Pedro do Coutto
No dia 1º de maio, em vez de poder apresentar resultados e também iniciativas em favor dos trabalhadores do país, o presidente Lula teve o seu tempo tomado voltado à liberação de emendas na área da Saúde. Mais uma vez, a pressão pelo Ministério aumentou e o jeito foi o governo liberar emendas nessa área para que congressistas cessem a pressão absurda.
Ao todo, o governo do presidente Lula da Silva destinou mais de 60% do orçamento do Ministério da Saúde para atender congressistas neste ano, de janeiro a abril. O índice foi alcançado após nova liberação, na terça-feira, de R$ 4,9 bilhões em emendas, um valor recorde para um único dia. De todo o recurso não obrigatório liberado pela pasta, um total de R$ 21 bilhões, R$ 12,8 bilhões foram para emendas individuais (indicadas por deputados e senadores) e emendas de bancada (indicadas pelo conjunto de parlamentares de cada Estado).
VALORES EMPENHADOS – O levantamento, realizado pelo Estadão com dados do Siga Brasil, representa valores empenhados, o que significa que o recurso foi reservado no caixa da União e definido para onde vai o dinheiro, e considera o orçamento discricionário, aquele que o governo tem ingerência na liberação. As emendas liberadas pelo Ministério são impositivas, ou seja, os valores são garantidos pela Constituição e o governo é obrigado a pagar conforme o interesse dos parlamentares.
O momento da liberação, porém, é controlado pelo Executivo. Historicamente, emendas são liberadas em troca de apoio político no Congresso e durante votações importantes. Entre os congressistas que exercem pressão sobre o governo, estão os seus próprios aliados, mas não para realizar ações de interesse coletivo. É triste verificar-se esse fato, pois isso não deveria ocorrer.
Correligionários de Lula não têm a capacidade de aguardar pelas suas reivindicações, ajudando, pelo contrário, na pressão sobre o governo. No fundo, são falsos aliados e só querem saber de verbas para si. As cobranças são realmente ilegítimas e colocadas em hora errada. Demonstram interesse pessoal ou de grupos sem compromisso com a realidade política do país, querendo avançar nas verbas públicas.
É um preço alto para comprar os deputados. Nossos deputados são igual a fim de feira, a famosa xepa. Onde se compra tudo mais barato
O Sr. Pedro ainda não percebeu que acabou..
O povão já percebeu faz tempo.,
O Sr., Pedro está com dificuldades para jogar a toalha….
Sr. Newton
Veja o que disse o Ladrão na tragédia do Sul…
Se o Coroné Lirão não se mexer logo para tirar essa encrenca da cadeira, as coisas vão piorar….
“…O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve nesta quinta-feira (2) visitando algumas das cidades atingidas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul. Ao chegar em Santa Maria, o petista fez um comentário sobre futebol, no lugar de falar sobre o estado de calamidade pública que visualizou…””
– Estou torcendo pelo Grêmio e pelo Internacional – disse Lula.
HA!Ha!HA!Ha
Vai falar isso lá na Matrix ou no Japão….
Silvio Almeida diz que vetar saidinhas é inconstitucional e fortalece o crime organizado
Todas as vezes que vejo esse ser repugnante em entrevistas ou escritos tenho ânsia de vômito..
Ainda bem que tenho proteção de baldes e tambores…
4,9=13, o número da rebelião!
Os artigos de Pedro do Coutto, o decano da Tribuna da Internet, juntamente com os artigos de Carlos Newton, presidente da TI, a cidadela da liberdade, nos brindam com aulas diárias.
As críticas ao mestre Pedro do Coutto, considero injustas. Não há relação de causa e efeito, derivado das suas excepcionais análises políticas. Trata-se de pérolas falsificadas, fruto da polarização política e ideológica, que invade as consciências da sociedade, cegando um número expressivo de indivíduos.
Pedro do Couto analisou com muita competência, a relação de Poder entre o Legislativo e o Executivo.
No governo Bolsonaro, o Orçamento Secreto foi comandado pelo Congresso. No governo Lula, mudou o nome para Emendas impositivas, que destinam bilhões de reais para os parlamentares usarem nos seus currais eleitorais.
Essa tomada do Poder do Legislativo sobre o Executivo vem de longe, de outros carnavais. Quem não cede aos caprichos de deputados e senadores, sofre processo de impeachment. Casos de Collor e Dilma.
Reclamam todo dia aqui, do Poder Judiciário e outros tantos do Poder Executivo. No entanto, quem manda no país é o Poder Legislativo. O Congresso pode derrubar o presidente, através do processo de impeachment. O Congresso pode empichar ministros do STF pela maioria simples dos 81 senadores, portanto, 41 votos são suficientes para demitir qualquer ministro.
O Congresso tem o Poder de anistiar deputados, senadores, pessoas comuns e até ex- presidentes condenados pela Justiça ou pelo TSE/ STF.
O Poder Supremo no Brasil, se chama: Legislativo. E olhe, que não estou partidarizando. É o conjunto do Parlamento, esquerda, centro e direita.
Nos Estados ocorrem o mesmo script.
Cito o exemplo do ex-governador Wilson Witzel do Rio de Janeiro, derrubado por um processo de impeachment comandado pelo presidente da ALERJ, deputado estadual André Ceciliano do PT. A votação pela perda do cargo, foi por unanimidade. Witzel não teve um voto.
O pecado do governador: não nomeou nenhum Secretário indicado pela Assembleia Legislativa, nenhum comandante da PM, nenhum delegado da Polícia Civil. O ex- juiz, Witzel não era do ramo.
Cláudio Castro, o vice- governador, parece, que não cometeu o mesmo erro. Assim caminha a Humanidade.