Renata Souza
da CNN
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, defendeu a autonomia do PT em se posicionar sobre as eleições na Venezuela e disse que não cabe a ele, ao governo ou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentar a nota emitida pelo partido.
“Até por ser o presidente Lula uma pessoa democrática e por defendermos a democracia, os partidos têm autonomia. Nós não somos um país onde o presidente manda no partido ou o partido manda no presidente. Isso aí são outros modelos de organização que não é a tradição do governo do presidente Lula, não é nem a tradição do PT”, afirmou, durante o programa “Bom Dia, Ministro”.
SEM COMENTÁRIOS – “O PT tomou uma posição que cabe a um partido tomar. Não sou eu, nem o presidente Lula que vai comentar a posição do PT em relação a essa nota. Então tomou aquilo que é o seu papel enquanto partido, enquanto outros partidos também tomaram outras posições”, complementou, em entrevista nesta quarta-feira (31).
Na segunda-feira (29), o PT divulgou um comunicado tratando Nicolás Maduro como presidente “reeleito” e cumprimentando o povo venezuelano pela “jornada democrática” no pleito.
Padilha também afirmou que a posição da Presidência sobre as eleições venezuelanas estão expostas nos canais oficiais do governo.
MUITO EXPLÍCITAS – “As notas oficiais do governo brasileiro, através do Itamaraty, são muito explícitas. E o presidente Lula reforçou, inclusive, na fala dele ontem: ‘eu estou aguardando a ata’ [das eleições]”, disse o ministro.
Em entrevista ontem (30), Lula havia comentado pela primeira vez o resultado das eleições no país vizinho. Segundo ele, “não tem nada de anormal nem de errado” no processo.
O líder brasileiro ressaltou, porém, que o reconhecimento do Brasil ao resultado das eleições venezuelanas depende ainda da apresentação das atas de votação. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Maduro foi reeleito com 51,2% dos votos contra 44,2% de Edmundo González. A oposição, no entanto, questiona o resultado e aponta fraude no pleito.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Esse ministro Alexandre Padilha merece ganhar o Oscar de Coadjuvante. Sua capacidade de bajular o presidente é impressionante. As declarações dele são iguais à eleição na Venezuela – nunca têm nada de anormal ou de errado. Deve ser muito duro exercer a política assim, sempre com a coluna curvada. O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, não faz esse tipo de papel sujo e já esculhambou a reeleição fraudada de Maduro, e ninguém do PT teve coragem de dizer nada. (C.N.)
Tá certo o Padilha. O PT, como qualquer partido, é autônomo, com seus erros e acertos. O que interessa é aposição do governo que não está alinhada ao partido.
O resto é torcida ideológica.
O Maduro não pode ser contestado, deve conhecer segredos muitos “secretos”, os quais fariam um pais litorâneo submergir no oceano político.
Porque este “agrado todo ao Maduro? Se quase todos dizem uma coisa, porque que alguns dizem outras? Seria medo do que o”distinto” poderia falar?
Quem tem rabo não senta a beira da estrada, alguém pode pisa-lo.
Padilha é o cabra da cerviz dobradiça?
Loola manda no PT, se ele se declarar vegetariano no outro dia tem petista comendo capim.
Piada do Ano! Padilha diz que o PT tem autonomia para apoiar Maduro.
E as cadelinhas do Palácio ainda insistem dizer que o seu bandido de estimação é um democrata….
Petralha é assim, mata o pai e a mãe e vai ao governo pedir auxilio por ter ficado órfão.
“Quer controlar o mundo, já controla a Argentina (…) Você quer briga, Elon Musk?”
Maduro
“Aceito”
Musk