Pedro do Coutto
A vitória na França da aliança entre as forças de esquerda e as que seguem ao lado de Emmanuel Macron representou uma reviravolta para o partido de Marine Le Pen. Em uma semana, a tendência inicial que parecia deslocar-se para a direita extremada, desfez-se no panorama no país e teve um reflexo inevitável no cenário internacional.
A Nova Frente Popular, coligação de partidos de esquerda, obteve o maior número de cadeiras no Parlamento da França no segundo turno das eleições legislativas no país, realizado no domingo. Um resultado surpreendente após a direita radical ter alcançado uma vitória histórica no primeiro turno.
IMPASSE – Mas a coligação de esquerda não conseguiu maioria para governar, deixando a França diante de um impasse. A aliança centrista de Emmanuel Macron, o Ensemble, ficou em segundo lugar com 168 assentos. Já o Reunião Nacional, da ultra direita, conquistou 143. Nenhuma das três coalizões conseguiu maioria absoluta de 289 assentos, portanto, a formação de um novo governo deverá ser negociada.
A França registrou alta participação dos eleitores no segundo turno, o que resultou numa mudança do resultado em relação ao primeiro turno. As eleições foram antecipadas pelo presidente francês, Emmanuel Macron, depois que seu partido de centro perdeu espaço para a ultradireita na eleição do Parlamento Europeu.
A pressão exercida por uma possível vitória da direita acabou assustando o eleitorado francês, produzindo uma atmosfera de radicalismo e de insegurança. A direita na França não poderia vencer as eleições sem que isso deixasse um clima de passado no ar, representado pela ocupação das forças nazistas.
MUDANÇA DE POSIÇÃO – Portanto, quando os franceses foram às urnas, eles levaram inevitavelmente esse pensamento na hora do voto decisivo, mudando de posição diante da realidade que se produzia. Essa é a explicação lógica para uma mudança repentina em sete dias e que alterou o quadro previsto. A direita que tinha sido a mais votada, dessa vez deparou-se com uma reação popular que deu à vitória às esquerdas.
O quadro internacional foi atingido pelo sentimento voltado para a realidade. As eleições parlamentares na França se tornarão um fato de entusiasmo para as esquerdas em sua luta permanente para impedir o avanço da direita, que no caso da França, de fato, representa uma volta ao passado.
Teria sido graças à um software e equipe auxiliar, cedidos?
Favor verificar oportunos “viageiros” à França!
Bem como, os “retorneiros”!
Por outro lado…..do antigo muro:
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O Partido Progressista venceu a eleição na França. Foi uma dura derrota para Marie Le Pen, que evoluiu da Extrema Direita para a Direita Moderada, um disfarce, que não foi assimilado pelo povo francês.
No entanto, o fraco presidente francês, Emanuel Macron, decidiu manter o primeiro ministro derrotado nas urnas. Importante salientar, que foi o próprio Macron, que convocou eleições antecipadas, uma jogada arriscada, que ele perdeu fragorosamente. Talvez, a estratégia de Macron teria sido apostar na vitória de Marie Le Pen, dividir o governo com ela, para provocar o seu desgaste e vencer as eleições presidenciais de 2026.
Deu errado.
Criticado por todos os lados, Macron em saia justa no mundo político francês, alegou que irá esperar o término das Olimpíadas. Não colou.
Macron deveria seguir o exemplo da Inglaterra.
O Partido Conservador experimentou a maior derrota dos últimos 60 anos. O primeiro ministro inglês, Rishi Sunac, bilionário de origem indiana, também convocou eleições antecipadas, devido a grave crise econômica, herdada dos ex- premiê, David Cameron e Boris Jonson, o mentiroso e bufão trumpista inglês, que vendeu o paraíso com a saída do Brexit.
Das 650 cadeiras no Parlamento, o Partido Trabalhista conquistou 411 e o Partido Conservador, despencou de 373 cadeiras para 121 cadeiras no Parlamento.
Bem, o diferencial inglês em relação ao francês: Em 24 horas, o novo primeiro ministro britânico, Keir Starmer foi recebido para o beija- mão do rei Charles III.
A Inglaterra deu uma lição de Democracia para a França em especial e para o mundo.
Mas, o novo Premier inglês não terá vida fácil, por que?
A dívida pública e a carga tributária da Inglaterra subiu nas alturas, em parte pela saída do Brexit, o bloco econômico europeu, aliado ao envelhecimento da população, aos efeitos da guerra Rússia& Ucrânia e
principalmente pela drástica redução das políticas sociais, notadamente na queda do atendimento do sistema de Saúde inglês, reduzido durante os 14 anos, nos quais o Partido Conservador ocupou o Poder.
Há uma máxima, que nenhum líder pode perder de vista, não importando se é de Direita ou de Esquerda. Eles têm que entregar uma vida melhor para o povo, não bastando promessas e discursos ideológicos.
A Direita no Brasil foi derrotada em 2022, porque o povo ficou mais pobre, os empregos caíram e a Política do Bem Estar Social foi negligenciada.
A Esquerda moderada, pode estar seguindo o mesmo caminho da derrota, porque a vida não está fácil, apesar de ter melhorado em relação ao trumpista brasileiro.
Por falar no anticristo, na América, os prognósticos indicam a vitória desse Aiatolá americano, uma bomba atômica jogada na humanidade. Ele vem com tudo, disposto a se vingar de tudo e de todos.
Se Donald Trump se eleger, não sai mais do Poder, com urna ou sem urna.
A sorte está lançada, disse César diante do rubicão. A eleição americana pode marcar o início do fim da vida na Terra. Putin e Trump são amigos de infância.
O loco.