Guilherme Seto (Folha)
Em meio a tratativas com empresários para construir uma proposta unificada de reforma sindical, líderes das centrais sindicais dizem que o avanço das pautas de política econômica, como o arcabouço fiscal e a Reforma Tributária, criou clima favorável para as negociações.
Segundo Miguel Torres, presidente da Força Sindical, temas espinhosos, como a taxa negocial (que substituiria o extinto imposto sindical), têm sido tratados sem dificuldades.
TUDO CERTO – “A aprovação da Reforma Trabalhista mostra que o Congresso está buscando entendimento. E para trabalhadores e empresários, que já estão acostumados a negociar, acho que ficamos mais próximos do êxito. Os enfrentamentos bolsonaristas já são coisa do passado”, diz João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
Como revelou o Painel, o projeto de reforma sindical prevê mandato de quatro anos para dirigentes sindicais, direito de oposição, transparência e exigência de que os sindicatos comprovem densidade para que possam funcionar.
O projeto também propõe a taxa negocial, definida em assembleia e paga aos sindicatos por todos os trabalhadores abrangidos por acordos coletivos, descontada em folha de pagamento.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Os jornalistas amestrados apoiam incondicionalmente a recriação do Imposto Sindical Obrigatório, uma excrescência que só existe no Brasil e garante ao país um vergonhoso recorde mundial, com 16,7 mil sindicatos, enquanto o segundo colocado, os Estados Unidos, tem apenas 191. Vejam se é possível haver tamanha desproporção. No resto do mundo, há apenas 1,6 mil sindicatos. Mas quem se interessa? (C.N.)
Quero ver o Trabalhador fazendo o L
Sou contra o número enorme de sindicatos, mas sou a favor do imposto sindical obrigatório. Não sendo obrigatório, os que não descontam, serão também agraciados por quaisquer benefícios que o sindicato consiga para a categoria. isso não é justo