Mais vexame! Brasil “veementemente” condena assassinato de líder do Hamas

O chefe do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh aparece ao lado do brasileiro Geraldo Alckmin, horas antes de ser morto

Em Teerã, Alckmin ao lado de Hanivet, o líder do Hamas

Igor Gadelha
Metrópoles

O Itamaraty emitiu, nesta quarta-feira (31/7), uma nota oficial afirmando que o governo brasileiro “condena veementemente” o assassinato do chefe político do Hamas, Ismail Haniveh. O líder do grupo terrorista foi morto durante um atentado aéreo ocorrido nas primeiras horas desta quarta. Haniveh estava no Irã para participar da posse do novo presidente daquele país, Masoud Pezeshkian.

Na nota, o Itamaraty condena o crime contra o líder extremista, mas não atribui autoria do atentado, não reivindicado por ninguém até agora. O Hamas e o Irã acusam Israel pela morte de Haniveh.

DIZ O ITAMARATY – “O Brasil repudia o flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas, e reafirma que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio. Tais atos dificultam ainda mais as chances de solução política para o conflito em Gaza, ao impactarem negativamente as conversações que vinham ocorrendo para um cessar-fogo e a libertação dos reféns”, diz a nota do Itamaraty.

No documento, o Ministério das Relações Exteriores prega ainda a necessidade de evitar uma escalada de consequências imprevisíveis no Oriente Médio após o crime.

“O Brasil reitera o apelo a todos os atores para que exerçam máxima contenção, de modo a impedir que a região entre em conflito de grandes proporções e consequências imprevisíveis, às custas de vidas civis e inocentes, bem como exorta a comunidade internacional para que envide todos os esforços possíveis com vistas a promover o diálogo e conter o agravamento das hostilidades”, afirma o Itamaraty.

ALCKMIN NO IRÃ – O vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, esteve presente na posse do novo presidente do Irã e apareceu em imagens ao lado do líder do Hamas, horas antes do assassinato do líder extremista.

Não há registros de que Alckmin tenha conversado com Haniyeh. Além do representante do Hamas, estavam presentes líderes de outros grupos extremistas, como Jihad Islâmica, Hezbollah e Houthis.

E o governo do Irã novamente jura vingança contra Israel após a morte de líder do Hamas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
– Parece Piada do Ano, mas é uma tragédia diplomática atrás da outra no Oriente Médio. Alguém poderia explicar por que o Brasil está assim apoiando o Hamas tão entusiasticamente? Afinal, o que temos a ver com a briga desses dois povos semitas? (C.N.)

5 thoughts on “Mais vexame! Brasil “veementemente” condena assassinato de líder do Hamas

  1. Na falta de trabalho e com todos os problemas daqui resolvidos, o caminho é pendurar uma melancia no pescoço e alimentar a ideologia para-ce-tá-nóia e a vaidade besteirol.

    Isso dá voto?

  2. Apesar das razões, a tática parece ser: retirar a atenção da burrice extrema e do vexame de apoiar Maduro, mudando o foco para outra coisa.

    Minha leitura é se que os dois extremos que vimos nas ridículas apresentações para a plateia nos últimos desgovernos são infantis.

    Coisa de, no máximo, diretório de Centro Acadêmico de universitários cheios de maconha nas ideias e nada “maduros” ou pragmáticos.

  3. É fácil encontrar vídeos que mostram o verdadeiro caráter deste genocida. Só pessoas que tem a mesma índole dele podem defende-lo. O pt tem em currículo diversos desses casos.

  4. Vejam a maravilha: “estavam presentes líderes de outros grupos extremistas, como Jihad Islâmica, Hezbollah e Houthis.
    Esses grupos extremistas apenderam terrorismo com nossos terroristas que destruíram a sede do poder e que estão pegando 17 anos de cana dura?
    Vão ser extremistas assim lá num convento de freiras carmelitas.
    Segundo Capistrano de Abreu o que falta no Brasil é ‘vergonha na cara’
    $talinacio Curro de la Grana deveria agraciar esses grupos com Medalhas do Pacificador.

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