Bela Megale
O Globo
As mensagens reveladas pela Polícia Federal mostrando a atuação golpista do ex-ministro Walter Braga Netto deixaram o general da reserva isolado e sem interlocução com as Forças Armadas. A atuação de Braga Netto já era questionada internamente por parte dos militares que o considera “excessivamente subserviente a Jair Bolsonaro”.
Os ataques estimulados por ele a comandantes das Forças que não aderiram ao golpismo, porém, foram considerados “imperdoáveis” e o deixaram na “pior situação possível” junto à cúpula do Exército, tanto na atual gestão quanto na anterior.
ATAQUES AO COMANDO – Uma das atitudes que mais incomodaram a caserna foi a orientação de Braga Netto ao ex-capitão Ailton Barros, cinco dias após a diplomação de Lula como presidente, na qual pede para “viralizar” ataques ao general Tomás Paiva, que desde fevereiro passado é o comandante do Exército.
Outro alvo foi o general Freire Gomes, que comandou a Força nos dois últimos anos da gestão Bolsonaro. Braga Netto se referiu ao militar como “cagão”, e pediu a Barros que a “cabeça dele seja oferecida”, por não embarcar no plano golpista.
Nesta quinta-feira, o general Braga Netto é um dos 10 investigados a depor na PF simultaneamente com Bolsonaro, que deve reivindicar o direito de ficar em silêncio.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Acredito que Braga Netto trabalhava em causa própria. Se o Alto Comando do Exército tivesse concordado com o golpe, o ditador seria ele, jamais Bolsonaro. E assim caminha a Humanidade, diria o genial cineasta George Stevens. (C.N.)
NR: Concordo. Abração.
Presume-se que daqui pra frente TUDO se tornará cada vez mais diferente, um olhando pro outro e outro olhando pra um e ninguém mais tendo a certeza de quem é quem nesse uníssono e catastrófico DESTRAMBELHO, provocado por desinteressados em patriótica pujança….e dê-lhe torrar o que ainda resta!
Desastre, após desastre!
Procede… Afinal, na caserna um general não iria querer ser subserviente a um capitão da reserva; entanto, estão confortáveis em serem a um descondenado… fui…
O que se vislumbra num sombrio horizonte brasileiro e sul americano:
“”‘A Lei Patriota’, ou Lei Antiterrorismo, poderá fazer de você um terrorista… o projeto de lei antiterrorismo, tão amado pelo Congresso e pela Casa Branca, redefiniu terrorismo (predito no artigo N1553, publicado em 2001). De acordo com a Sec. 802, (a)(5)(B)(ii), ‘o termo terrorismo doméstico significa atividades que parecem ter o objetivo de influenciar a política de um governo por intimidação ou coerção.’ Novamente: Se a atividade parece ter o objetivo de influenciar a política de um governo — não apenas o governo dos Estados Unidos — por intimidação, é terrorismo doméstico. Importantíssimo: Como tudo o que precisamos é intimidação, como definiríamos isso?” Terrorismo Doméstico pode ser simplesmente uma palavwra-código que o governo planeja usar para justificar o cerco e perseguição aos patriotas e cristãos fundamentalistas. Quando você ouvir o FBI anunciar que um grande ataque terrorista é o trabalho de “terroristas domésticos”, pode ter certeza que o tempo para o cerco dos patriotas e cristãos fundamentalistas pode estar próximo. Em 3/10/2001, imprimimos uma advertência que uma grande redefinição do que constitui um “terrorista” era virtualmente inevitável. Ah, o quanto gostaríamos que estivéssemos enganados! Essa redefinição não demorou muito para vir, mas isto ainda não diminui o choque do que está aqui, escrito no texto da Lei Patriota.” https://www.espada.eti.br/bol-2024-02-06.htm
As ações desse Braga Neto, general capacho de Bolsonaro, poderia ter agido por conta própria, mas, seu histórico é de subserviência total ao ex- presidente Bolsonaro.
Braga Neto não tem inteligência nem liderança suficiente para comandar as Forças Armadas num eventual Golpe de Estado.
Tudo indica, que o mandão da vez, seria o general Teófilo, que comandou os Kidpretos ou então, um dos coronéis: Hélio Ferreira, Guilherme Marques, Bernardo Correia Neto. Um desses coronéis, seria o Hugo Chaves brasileiro. O Brasil quase embarcou na República dos Coronéis, cópia da fracassada Intentona Tenentista de 1922.
Nem Bolsonaro bem Braga Neto seriam os comandantes num eventual Golpe de Estado.
Bolsonaro sabia disso, por isso estava inseguro, sobre a fidelidade do dispositivo militar, suficiente e unido na tomada do Poder.
Então, adiou o momento decisivo , o Dia D, que não chegou. É nisso que dá, se cercar de incompetentes e militares sem liderança na tropa.
No entorno militar de Bolsonaro, os golpistas, não tinham nenhum general com a liderança do general Costa e Silva, ministro do Exército do presidente, general Castelo Branco, que em 1967 viajou para os Estados Unidos e mandou um recado para Castelo Branco: ” viajo como ministro e volto como ministro”.
Foi exatamente o que aconteceu.
Uma narrativa NUNCA deixará de ser só uma narrativa, segundo o meliante usurpador e seus capachos bocas alugadas!
Senhor Carlos Newton , parabéns por mencionar o que eu já havia dito anteriormente , de que Jair Bolsonaro seria descartado imediatamente após o sucesso do golpe de estado , que Bolsonaro era apenas um marionete e não confiável , pela sua prática corriqueira da arte da ” traição ” , aos seus amigos e aliados , como é público e notório .
Ele é um traidor nato.
Primeiro traiu Gustavo Bebiano, depois o general Santos Cruz, seu amigo de 40 anos. Um herói de guerra, reconhecido pela ONU, por sua coragem no comando das tropas de capacetes azuis, no Sudão, mas, que não foi capaz de intuir o traidor naquela triste figura.
A última traição de Bolsonaro, que está lhe custando essa pororoca de aborrecimentos, foi contra o ten. Coronel, Mauro Cid. Quando a água estava no pescoço de Cid, no caso das jóias, Bolsonaro deu declaração a imprensa, s fundo a qual, Mauro Cid, seu ajudante de Ordens agia por conta própria. Foi a senha para o ten coronel decidir pela delação premiada e contar tudo para a PF, inclusive o inteiro teor da reunião golpista no Planalto, no dia 05/07/2022, três meses antes da eleição presidencial, em 3 de outubro.
Bolsonaro sabia, que ia perder as eleições, pois confessou isso, dizendo que os órgãos de informações do Estado, talvez a ABIN, lhe informaram da novidade. Só não disse, se foi a ABIN Paralela ou a Oficial.
Que loucura!