Rayssa Motta
Estadão
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), encerrou o processo contra o empresário Roberto Mantovani, a mulher dele, Renata Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta, pelas hostilidades ao ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma, em julho de 2023.
A decisão foi tomada porque a família comunicou ao STF que estava disposta a se retratar com Moraes.
“Considerados o contexto único envolvendo os fatos narrados na denúncia e a confissão dos crimes praticados pelos denunciados (retratação), declaro extintas suas punibilidades”, escreveu Toffoli.
MUDANÇA – O pedido de retratação marcou uma mudança na estratégia da defesa, que vinha insistindo que as acusações contra os Mantovani não ficaram provadas e que não havia indícios mínimos que justificassem a abertura de um processo criminal.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou a família por calúnia e injúria.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, concluiu que “não há dúvidas de que as ofensas foram dirigidas ao ministro Alexandre de Moraes à conta da sua condição de integrante do Supremo Tribunal Federal e especialmente de membro e presidente do Tribunal Superior Eleitoral”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Houve exageros dos dois lados. Os acusados não deveriam ter ofendido publicamente Moraes, por ter lhes tomado os lugares na sala VIP. E Moraes não deveria ter mentido, ao acusá-los de agressão a seu filho, coisa que não ocorreu, conforme ficou claro na gravação no aeroporto de Roma. (C.N.)
Sem “condicionante”?
O sr Moraes deve ser muito complexado, uma pessoa mal- humorada, vingativo, uma pessoa muito infeliz.
Quando se atingem os poderosos os fatos não interessam vale a narrativa.