Pedro do Coutto
O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, recuou da posição assumida na campanha eleitoral contra o Brasil e de ataque ao presidente Lula da Silva, ouvindo, como é provável, a opinião da Chancelaria sobre a relação entre os dois países.
A futura ministra de Relações Exteriores, Diana Mondino, enviou uma carta a Lula convidando-o para a sua posse e, ao mesmo tempo, destacando a importância de manter laços com o Brasil. Política é assim, candidatos em busca do voto fazem afirmações que depois não se confirmam. É a tentativa de agradar ao eleitor.
LAÇOS – “Construir laços” foi a expressão do novo presidente argentino que assume agora em dezembro. Milei diz que é um momento histórico o que a Argentina está vivendo e que a equipe de colaboradores acompanha os passos que antecedem a sua posse. A carta e os laços fraternos propostos não apagam o mal estar em virtude dos ataques a Lula da Silva.
O problema agora está com o presidente brasileiro em decidir se irá à posse de Milei, havendo passos pendentes a serem acertados, a exemplo do Mercosul. Milei recuou no caso do Brasil e vejamos como ele tratará a China, país ao qual também dirigiu ataques apesar dos laços comerciais existentes.
Na carta, Milei fala sobre o seu projeto de trabalho e as relações com continentes, compromisso que ele assume nessa tentativa de retomar o relacionamento pessoal com Lula e as relações comerciais e políticas com o Brasil. A nova tendência assumida por Milei, portanto, é um passo para um entendimento possível.
REAÇÃO – Os governadores Claudio Castro, Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Eduardo Leite, Ratinho Jr e Renato Casagrande lançaram a ideia de um reajuste do ICMS como medida preventiva a possíveis cortes de verbas estaduais em virtude da reforma tributária federal.
No O Globo, reportagem de Luiza Marzulo, assinala a reação dos deputados dos respectivos estados contra a iniciativa temendo consequências negativas junto ao eleitorado, sobretudo no pleito municipal em 2024.
PAUTA – Encontra-se pronto para integrar a pauta de julgamento do Supremo Tribunal Federal uma ação de alguns anos que envolve os limites da liberdade de expressão com base num processo contra o Diário de Pernambuco, movido pela família do ex-deputado Ricardo Zarattini Filho, já falecido.
A matéria específica ao caso se limita à questão já ajuizada contra o jornal. Mas o que está em jogo é o balizamento dos limites de liberdade de expressão. Esta não deve ser limitada por medidas prévias. Para isso existe a Lei de Imprensa e os processos de injúria, calúnia e difamação. O caso dá margem para que o STF se pronuncie sobre a matéria, fortalecendo jurisprudências sobre o assunto. A reportagem é de Bernardo Lima e Mariana Muniz, O Globo.
Essa mudança de Milei já era prevista. Uma coisa é enganar incautos em campanha eleitoral (o pior é que muitos permanecem na ilusão), outra é o confronto com a realidade.
A realidade sempre fala mais alto.
As loucuras de Milei, ficaram na campanha eleitoral.
Milei já está nos EUA. Terá reuniões com integrantes do governo Biden e com o FMI.
Tudo indica, que não tem planos de governo definido. Sua plataforma reside em um amplo programa de privatizações e um paquete de leis, voltadas para a Reforma do Estado, que ele enviará ao Congresso argentino, no dia 11 de dezembro, um dia depois de sua diplomação.
Milei também, pretende convocar sessões extraordinárias do Parlamento para votar Leis de seu exclusivo interesse. Importante salientar, que Milei não tem maioria no Congresso. Terá então, que negociar com os Partidos e necessitará do apoio do ex presidente, Maurício Macri e de Patrícia Burchard, a terceira colocada no pleito presidencial.
Os dois principais assessores de Milei, Luís Caputo e Gerardo Wertein, estão com o presidente eleito nos EUA.
Em relação ao Brasil, o principal parceiro econômico da Argentina no Cine Sul, Milei enviou a sua ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, para apaziguar os ânimos e convidar Lula para a posse no dia 10 de dezembro. Ou seja, Milei acena para uma convivência pacífica entre os chefes de Estado dos dois países. Lula está em silêncio. Ainda não definiu se aceita ou não o convite de Milei.
Javier Milei alega, que ajustes terão que ser feitos, porém, esqueceu de combinar com os russos, principalmente chamados de peronistas no Parlamento.
Aí, é que a porca torce o rabo. Se Milei não conseguir Reformar o Estado, partirá ele e seu grupo “Libertário ” para o Plano B, já explicitado pela vice presidente eleita, que declarou: ” somente uma tirania para resolver os problemas da Argentina”.
