Mateus Salomão
Metrópoles
O Ministério da Justiça e Segurança Pública colocou sob sigilo os números de fugas registradas nos presídios brasileiros no ano passado. A pasta, embora tenha os dados à disposição, alega que se trata de uma informação de caráter “reservado” e que, portanto, ficará em sigilo pelo prazo de cinco anos.
O Metrópoles requisitou os dados via Lei de Acesso à Informação (LAI), mas teve acesso negado. A negativa ocorreu em todas as instâncias da pasta, tendo sido referendada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
PÔR EM RISCO? – A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senapen), que é vinculada ao MJ, alega que a exposição das informações poderia “pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população”, além de “pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares”.
A cada semestre, a Senapen reunia e divulgava dados sobre os presídios brasileiros. As estatísticas provêm das respostas ao Formulário de Informações Prisionais. O preenchimento é feito no Sistema Nacional de Informações Penais (Sisdepen) por servidores indicados pelas secretarias de Administração Prisional de todos os estados e do Distrito Federal.
A reportagem constatou que, ao menos nas duas últimas edições, o formulário incluiu pergunta relacionada ao número de fugas registradas em cada unidade prisional, e por isso solicitou os dados ao MJ.
PROJEÇÃO NACIONAL – As fugas de detentos de prisões brasileiras ganharam projeção nacional, no início deste ano, após dois presos escaparem da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça fugiram por mais de 50 dias, até serem recapturados a cerca de 1,6 mil quilômetros da unidade prisional.
Os criminosos, que são integrantes da facção Comando Vermelho (CV), fugiram por um buraco na parede de uma das celas e utilizaram ferramentas da obra que ocorria na unidade prisional.
A fuga representou a primeira crise desde que o ministro Ricardo Lewandowski tomou posse no Ministério da Justiça e Segurança Pública. O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) está no comando da pasta desde o início de fevereiro, quando assumiu o posto que era por Flávio Dino.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É o tipo de decisão Piada do Ano. A justificativa está ao contrário, pois o sigilo só serve para proteger os próprios foragidos, que ficam mais tranquilos para praticar novos crimes, já que ninguém sabe que eles se evadiram. Em Portugal, isso vira “piada de brasileiro”, que eles adoram contar. (C.N.)
Sinal da incomPTència desse governo, se um governo funciona e é democrático tudo nada a esconder. Isso é sinal de ditadura
Certo tipo de meliante “desautoriza” propaganda!
Mais dia, menos dia, ouvir-se-á: Cadê fulano, beltrano, ciclano?
Desculpem as imagens, passaram do vencimento e perdemos as provas!
Lembrando coisas úteis:
“O SOL, que não nasce quadrado”!
https://www.oevento.pt/2018/10/26/a-guerra-contra-a-vitamina-d-uma-ameaca-a-industria-farmaceutica/
O Efeito Ricupero funciona assim esconder o feio e mostrar só o bonito.
Todo governo de extrema esquerda por segurança acaba por esconder tudo.
Com tudo escondido não vai haver nenhum fofoqueiro pra ficar falando mal do nosso Fürer de Garanhuns.
Lewandocachaça está aí mesmo para dourar a pílula.
Infelizmente essa atitude de Ricardo Lewandowski , do Ministério da Justiça e Segurança Pública , de ocultar do público por 5 anos , os dados referentes a fuga de presos , na verdade privam os órgãos de segurança pública , de usar uma das mais eficientes e principais ferramentas de recapturas de foragido , que é a participação popular , como rede de informação proveniente do povo , auxiliando os órgãos de segurança do país .