Duarte Bertolini
Normalmente, estas tempestades afetam uma cidade ou uma pequena região. Aqui no Rio Grande do Sul, não, porque são mais de 400 cidades com algum tipo de dano, alguns quase totais, com desaparecimento de sinais de vida humana por ali.
E todos os números são fantásticos pelo absurdo. Estima-se em quase 2 milhões de atingidos, com centenas de milhares deslocados de suas casas. Os dados oficiais agora dão conta de quase 100 mil pessoas em abrigos, que agora começam a sofrer ataques, roubos e estupros, e a Justiça diz que não se pode discriminar ninguém ao fazer pente fino nos acampados.
E MAIS CHUVAS… – Cidades e bairros inteiros deslocados, áreas submersas que se espalham a perder de vista, retiradas dramáticas, muito mais do que as vistas em Dunquerque ou outros êxodos.
E neste final de semana chuvas intensas novamente, voltando a tomar conta de cidades e apavorando aqueles que sonhavam em voltar às suas casas.
Agora vem o frio com previsões de 6-7 graus em algumas regiões, com milhares de pessoas ainda abrigadas em ginásios frios, enormes, impessoais. Em algumas partes das cidades estima-se em até 60 dias para a água baixar completamente
SEM LOGÍSTICA – Como manter este povo abrigado, alimentado e principalmente amparado por alguma esperança? Pontes, estradas, encostas desabadas às dezenas impedem o livre trânsito, o deslocamento e o auxílio.
Estações submersas impedem o bombeamento para fora da água, para que possa haver fornecimento de água tratada, vital para a vida.
Cidades e bairros sem luz, com água cobrindo casas, lama e devastação por todo canto. Como reconstruir? Quem vai liderar este esforço, num país de agentes públicos medíocres, corruptos, incompetentes ou cegos pela ideologia? De onde virão recursos, projetos e planejamentos sérios para refazer? Onde reconstruir e onde abandonar? Se abandonar, recomeçar onde?
DESPREPARO – A tragédia desnuda o despreparo, a pequenez de homens públicos e de instituições outrora grandiosas, e tudo isso reforça o mito de que os homens unidos em objetivos comuns podem superar muita coisa. Tudo muito difícil, mas ainda temos fé na volta por cima.
Para piorar, Lula e Janja, em mais um e seus gestos midiáticos, levaram uma cachorra que havia sido dramaticamente resgatada nos primeiros dias. Gesto nobre, mas o nome da cachorrinha é Esperança.
Assim, esperamos que Lula e Janja não tenham levado embora a esperança real que nosso Rio Grande tanto precisa.
Pelo menos o cavalo caramelo não perturba mais o sono da alma mais honesta do país…
Toda espécie de vida tem que ser protegida. Pelo que a Canja demonstrou ela estava mais com o cavalo caramelo do que com as pessoas. De tudo todos já sabiam, mas agora esse desastre nos mostra o quanto esse casal é desprezível
O que esperavam os gaúchos ao elegerem um “contra-producente”?
Fizeram a sua parte, agora, aguentem as consequencias!
Não existe coisa melhor para administrar esse pujante estado?
Uma nesga sobre falencia moral, em:
https://www.espada.eti.br/ce1087.asp
Sr. Newton
Enquanto o povo é solidário a trágedia com vários voluntários ajudando nos resgates das vítimas o Montanha está preocupado com as fakes news.
Logo o Montanha um dos que mais dissemina fake news na Quadrilha do Cachaceiro Bandido.
Montanha é aquele que estava atolado nas listas de propinas do Emilião, o Amigo do Amigo do Meu Pai.
Montanha é um grandissimo Filho de um Putin (com todo respeito a Mama Rú-ssia.).
abraços
O duro é aguentar politicagem num momento desses. O governo federal já vem fazendo bastante pelo RS, mas o articulista, numa pequenez política ridícula, se apega em pequenos detalhes para faze sua política.