Bolsonaro continua na UTI no sétimo dia, ainda sem alimentação oral

Em novo registro, Bolsonaro caminha por hospital junto a Michelle |  Metrópoles

Bolsonaro caminhando, em vídeo gravado há três dias

Luana Viana
Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após ser submetido a uma cirurgia no último domingo (13/4) para tratar obstrução intestinal.

De acordo com boletim médico divulgado na manhã desta segunda-feira (20/4), Bolsonaro segue com boa evolução clínica, sem febre e pressão arterial controlada.

DIZ O BOLETIM – “O Hospital DF Star informa que o ex-Presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório. Segue com boa evolução clínica, sem febre e pressão arterial controlada. Foram retirados os drenos do abdômen e realizada a troca do curativo da incisão cirúrgica, que se encontra em excelente aspecto. Continua em jejum oral e com nutrição parenteral exclusiva. Segue intensificando a fisioterapia motora e medidas de reabilitação. Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI”, diz o boletim.

Assinam o boletim desta segunda-feira Cláudio Birolini, médico-chefe da equipe cirúrgica; Leandro Echenique, médico cardiologista; Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior, coordenador da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital DF Star; Brasil Caiado, médico cardiologista; Guilherme Meyer, diretor médico do DF Star; e Allisson Barcelos Borges, diretor-geral do DF Star.

OBSTRUÇÃO INTESTINAL – Trata-se de uma doença caracterizada pelo bloqueio parcial ou total da passagem dos alimentos digeridos pelo intestino.

Essa condição pode ser provocada por diferentes fatores, como tumores, hérnias, inflamações, intoxicações, ou pelas chamadas bridas intestinais. Os principais sintomas incluem inchaço abdominal, prisão de ventre, dificuldade para eliminar gases, náuseas, vômitos e dor abdominal em forma de cólica. No caso de Bolsonaro, o problema está associado às cinco cirurgias anteriores, feitas após o atentado de 2018, o que favorece a formação dessas aderências.

O procedimento, que durou cerca de 12 horas, teve como objetivo a remoção de aderências intestinais — conhecidas como bridas — e a reconstrução de parte da parede abdominal. Essas alterações são comuns em pacientes que passaram por cirurgias abdominais anteriores e podem causar dor, obstruções e outros sintomas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
O problema é complicado, porque Bolsonaro está há dez dias sem alimentação oral.  Por enquanto, recebe nutrientes por via venosa, enquanto o intestino não começa a dar sinais de reflexos de funcionamento. A preocupação é grande. (C.N.)

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