máxima de Florence e receberá a atenção clínica e psicológica necessária.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Assange é um mártir de democracia. Não está preso por ter revelado documentos secretos dos Estados Unidos. Sua prisão ocorreu porque divulgou documentos que comprovaram atos escandalosamente ilegais das autoridades americanas. Esta é a versão mais correta. A verdade que nos salvará incomoda governos falsamente democráticos. (C.N.)
Assange é vítima da inquisição atual caluniadora de inocentes com as acusações mais absurdas e impossíveis do mundo.
Assim são as acusações mentirosas de ESTUPRO e de violência falsa e impossível.
Condenar alguém contra todas as provas e com fundamento apenas na palavra da falsa vítima é um atentado contra toda a humanidade.
Jesus Cristo foi condenado dessa forma: contra a Lei, contra as provas e com acusações caluniosas e impossíveis.
Toda Injustiça merece ser combatida com rigor, pois assim é a Justiça Divina.
Os juízes do Reino Unido envolvidos na causa do fundador do WikiLeaks, Julian Assange , são ” farsantes e velhacos ” , eles estão fingindo que estão respeitando a ” presunção de inocência ” de Julian Assange e concedendo-lhe amplo direito de defesa , mas não o estão , uma vez que ele continua trancafiado ha anos e já decidiram a sorte do jornalista , ou seja , vão entrega-lo aos USA , onde será trucidado pelas autoridades e vingadores locais , pelo fato de que ousou expor a podridão e os crimes cometidos pelos USA , OTAN e seus aliados .