Reprodução do site da Rádio Itatiaia
Roberto Nascimento
Uma vitória de Pablo Marçal na Prefeitura de São Paulo seria um retrocesso medieval na política brasileira. Nesse ponto, muito constrangido, tenho que concordar com o pastor Silas Malafaia, que atacou o Marçal com vontade no palanque do Trio Elétrico no sete de setembro da Av. Paulista e nos dias seguintes.
Não me venham com chorumelas nem torcida apaixonada por Marçal. A verdade é que o ex-coach, hoje empresário de sucesso, bateu no teto nas pesquisas.
Não cola mais essa história de “outsider”, com o eleitorado preferindo votar em quem não é político. Em 2018, Bolsonaro usou esse estratagema para enganar os incautos, o que vem conseguindo até hoje, apesar de ser um político patrimonialista, que soube conquistar o voto dos militares e botou nessa mamata política a primeira mulher e os três filhos. Virou uma dinastia vivendo da política e surripiando parte dos salários dos funcionários dos gabinetes parlamentares.
IGUAL A DORIA – Bem, voltando ao Marçal, com seus movimentos de independência, o homem já falava em disputar o governo de São Paulo ou a Presidência, seguindo o exemplo de João Doria. Com isso, assustou o clã Bolsonaro e também o governador Tarcísio de Freitas.
Bolsonaro ainda tentou surfar nas duas canoas, um pé no Marçal e outro pé no Nunes, mas o governador, esperto e rápido no gatilho, embarcou de mala e cuia na campanha de Ricardo Nunes, dando uma bela demonstração de força eleitoral. Bolsonaro ficou no muro e só saiu dele, no sete de setembro, aconselhado pelo pastor Malafaia, o novo guru político do clã.
A subida de Nunes nas pesquisas, se deve a campanha no Rádio e na TV e no apoio irrestrito do governador. Nunes não precisa mais de Bolsonaro, apesar de que, nunca contou com o apoio dele em São Paulo, ao contrário do governador Tarcísio.
Michel Temer tem contribuído bastante também, na campanha de Nunes, mas é um político sem votos.
EMPATE TÉCNICO – O líder sem-teto Guilherme Boulos se mantém em empate técnico com Nunes e tudo indica que disputará no segundo turno com o atual prefeito. Já Marçal atingiu o teto e deverá ficar petrificado por volta de 20%, segundo as pesquisas do Data Folha e da Quaest.
Podem torcer à vontade, Pablo Marçal, atingiu o teto, e assim, está fora do segundo turno. Já se tem a percepção de que os ataques pessoais do pastor Malafaia contra Marçal retiraram os votos dos evangélicos que vinham migrando para Marçal.
São fatos, e contra os fatos não há argumentos. É a realidade fática, que fala mais alto, diferentemente do torcedor de futebol ou do militante político.
Disputa pelo voto evangélico
A disputa pelo voto evangélico é um dos aspectos mais perigosos das eleições brasileiras recentes, especialmente agora, quando ele pode decidir o resultado na Prefeitura de São Paulo.
O perigo dessa disputa religiosa está no fato de, ao se tornarem pivôs da vitória, os evangélicos bolsonaristas ganharem um poder maior do que já têm, pondo em risco um conceito democrático fundamental, a laicidade do Estado.
Não é aceitável no mundo moderno ocidental que exista uma religião estatal, mesmo que informalmente, como infelizmente já é o caso no Brasil.
No governo Bolsonaro, os evangélicos receberam inúmeros benefícios estatais, que se tornaram irrevogáveis devido ao peso do eleitorado.
Todos os candidatos sentem-se obrigados a frequentar seus ritos religiosos, têm dificuldades para defender posições ligadas a valores morais destoantes das defendidos por evangélicos.
O crescimento das religiões evangélicas, a decisão de diversas denominações de participar ativamente da política partidária e o tom belicoso com que atores importantes como pastores, e o próprio Bolsonaro, atuam nos palanques aumentaram o nível de desvio da função religiosa num Estado laico.
O apoio a uma religião específica por parte do governo é, no mínimo, um ataque à liberdade religiosa, direito de todos os cidadãos.
Já estamos quase num ponto de não retorno, com igrejas usadas como palanques e locais de reunião política. A ascensão da extrema direita com o uso da religião ameaça a todos.