Será, que combinaram com o Exército argentino, a possibilidade de uma nova tirania no país vizinho?
Aqui no Brasil foi tentado e fracassou.
Vamos aguardar esse Pacote( o argentino chama de paquete) de Leis que Milei enviará ao Congresso. Presumo, que contém, amarras ao Poder Judiciário, Reforma Administrativa e amplo programa de Desestatização. É a Receita básica do Liberalismo Xiita.
“Era tudo bravata de campanha”, se o Lula pode o Bolsonaro e o Milei tb podem.
Milei está com fixação para vender a YPF a petrolífera estatal da Argentina.
O objetivo claro, é arrecadar recursos para pagar a Dívida com o FMI, vendendo os ativos estatais. Trata-se de medida de curto prazo, mas, que pode comprometer o país no futuro. Se por acaso, advier uma nova crise, de onde vão tirar os recursos para cumprirem os compromissos externos?
Depois de amanhã pelo visto, estaráo comendo picanha e sobremesa de abóbora!
Bah!
Estatais petrolíferas pelo mundo, atacadas e posteriormente “acervo” de quem?
Se esse “inimigo” não for caçado e destruido, o mundo cambaleará bêbado!
O que dele restar!
Quem tentará eliminar Millei?
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Que lástima, “te faltan cojones, Milei?” Estava na espectativa dele romper relações com a China. Se continuar nessa toada, daqui a alguns meses, quando a Argentina estiver ainda mais atolada no merdeiro os liberais vão acusar o Javierzão de ser esquerdista ou comunista.
Rafael, o novo presidente, que assumirá dia 10 de dezembro, não teve outra alternativa. Milei não pode brigar com a China, que investiu bilhões de dólares na Argentina, além de comprar praticamente toda a produção de soja, trigo e carnes dos hermanos.
Seria um desastre para os argentinos, brigar com a China nesse momento. Milei atacou os chineses, Bolsonaro também, depois caiu na real. O agronegócio, fez chegar a Bolsonaro, o perigo da China deixar de comprar as commodities brasileiras e migrar para outras nações. A falência seria geral. Com a Argentina seria a mesma coisa
Os chineses são pragmáticos e frios. Deixam os chefes de Estado atacarem o país, sabendo que, todos passam e os acordos são feitos com os entes econômicos de cada país, relações de Estado, independente de governo, que são transitórios.
Javier Milei já reviu, também a ameaça de abandonar o Mercosul. Também deve, mudar de opinião, quanto a entrada nos BRICS e na OCDE.
Está nesse momento nos EUA, negociando a dívida Argentina com o FMI(Fundo Monetário Internacional). O Fundo exige Reformas do Estado, Privatizações e congelamento de salários, além de corte drástico dos gastos públicos e controle total da inflação.
Falta combinar com os eleitores de Milei, que deram a vitória ao narcocapitalista.
Vamos aguardar os próximos capítulos.
Já começou mal. Será que ele se rebaixará tanto a ponto de pedir desculpas pro ladrão?
Javier Milei, viajou com o provável ministro da Economia Luiz Caputo e levou também seu chefe de gabinete, Nicolas Posse, cargo correspondente a Secretaria Geral da Previdência, ocupada cá, no início do governo Bolsonaro, pelo general Santos Cruz, demitido com requintes de crueldade por Bolsonaro, que acreditou nas futricas do filho 03 contra o general, amigo de 40 anos do capitão. Nesse particular, Milei, que não tem filhos, leva grande vantagem.
Milei visitou ontem em Quens, o túmulo do rabino Lubavitch para agradecer por ter sido eleito presidente da Argentina.
Depois almoçou com o ex- presidente Bill Clinton e o enviado especial do presidente Biden para a América Latina, Christopher Dodd, ex- senador e homem da extrema confiança de Joe Biden. Nesta reunião, Milei compartilhou seu Plano de Reformas, para recuperação da Economia Argentina.
Antes da posse, podemos considerar, que Milei tem agido com pragmatismo e moderação nas propostas radicais da campanha, inclusive mudando radicalmente dos rumos traçados, diante da realidade fática.
Milei imaginava uma coisa e se deparou com outra completamente diferente.
Milei, fez um aceno a Maurício Macri, indicando o assessor econômico do ex presidente Emílio Ocampo causando a primeira crise no seu entorno, antes da posse. Teve que recuar e manter Luis Caputo como titular da Economia, o seu homem do Posto.
