Deu no Correio Braziliense
Agência Estado
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse em sua delação premiada à Polícia Federal que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle faziam parte de um grupo que incitava o ex-presidente a não aceitar a derrota nas urnas para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a dar um golpe de Estado.
As informações foram dadas pela coluna de Aguirre Talento no portal UOL.
ARGUMENTOS – Segundo Cid, esse grupo de conselheiros radicais, que incluía a ex-primeira-dama e o filho 03 – que é deputado federal por São Paulo -, dizia que Bolsonaro teria apoio da população e de pessoas armadas, incluindo os CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores), que tiveram o acesso a armas facilitado durante o governo do ex-presidente.
A defesa de Jair e Michelle Bolsonaro afirmou que as acusações são “absurdas”, enquanto Eduardo disse que a “narrativa não passa de fantasia, devaneio”.
O senador Flávio Bolsonaro, filho 01 do ex-presidente, estaria em outro grupo, que tentava convencer Bolsonaro a se pronunciar publicamente e aceitar o resultado da eleição.
DISSE BOLSONARO – O ex-presidente só falou ao público mais de 44 horas depois do fim do segundo turno, no dia 1º de novembro, mas não admitiu abertamente a derrota. Ele afirmou que as manifestações que ocupavam as ruas na época demonstravam um “sentimento de injustiça” do povo. Ficou para o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, confirmar que o governo iria cumprir a lei de transição.
Segundo a delação de Cid, a resistência de Bolsonaro em admitir a eleição de Lula e desmobilizar os acampamentos golpistas em frente a quartéis-generais das forças armadas era porque o então presidente acreditava no aparecimento de algum indício de fraude nas urnas para anular o resultado.
No entanto, segundo o ex-ajudante de ordens, nenhuma prova de fraude foi encontrada.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Bolsonaro deve estar muito arrependido de ter dito que considerava Mauro Cid como “um filho”. O tenente-coronel, que enriqueceu nos Estados Unidos ninguém sabe como, agora quer passar por bonzinho e dizer que foi enganado por Bolsonaro, botando mais pimenta no angu. (C.N.)
Ainda nisso?
A mídia escolhe a delação do Dedo Duro, se for favorável divulga, se for contra, esconde. O Piaget de Loola está escondido e Rolex do Bolsonaro ‘causando, lacrando’
Aí chega o argentino de créu!
Danyelle Silva
O candidato à presidência da Argentina, Javier Milei criticou novamente o presidente Lula, e afirmou que caso seja eleito não irá se encontrar com o líder do país. Em respostas às falas do argentino, o embaixador do país latino no Brasil, Daniel Scioli, disse que não há méritos nas falas do candidato, que podem afetar a relação entre os países.
Javier classificou o presidente petista como “comunista” e “corrupto”, repetindo discurso feito em outras oportunidades. Em entrevista, o candidato de extrema direita voltou a reiterar que caso seja eleito chefe de estado não se encontrar com o Lula e que irá manter contato apenas com aliados do “mundo livre”, citando Estados Unidos e Israel, mas que não irá impedir transações com nenhum país desde que sigam as leis do livre mercado.
“Eles poderão fazer transações comerciais com quem quiserem”, disse Milei. “Vão ter que competir comigo. Vão ter que ganhar o pão com o suor do trabalho. Vão ter que servir seus vizinhos com produtos de melhor qualidade e melhor preço, ou irão à falência. Isso é capitalismo. É disso que se trata”, completou o candidato de extrema-direita.
O incômodo do Embaixador
O embaixador Daniel Scioli não está contente com as falas de Milei, que questionou as razões do candidato de ser contra o Lula e classificou como “absurdo” chamar o presidente brasileiro de corrupto.
Scioli acredita que a Argentina deve ter uma boa relação com o Brasil e ressalta a importância do mercado brasileiro para a indústria argentina e relembrou o acordo de fornecimento de gás da Argentina para o Brasil. “Fechamos com o Brasil um acordo estratégico em que vamos exportar o excedente de gás natural ao Brasil, o que significa um círculo virtuoso para trazer mais dólares para expandir a indústria”, disse Scioli.