A exploração dos precarizados com políticas de apelo populista, acrescida do uso da religião como instrumento de obtenção de votos, é uma mistura explosiva, que tem de ser contida enquanto há tempo.
Fonte: O Globo, Política, 10/09/2024 04h30 Por Merval Pereira
Decidi, vou de Marçal. Quanto mais falam dele, mais vontade tenho de clicar 28.
É melhor ir de táxi, Senhora Célia. Marçal não tem compromisso com a cidade de São Paulo. Não tem proposta, não tem plano de governo.
A única coisa que Marçal sabe e muito bem, é enganar as pessoas e destruir através de mentiras, a reputação dos inimigos
Ele é um mentiroso contumaz, como o Trump, que mentiu no debate com a Kamala, afirmando, que os imigrantes estavam comendo gatos e cachorros de estimação dos americanos.
O efeito Malafaia
Paulo Motoryn
Ganhamos um novo leitor no coração da briga da extrema direita.
Nós ganhamos um novo leitor nesta semana: Silas Malafaia.
Sim, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
O pastor publicou um vídeo na terça-feira, 10, em que, além de empilhar xingamentos a Pablo Marçal – “psicopata”, “megalomaníaco”, “bipolar” e “mentiroso” –, também pede para o candidato à prefeitura de SP explicar o caso de Angola que nós revelamos na semana passada.
“O Intercept fez uma grave acusação que você tem que explicar muito bem”, diz Malafaia, dedo em riste, apontando para a câmera.
“Eles foram lá em Camizungo, na África, onde você disse que ia construir 350 casas e depois de quase cinco anos só tem 30”. “O que você fez com o dinheiro? Você tem que vir a público se explicar. Ei, povo, acorda, esse cara é uma farsa!”, diz o pastor.
Malafaia não citou o Intercept porque gosta da gente. Mas, sim, porque está furioso com Marçal depois do ato de 7 de setembro.
O ex-coach Marçal chegou no final do evento e tentou subir no palanque e assumir o protagonismo do ato, que foi organizado por Malafaia.
E o pastor, assim como Bolsonaro, está fechado com Ricardo Nunes, candidato do MDB, que também estava lá. Foi um climão.
Bolsonaro disse que Marçal tentou “fazer palanque as custas do trabalho e risco dos outros”. O ex-coach disse que “foi censurado”.
Malafaia, então, soltou o vídeo em que usou o caso de Angola contra o ex-coach. E ele promete não parar por ali. “Não há um inimigo pior que Malafaia que você possa arrumar em uma eleição tão importante”, disseram aliados do pastor à repórter Carla Araújo, do UOL.
Depois de reclamar de censura, o ex-coach baixou a bola e ficou pianinho: “pediu perdão” a Malafaia ainda na noite de terça-feira, e convocou seus seguidores para uma “corrente de oração” para o pastor – que chamou de “irmão”.
Malafaia, continue lendo o Intercept. Quem sabe você não tem material para um próximo vídeo na semana que vem?
É a realidade fálica, ainda atrai.
Torço pelo Marçal, SP merece.
“Virou uma dinastia vivendo da política e surripiando parte dos salários dos funcionários dos gabinetes parlamentares.”
Sr. Roberto Nascimento, e o mais inacreditável é que o inelegível espalha e vulgariza o resultado das urnas, contesta até hoje sem piedade.
O mais incrível é que a família toda vive do resultado das urnas.
Aí, as urnas são um espetáculo.
Talvez em Outubro, tenhamos mais um integrante da família vivendo regiamente com a nossa grana.
Falo do jair renan, aquele que já pegou um condomínio in-tei-ri-nho, rsrs… segundo o pai idiota.
Mas, é bom ficarmos atentos às eleições no balneário de Camboriú, pois (SC) é reduto de nazibolsonaristas.
Vamos ver se o bolso louco ainda tem alguma força, e ajuda a eleger seu destrambelhado e desonesto filho. (Vem mais rachadinhas por aí).
Agora, se o ratinho de esgoto, perder, será um indicador de que o bozo está perdendo sua força nesses redutos.
Tudo pode acontecer, mas, seria bonito de ver o passador de rodo de condomínio, dançar nas eleições.
O outro, o tal do carluxo, também pode dançar.
