Hamilton Ferrari
Poder360
O deficit primário do setor público consolidado foi o maior para o mês de novembro em sete anos O resultado primário do governo é formado pelo saldo entre as receitas e as despesas, mas exclui o pagamento dos juros da dívida.
O setor público consolidado – formado por União, Estados, municípios e estatais – registrou deficit primário de R$ 37,3 bilhões em novembro. Esse foi o maior saldo negativo para o mês desde 2016. Já a DBGG ((Dívida Bruta do Governo Geral) subiu para 73,8% do PIB (Produto Interno Bruto), alta de 0,1 ponto percentual. O BC (Banco Central) divulgou os dados nesta sexta-feira (5.jan.2024).
SEGUNDO PIOR – O resultado primário do governo é formado pelo saldo entre as receitas e as despesas, mas exclui o pagamento dos juros da dívida. Na avaliação do BC, o deficit registrado foi o segundo maior para esse período do ano da série histórica para meses de novembro, iniciada em dezembro de 2001.
Os dados do BC mostram que o deficit de novembro subiu 85,5% em comparação com o mesmo mês de 2022. O rombo foi puxado pelo governo central, que registrou saldo negativo de R$ 38,9 bilhões nas contas.
As estatais também ficaram no vermelho, mas em menor valor: R$ 343 milhões. Já os governos estaduais tiveram superavit primário de R$ 2 bilhões.
DÍVIDA BRUTA – Segundo o BC, o setor público consolidado teve deficit primário de R$ 131,4 bilhões no acumulado de 12 meses até novembro, o que equivale a 1,22% do PIB.
A dívida bruta do país subiu para 73,8% do PIB em novembro, o que representa uma alta de 0,1 ponto percentual em relação a outubro.
Em valores, equivale a R$ 8 trilhões. A dívida bruta está no maior patamar desde setembro de 2022, quando alcançou 74,15% do PIB.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Houve resultados positivos, como a balança comercial ter atingido US$ 98,8 bilhões, com saldo recorde em 2023, mas este ano estima-se uma queda nas exportações, que pode até ser revertida, porque os Estados Unidos retiraram a sobretaxa de 103,4%, que vinha prejudicando as exportações de aço. Mesmo com a preocupante elevação do déficit primário do governo federal e da dívida pública, pode-se dizer que a economia vai bem, o ministro Haddad merece elogios, mas ele não está agradando ao PT, que parece ter inveja da crise que está acontecendo na Argentina. (C.N.)
O PT hipócrita foi tolerado até o desastre de 2015, do segundo mandado amaldiçoado de Dilma, com direito a Guido, Pombini e outras magias de terror.
Vale. Vale tudo.
Só não vale desandar o acordão com os donos dos meios de comunicação e dar preju ou aparecer alguma alternativa mais lucrativa para a poderosada rica comparsa no “capitalismo comensalismo de Estado”.
Exorcizar a Argentina e a Venezuela é indispensável.
PT sem Haddad é só desamor
Um barco sem mar
Um campo sem flor…
*mandato de um poste pau mandado
Haddad 2026?
Sinceramente o mundo mudou radicalmente, temos que tomar cuidado com elogios e quem elogiou
A dívida vai continuar aumentando, aliás, como acontece no mundo todo, com raras exceções. O déficit nominal é o que vale. A dívida só pode diminuir em relação ao PIB se este crescer bastante.
Mesmo com esse saldo da balança comercial, aconteceu, como sempre, déficit nas transaçõescorrentes do país.
“Déficit aumenta, dívida pública sobe; mesmo assim, Haddad merece elogios”
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