Além das críticas ao Brasil, o embaixador argentino lembrou das duras palavras de Milei a China, um dos países parceiros comerciais do país e que isso prejudicaria a entrada da Argentina no Banco do BRICS. “Brasil e China são os dois principais sócios comerciais da Argentina, especialmente para o complexo agro industrial. Quando ele se coloca contra a entrada da Argentina nos Brics, sabemos o que isso pode significar em termos práticos […] isso prejudica a entrada da do país no Banco dos Brics”. O país iniciou processo para se tornar membro da entidade em outubro deste ano.
Mais um pouquinho de créu!
Deborah Sena
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) publicou nas redes sociais desabafo sobre as imagens do Hamas assassinando judeus, exibidas pela embaixada de Israel para conscientizar sobre os atos terroristas do braço armado islâmico.
“Vi a cena deles matando pessoas inocentes e rindo, vi as imagens de crianças mortas, carbonizadas, ouvi o grito de senhoras idosas pedindo para não serem assassinadas, eu vi eles matando cachorro por puro prazer”, detalhou o goiano.
E completou: “o cara pega uma pá e tem um judeu no chão caído, o terrorista pega uma enxada e começa a bater no pescoço do cara para ver se arranca a cabeça do cara com a enxada, colocando pessoas num quartinho para atirar em todo mundo, vi um pai se jogar em cima de uma granada para proteger seus filhos e vi o grito dessas crianças, o desespero delas”.
O deputado também advertiu que os terroristas do Hamas são doutrinados para odiar judeus, assim como, segundo ele, universidades do Brasil estão fazendo com os jovens.
“Curiosamente ninguém da esquerda foi assistir esse vídeo”, completou.
Mais um.
Davi Soares
O senador Rogério Marinho (PL-RN) tem condenado a política de gastos desenfreados do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e trata o descontrole fiscal do petista como uma ameaça ao Brasil. Nesta sexta-feira (10), o líder da oposição no Senado afirmou que governo do PT dilapida o superávit histórico deixado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com irresponsabilidade fiscal, voltando a ameaçar o futuro do Brasil.
Em vídeo de trecho de uma série de pronunciamentos que fez contra a política econômica e a reforma tributária apoiada por Lula, Marinho ressalta que o governo Bolsonaro concluiu o exercício fiscal de 2022 com um superávit histórico, com uma relação dívida-PIB menor do que gestões passadas, desde a promulgação da Constituição de 1988. E destaca que o desempenho do rival do petista foi alcançado, apesar da pandemia de covid-19, da guerra na Ucrânia, do desastre em Brumadinho, da maior crise hídrica em 92 anos.
Marinho criticou que, na virada do ano, com a emenda constitucional batizada de PEC da Transição ou PEC da Gastança, foram autorizados mais de R$ 160 bilhões de gastos orçamentários, sem contrapartida de receita. Além de condenar a mudança no cálculo de remuneração de dividendos na Petrobras e em estatais, de 65% para 40% dos lucros, tendo como maior acionista o governo federal. “Apenas essa operação subtraiu dos cofres públicos federais, em imposto de renda pessoa jurídica, aproximadamente R$ 30 bilhões, no primeiro semestre”, ressaltou.
“Não é por acaso que, há quatro meses consecutivos, nós amargamos a queda da receita tributária da União. Irresponsabilidade, má gestão dos recursos públicos, aparelhamento da máquina pública, ataque às instituições, destruição da credibilidade e da previsibilidade da economia. Esse governo continua irresponsável do ponto de vista fiscal, trabalhando para solapar a máquina pública, apostando no caos, no desperdício e no gasto indiscriminado, sem a contrapartida da receita. Já sabemos o resultado deste filme”, atacou o ex-ministro do Desenvolvimento Regional de Bolsonaro.
Mauro Cid tem culpa também por tudo que aconteceu, mas foi induzido pelo canto do “sereio”, ao embarcar na canoa furada dele.