Que bom seria se os brasileiros parassem de sustentar essa corja de milicianos vagabundos que nada produzem para ajudar o povo, só fazem futricas e vivem atormentando o país com suas insanidades.
Depois que está “gente” ganhou visibilidade, o Brasil, ficou diferente, nunca mais tivemos paz.
Ainda bem que afastaram o louco até em 2030. Até lá, esse bicho escroto já vai estar devidamente empalhado.
Um forte abraço,
José Luis
Cifra$ Maracutaia é um psicopata que sempre apoiou a esquerdalha comuna maldita desgraçada carniceira sanguinária..
Hoje posa de bom moço querendo ser de Ultra-Hiper-Mega-Super-Tera-Byte de Direita ou Extrema-Direita, defensor da família, e dos bons costumes e dono de todas as virtudes.
Tem para todos os gostos, seu apoio vai desde o Maior Bandido Que o Mundo já Viu, Luladrão Cachaceiro, passando por Serra, Aécio, Alckimin, Sérgio Cabral, Luis Pezão, Famíglia Garotinho, Eduardo Paes, Marina Silva, Lindeberg Farias.
A ´única obra do Cifra$ Maracutia é o din din, que busca incessantemente por o caminho da pólitca podre suja e imunda dos bilhões que jorram por todos os lados…….
Jamais se preocupou com o Páis ou com o povo brasileiro, este, até ontem esperando a picanha com cerveja do Ladrão…..
E para finalizar, uma grande obra do TelePastor picareta, vigarista, estelionatário, charlatão……
PF indicia pastor Silas Malafaia por lavagem de dinheiro na Operação Timóteo
https://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/pf-indicia-pastor-silas-malafaia-em-inquerito-da-operacao-timoteo.ghtml
Amigão, esse era um canalha!
Foi péssimo pra Tina Turner.
Só que ela surgiu por causa dele.
O falecido era um safado de marca maior.
Deve estar tocando pro capeta neste momento.
Mas que o safado era bom no riscado, isso não de pode negar.
Esse era “bluzeiro”, raiz!
Um forte abraço,
José Luis.
P.S. O Malacraia, já tá escalado no conjunto do Ike, rsrs…
É só uma questão de tempo…
Já, a nossa Tina Turner, deve estar no Olimpo, com toda certeza.
https://youtu.be/W5pXtB_WtHo?si=BBMxNYlKSLzlWc71
Amigão
Tocava muito, mas era um lixo dos lixos….
Com certeza o Marçal não é o candidato preferido do Malafaia pois este deve ter contrariado os interesses deste nefasto pastor que só visa poder, mas a eleição de SP talvez seja a mais disputada do país, acredito que o Boulos se beneficie com a perda de votos do Maçal.
Eu sou rico, eu sou rico nunca ganhou eleição no Brasil. Às vezes ganha quem gasta muuuito dinheiro em campanha. Kkkkkkk!
O movimento do pastor, de Bolsonaro e do governador Tarcísio, contra Pablo Marçal, significa o medo de perda do eleitor evangélico, cativo das três figuras migrando para Marçal.
O ex- coach conseguiu 50 % desses eleitores. Para estancar a sangria, que o índio Marçal conquistou, ameaçando Bolsonaro e Silas, partiram para cima dele com vontade, com palavras duras e vídeos nas redes sociais, mostrando Marçal reclamando do pagamento de dízimo dos fiéis para as Igrejas.
Marçal aposta no sonho de riqueza e empoderamento financeiro dos seus fiéis eleitores.
Acho, que acordaram tarde demais, porque Marçal já entrou fundo e com tudo, nas mentes carentes de um líder, que traz novidades e cansado do discurso monotematico, uma marca do Bolsonarismo e do pastor Malafaia.
A aposta na polarização, nos gritos e nas fakenews, não vem agradando os eleitores, que querem melhorias para suas vidas, as coisas reais, da vida cotidiana, que não está fácil para ninguém.
É preciso entender a psicologia das massas, em constante movimento e Bolsonaro ainda não percebeu o que Pablo Marçal captou nesse segmento religioso.
Como Proust, eles estão em busca do tempo perdido, espero que continuem nessa procura, sem nunca encontrar o cerne da questão: a volta do protagonismo perdido.