J.R. Guzzo
Estadão
O atual vice-presidente Geraldo Alckmin, numa outra encarnação, disse que o atual presidente Lula queria “voltar à cena do crime” com o seu projeto de retorno à presidência. Hoje diz o contrário, mas o que falou continua valendo cada vez mais – pode ter sido, até, a coisa mais acertada que declarou em toda a sua carreira política.
Nenhuma confirmação dessa volta ao crime, e exatamente no lugar em que foi cometido, poderia ser mais clara do que o governo está fazendo neste preciso momento na Petrobras. Nos 14 anos das administrações Lula-Dilma, a maior empresa do Brasil foi colocada na porta da vara de falências.
REPETIR A DOSE – Corrupção provada, maciça e confessa, negócios ruinosos para a empresa e decisões suicidas do ponto de vista empresarial se juntaram para levar à Petrobras à bacia das almas – e muitos dos seus diretores à cadeia. Querem, agora, repetir o que fizeram, peça por peça, e com a tranquilidade de saber que ninguém vai ser incomodado pela justiça criminal.
Em apenas um ano e meio de governo Lula, já está tudo errado outra vez – e está errado precisamente nos mesmos lugares onde erraram de 2003 a 2016. A Petrobras, em qualquer avaliação racional, é uma empresa petroleira – e não uma árvore de Natal onde Lula vai pendurando todo tipo de atividade na tentativa, provadamente fútil, de gerar produção industrial, “criar empregos” e ter um “papel social”.
Onde a Petrobras tem competência, talento tecnológico e capacidade de competir é na produção de petróleo em alto mar. É aí que está a sua força e o seu valor para o interesse público.
OBJETIVO MAIOR – Por conta da Petrobras o Brasil deixou de ser, há anos, dependente de importações de petróleo – o País produz hoje acima dos 3 milhões de barris de óleo por dia e tornou-se um exportador mundial importante. É nisso, logicamente, que deveria se concentrar e investir.
Mas o governo Lula, assim que “o Brasil voltou”, atirou-se outra vez ao delírio que levou a companhia à ruína. Em vez de investir naquilo que a Petrobras faz de melhor, está socando bilhões em tudo o que ela faz de pior – mas onde as oportunidades de negócio para os amigos, e os amigos dos amigos, são uma maravilha.
É o caso das refinarias. Depois da Abreu e Lima, que deveria custar 2 bilhões de dólares, já custou mais de 20 bi e ainda não está pronta, e da assombrosa compra da refinaria de Pasadena, que entrou para a história universal da corrupção, querem voltar exatamente à mesma cena, “investindo” de novo no refino – sua atividade mais obsoleta e sem esperança. Querem fabricar adubo, construir navios e jogar, cada vez mais, dinheiro bom em cima de dinheiro ruim. É puro Lula.
Ruina, é o insistente sonho de Lula para entrega para os patrões!
Ninguém percebe para quem trabalha o “Agente Barba”?
Esquerdismo é isso, insistir no mesmo erro achando que vai acertar.
O pt é o inverso de Midas. Tudo que tocam cai em desgraça
Bem, o gusano deveria pesquisar mais. Veria que muito do gasto da Petrobras deveu-se aos investimentos para viabilizar a extração em alto-mar. As refinarias são necessárias para transformar o petróleo em produtos mais nobres e de maior valor.
Claro, como antipatriota que é, a importação de derivados parece ser uma coisa melhor ao consumidor brasileiro. Aliás, se for para depender dos pitacos desses vira-latas, o Brasil só produziria produtos primários.
Uma vez vira lata, sempre vira lata.
Obrigado senhor José Vidal.
Infelizmente tem pessoas que não querem entender; mas, este não é o caso do “guzano” pois o objetivo deste é entregar.
Depois da Petrobrás investir nos gasodutos pois não interessava a ninguém faze-lo, entregaram os mesmos por uma ninharia e alugaram os mesmos numa proporção que em dois (DOIS) anos quem comprou já teria de volta seu dim dim.
O mesmo com as dezenas de plataformas que foram feitas no Brasil, para os campos do pré-sal cada uma com capacidade de mais de cento e cinquenta mil barris de petróleo por dia. 150.000bpt/dia.
Agora as plataformas são feitas na China e financiadas pela mesma com pagamento futuro em óleo.
Moral da estória: Os empregos ficam na China, sobra mais $$$ de lucro para os acionistas e os vendilhões, o óleo que é riqueza nossa escoa para a Asia e nossos bons soldadores, montadores, eletricistas, mecânicos, técnicos de diversas disciplinas e etc, etc, etc…. vão pedalar bicicletas, motos nas entregas fast food ou aplicativos de transporte, transformando-nos ràpidamente numa Angola da vida.