Marcelo Copelli
Em seu artigo na Folha de S. Paulo desta quarta-feira, o jornalista Hélio Schwartsman aborda a igual legitimidade representativa entre o chefe do Poder Executivo e os parlamentares do Congresso, dominado, há anos, pelo Centrão.
Como bem destaca, as escolhas feitas pela população se dá da mesma forma em ambos os casos, através de um processo democraticamente livre e limpo, ainda que muitos questionem a confiabilidade das urnas eletrônicas, mesmo tendo os seus pares alçados aos postos de deputados e senadores justamente por esse meio.
TRADUÇÃO – Schwartsman segue, ainda sob a ótica de representatividade, afirmando que o Parlamento traduz de forma mais fiel as preferências da população. A precisão se dá até pelo fato de o presidente da República ser apenas um, e muitas vezes escolhido por aversão ao seu adversário. Ou seja, as ideias defendidas podem ser subjugadas a um segundo ou mesmo terceiro plano.
Já os parlamentares, num total de 597, são eleitos num cenário em que pesa o voto proporcional, através do qual ecoam as vozes das mais diversas tendências. Afinal, esse é o processo democrático, ainda que não agrade ao mesmo tempo gregos e troianos. E, neste cenário, ainda que o Congresso seja divergente à estrutura demográfica do país, afinal a deficiência quanto à presença de mulheres e negros é notória, infelizmente, os critérios do eleitos são individuais e singulares. E é aí que reside a democracia, na livre escolha.
Mas, percebe-se que a atuação deste mesmo Congresso que consegue frear o acúmulo de poderes desproporcionais pelo chefe do Executivo, ao mesmo tempo torna-se a faz tornar uma Casa de manipulação, na qual a aprovação de projetos não é feita tendo em vista o bem ou as necessidades coletivas, mas os interesses dos próprios políticos.
TROCA-TROCA – Ao barganhar os seus votos e serem atendidos com mais cargos, benefícios e, consequentemente, mais poder, os parlamentares separam uma pequena parcela de suas benfeitorias aos seus currais eleitorais, intervindo na colocação de um poste aqui e outro acolá, pavimentando uma rua esburacada, ou ainda promovendo projetos atrelados aos seus próprios nomes. Tem alguns que colocam faixas de agradecimento, como se fossem de autoria da população, aos seus próprios feitos, que seriam na verdade obrigações !
Nesse círculo vicioso, a população se contenta ainda com pouco, prefere votar nos que pouco fazem, com receio de sair de suas zonas de (des) conforto e mantendo o mínimo daqueles que elegeram. Os velhos políticos e seus herdeiros, novos donos das capitanias, permanecerão fazendo dos seus mandatos moeda de troca com o Executivo para em suas cadeiras se eternizarem. E, nesse sistema de freios e contrapesos, o Centrão se perpetua, sorrindo não para a população, mas do semblante sofrido dos que os elegem, gestaõ após gestão.
“Congresso Nacional e a velha política: um museu de requintadas mesmice e infectos bolores.”
Prezado Marcelo Copelli, o Congresso Nacional, composto pelos parlamentares eleitos em 2018 e 2022, especialmente, apesar dessa política do toma lá dá cá, inaugurada pelo ex- presidente da Câmara, Eduardo Cunha, desvirtuou a representatividade popular, conforme preconiza o Texto Constitucional. O Poder não emana do povo, faz tempo
A casa das Leis, virou a Casa das Bancadas e dos interesses paroquiais de suas excelências, os senhores deputados e senadores. Trabalham para controlar as emendas impositivas, chantageando os governos para comandar o Orçamento da União, antes, uma prerrogativa do Executivo. Por que fazem isso? Para manter seus currais eleitorais nos Estados e Municípios e se perpetuarem em consecutivos mandatos, anos após anos.
Olhem o exemplo da Bancada da Bíblia: do total de Deputados eleitos pelos eleitores evangélicos, 99% votaram em Leis contra o trabalhador e no corte de benefícios sociais, ou seja,ver elegem com o voto do povo e trabalham contra o povo. Esse pequeno detalhe não chega aos eleitores, que não se preocupam com as pautas do Congresso Nacional, realmente uma chatice sem tamanho. Logo, o deputado é eleito novamente e flana leve e fagueiro com as mordomias, que só eles têm.
A Bancada da Bala, só se preocupa com a liberação total de armas, na posse dos CACS e dos bandidos por óbvio. Quem sofre é o povo, constantemente assaltados a mão armada com pistolas e fuzis.
Vivemos num verdadeiro faroeste caboclo, estimulados pela Bancada da Bala.
E o país, vai se perdendo e se destruindo aos poucos
Não gostei do texto anterior, ao reler, então refiz para ficar mais compreensível ao leitor
TOMA LÁ DA CÁ
O Congresso Nacional, composto pelos parlamentares eleitos em 2018 e 2022, utiliza a política do toma lá dá cá. Essa norma antiética, foi inaugurada pelo ex- presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que desvirtuou a representatividade popular, conforme preconiza o Texto Constitucional. O Poder não emana do povo, faz tempo
A casa das Leis, virou a Casa das Bancadas e dos interesses paroquiais de suas excelências, os senhores deputados e senadores.
Confio mais, na Casa das Saliências .
Parlamentares, trabalham para controlar as emendas impositivas, chantageando os governos para comandar o Orçamento da União, antes, uma prerrogativa do Executivo. Por que fazem isso? Para manter seus currais eleitorais nos Estados e Municípios e se perpetuarem em consecutivos mandatos, anos após anos.
Olhem o exemplo da Bancada da Bíblia: do total de Deputados eleitos pelos eleitores evangélicos, 99% votaram em Leis contra o trabalhador e no corte de benefícios sociais, ou seja, se elegem com o voto do povo e trabalham contra o povo. Esse pequeno detalhe não chega aos eleitores, que não se preocupam com as pautas do Congresso Nacional, realmente uma chatice sem tamanho. Logo, o deputado é eleito novamente e flana leve e fagueiro com as mordomias, que só eles têm.
A Bancada da Bala, só se preocupa com a liberação total de armas, na posse dos CACS e dos bandidos por óbvio. Quem sofre é o povo, constantemente assaltados a mão armada com pistolas e fuzis.
Vivemos num verdadeiro faroeste caboclo, estimulados pela Bancada da Bala.
E o país, vai se perdendo e se destruindo aos poucos
excelentes análises do marcelo e do roberto.