A repórter Márcia Dantas fez a denúncia e foi difamada
Jeyson Moraes
Do GPI
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, admitiu que o órgão aplicou multas a caminhões que transportam ajuda humanitária ao Rio Grande do Sul. Ele publicou um vídeo nas redes sociais da agência nesta quarta-feira, dia 8 de maio.
“A ANTT já vinha adotando flexibilização para o fluxo de veículos de carga que transportavam donativos para o Rio Grande do Sul. Houve casos isolados de autuação por excesso de peso na balança de Araranguá, que não se tornarão multas e serão devidamente anuladas. É importante que todos esses casos, foram seis, seguiram suas viagens sem retenção na balança, ao constatarmos que eram doações”, disse o diretor-geral.
MULTAS APLICADAS – O fato concreto é que caminhoneiros com milhares de insumos e doações denunciaram que estão sendo multados pela fiscalização Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ao tentar entrar no Rio Grande do Sul, que vive a maior tragédia ambiental de sua história.
O flagrante foi feito pela jornalista Márcia Dantas, do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), que está cobrindo a tragédia causada pelas enchentes no estado. A reportagem foi exibida no Programa Tá na Hora.
“A ANTT está barrando os caminhões com ajuda humanitária porque não tem nota fiscal e um dos caminhões está acima do peso, dos quatro que a gente tem”, revelou um dos caminhoneiros barrados.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O mais incrível é que, pouco depois de exibida a matéria, a repórter foi acusada de fake news por membros do governo federal, do governo do Rio Grande do Sul e outros veículos de comunicação. Houve um erro, não há dúvida, mas não se pode aceitar que seja desmoralizada justamente a jornalista que denunciou o erro. É kafkiano. (C.N.)
Denunciar erro do governo é antidemocrático.
Matar os mensageiros não é kafkiano, é staliniano.
Tem até piada: Camarada Stalin, o povo russo está muito triste, que fazer, Stalin, matem todos tristes e só deixe os alegres vivos
Mas essa matéria do SBT foi fake news mesmo.
Enquanto filma o cara sendo autuado por excesso de carga, fala o tempo todo sobre nota fiscal e tem uma legenda gigantesca embaixo: NOTA FISCAL.
E digo mais, tem mais é que fiscalizar mesmo. Depois uma carreta dessa vira, falta freio ou sei lá o que, e esses doentes vão botar a culpa no governo federal por bloquear uma das poucas estradas com acesso ao RS.
A ANTT esclareceu a questão. Houve seis multas, depois anuladas, mas a imprensa marrom publicou a matéria dando a entender que todos os caminhões eram multados. Em vez de publicar que foram fatos isolados, generalizou. Humberto Eco escreveu sobre como a mídia ressalta algo para desviar do foco principal. Claro que os boçalistas se aproveitam dessas situações e pouco se importam com as consequências negativas à tragédia do RS.
É lamentável.
Primeiro foi um caminhão; depois, quatro…e finalmente(?) seis. Em seguida, uma “nova portaria”…Por que continuam tão obtu$o$?
Quando a Globolixo vai pedir desculpas ao público por ter chamado a verdade de “fake news”?
Desconfiar e analisar as notícias é dever e demanda a boa formação dos cidadãos leitores.
Chegam a todo instante notícias de estupros em meio à tragédia do Rio Grande do Sul, assim como ocorre nas guerras.
Chega a ser inacreditável, mas acontece.
Em contextos extremos como esses, tudo precisa ser analisado com cautela.
Qualquer acusação precisa ser analisada com a máxima cautela, ainda mais quando destoa do comportamento humano esperado.
Até em contextos não extremos, chovem acusações falsas, não apenas nos meios de comunicação, mas até mesmo utilizando os órgãos oficiais do Estado com fins espúrios.
Os crimes sexuais, por não demandarem nenhuma prova ou indício mínimo são os mais danosos e os mais fáceis de serem utilizados para destruir a vida de alguém.
Crimes sexuais são excepcionalíssimos. Todo cuidado é pouco com os casos de denunciação caluniosa, sempre contrárias a todas as provas dos autos, que causam danos irreversíveis a pessoas e famílias inocentes acusadas de forma absurda e impossível dos crimes mais infames. A “síndrome da mulher de Potifar” é uma consequência de um sistema que condena pessoas íntegras sem provas e muitas vezes contra todas as provas dos autos, com finalidades que vão da vingança à destruição psíquica das famílias caluniadas e o enriquecimento por meio da falsa acusação e extorsão de inocentes.
Os agentes da fiscalização Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) , agiram corretamente ao reterem veículos com excesso de carga/peso e sem comprovante de origem de suas cargas , embora aleguem serem destinada as vitimas das enchentes no RS , por comprometerem o tempo de vida útil das rodovias , reduzindo-o ainda mais , com o agravante de acrescentar mais um item para a insegurança do próprio motorista infrator quanto para os demais usuários das rodovias , o que esta errado é tirar a questão do contexto e politiza-la na base da má-fé , como esta acontecendo .
Inclusive , sugiro que as pessoas envolvidas nas coletas e envio de itens destinados ao socorro das vitimas das enchentes no RS , gerem e enviem documentos comprobatórios de sua ” origem e destinos ” , evitando que pessoas desonestas façam mal uso dos donativos e desvirtue as doações .
Lembrete:
Se for colocado excesso de carga ou de peso num navio ou avião , fatalmente esse excesso vai desestabilizar e contribuir para a queda do avião ou o afundamento do navio , ou até mesmo partir o navio ao meio , ou seja , não importa quão nobre seja o transporte desses víveres para socorrer as vitimas das enchentes no RS , os transportadores tem a obrigação de respeitarem as leis e regras de transportes de cargas da ANTT , pois agindo assim os beneficiários finais serão atendidos , e as pessoas doadoras sentir-se-ão gratificadas , saberem que suas ajudas e doações chegaram e foram entregues as vitimas das enchentes no RS .