Outra crise, está a caminho, entre a terceira colocada, Patrícia Bullrich, fundamental na vitória de Milei, por ter apoiado o narcocapitalista no segundo turno, decretando a derrota de Massa. Patrícia tem se estranhado com a vice presidente, Victoria Villarruel, filha de um militar, que lutou nas Malvinas e que é intusiasta de uma Ditadura para salvar o país.
Essas indas e vindas de Milei e seu grupo, se devem a inexperiência da tomada do Poder, falta de planejamento e propostas consistentes e uma dose cavalar de improvisações na arte de governar um país, tão complexo como a Argentina.
O certo é, que Javier Milei não pode errar na condução do país, pois seus inimigos, estarão prontos para matar no peito e defenestrar do Poder, o narcocapitalista.
Milei já percebeu em nove dias, a complexidade em que se meteu. Tanto é, que já recuou naquelas maluquices de brigar com a China, com o Brasil e abandonar o Mercosul. Baixou a bola e vestiu o figurino do Pragmatismo.
O Bolsonarismo já começou a atacar Milei, uma prova cabal de seu acerto nas primeiras propostas mais razoáveis de serem cumpridas.
A vida não está fácil para os presidentes do Cone Sul. Problemas uns atrás dos outros. Numa série interminável. Com Milei, não será diferente, pelo contrário.
Hoje a noite, Milei estará embarcando para a Argentina, chegando nas primeiras horas de quarta feira.
Voltará a despachar com seus assessores, do Hotel da Liberdade, distante poucos metros da Casa Rosada, o Palácio Presidencial, em Buenos Aires. Há muito o que fazer e preparar para sua posse no dia 10 de dezembro. O tempo é curto e o povo argentino não aguenta mais, a inflação mensal de dois dígitos. Está em torno de 13 %. O salário diminui, os preços ficam mais caros e a pobreza atinge cada vez mais parcelas significativas da população. Uma catástrofe social.
“ERA TUDO BRAVATA DE CAMPANHA…”, né Lula, Bolsonaro, ditaduras, antecessores e seus puxadinhos ? Ora essa, se Lula, Bolsonaro, ditaduras, seus antecessores e seus puxadinhos podem mentir adoidados em suas campanhas em busca de poder, dinheiro, vantagens e privilégios, sem limite$, à moda todos os bônus para ele$ e o resto que se dane com os ônus, porquê cargas d’água o Milei, o populista argentino da ora (nada a ver com outsider com projeto próprio, novo e alternativo de política e de nação), não poderia ? É o sistema dos me$mo$, os conservadores do sistema vencido precisam de votos e dinheiro (muitos votos e muito dinheiro, dinheiro, dinheiro…), e pelos votos, dinheiro e poder ele$ fazem qualquer coisa, como, aliás, deixou bem claro a ex-presidente Dilma, que nos legou a pérola seguinte: “por eleições faz-se o diabo neste país”, e no mundo tb, diga-se de passagem. Cada um com a sua mentira, ou repertório de mentiras, sua mentirada e o seu besteirol que, Brasil, há 134 anos, só fazem aumentar o besteirol maior apelidado de FEBEAPÁ (Festival de Besteiras que Assolam o País), pelo saudoso Sérgio Stanislaw Ponte Preta Porto, há quase 60 anos (1966-2023), com a república do militarismo e do partidarismo, e seus tentáculos velhaco$, já transpirando decadência terminal por todos os seus poros, e cada vez mais a cada novo golpe, ditadura e estelionato eleitoral dos me$mo$ que nunca abriram mãos do poder, com os me$mo$ fugindo igual o diabo foge da cruz da mega solução, via evolução, inédita, como propõe a Revolução Pacífica do Leão, como o megaprojeto novo e alternativo de política e de nação, como nunca antes visto na história deste país e deste povo, na estrada política há cerca de 30 anos, com o sistema em polvorosa fazendo de tudo para se esconder da mega solução, fingindo-se até de avestruz, ou usando balões de ensaio, mudancinhas epidérmicas, cortinas de fumaça, factoides, armações, manobras diversionistas, etc. e tal, induzindo grande parte da população, coitada, quase sempre a embarcar de gaiata no navio furado dos me$mo$, forjado, protagonizado e desfrutado no Brasil, pelos me$mo$, há 134 anos, aliás, navio esse mais furado do que queijo suíço, que, aliás, já levou o país à bancarrota civilizatória total, em quase todos os sentidos, infeliz e desgraçadamente, do qual urge nos libertarmos antes da explosão da bomba-relógio e do naufrágios total, de modo que nos reinventarmos com urgência urgentíssima, como propõe a RPL-PNBC-DD-ME, é preciso, antes que seja tarde demais da conta. .
Trocando em miúdos, Milei é apenas isso: mais um “era tudo bravata de campanha”.