Pedro do Coutto
No projeto de execução orçamentária para 2024, os deputados e senadores reduziram os investimentos voltados para o Programa de Aceleração do Crescimento, instrumento possível para a recuperação econômica e o desenvolvimento social do país. Ao mesmo tempo, os parlamentares elevaram os recursos para o fundo eleitoral e também para as suas emendas.
O governo vacila e cede às pressões políticas que são, na realidade, impróprias, mas também inevitáveis até um certo limite. Há contradições e convergências que impedirão o processo de redistribuição de renda.
LIMITAÇÃO – Por exemplo, o projeto que deverá ir à sanção presidencial limita os juros do crédito rotativo em 100% ao ano, incidente sobre o início da dívida contratada e não mais sobre os montantes que estão elevando as taxas dos cartões de crédito a 440% ao ano.
Cem por cento já é por si um absurdo, índice maior do que o crédito bancário para pessoas físicas que oscila em cerca de 2,4% ao mês. Não foi acertado um caminho concreto de ação do governo Lula que tem a seu favor, devemos reconhecer, a adoção da reforma tributária, projeto que partiu do próprio governo e defendido muito bem pelo ministro Fernando Haddad. Porém, uma coisa é o que está no papel e outra a realidade.
Temos que levar isso em conta para analisar o primeiro ano do governo, caracterizado por compromissos políticos através dos quais o Congresso avança nos recursos públicos, o que significa menos disponibilidade para o Programa de Ação do Crescimento.
Reduzir investimentos sociais e em recuperação econômica para aumentar fundo eleitoral é a confissão explícita e totalmente desavergonhada de que o Congresso está aí para defender seus interesses pessoais e não os do povo que o elegeu e que supostamente devem representar. E, pior, é mais uma maneira de assegurar que essa representação continue sendo fictícia pela reeleição dos grupos de pressão nele dominantes.
Tudo combinado pró empobrecimento da assim desmantelada nação!
Revista íntima: a discussão será sobre a validade de provas obtidas por meio de revista íntima de visitantes de prisões. O argumento dos recursos é de que há violação à dignidade da pessoa humana e da proteção à intimidade, à honra e à imagem do cidadão.
Sou a favor de que a tal revista intima continue , uma as pessoas a usam de seu próprio corpo p/transportar drogas e objetos proibidos de entrarem nas cadeias e presídios do país , assim como advogados(as) desonestas , se prestam a servirem de aviões e laranja de criminosos .
Juros de 100% num país de uma inflação em torno 5 %, é furto oficializado;
A Aguas do Rio já começou o ano com aumento de 10,5 %.
Água não pode servir de mercadoria altamente lucrativa e deve ser considerada de utilidade pública e não é para enriquecimento de empresários gananciosos, ainda mais quando se trata de monopólio.
Os trens da Central do Brasil privatizada por Marcelo Alencar custava 1/3 da passagem do ônibus, hoje está mais cara do que a passagem do ônibus.
Marcelo Alencar ainda quis colocar pedágio na Linha Vermelha. Brizola disse que ia à justiça para não permitir, pois a Lina Vermelha foi feita com dinheiro do povo. Marcelo Alencar voltou atrás. Essa é a diferença entre governos de esquerda dos de direita.
Com esse Congresso dominado pela direita e extrema direita, nesse sistema de semipresidencialismo não há presidente que consiga alavancar a economia do país.
Assisti um vídeo na aprovação da reforma Tributária, onde alguns bolsonaristas em especial os da extrema direita eleitos na onda bolsonaristas que não votaram a favor da Reforma Tributária, mas estavam lá aos gritos durante muito tempo chamando o Presidente da República de ladrão e cachaceiro. Isso é calúnia e difamação, ainda mais por motivação política, buscando com essas ofensas comprometer a estabilidade democrática nacional.
Infelizmente a pena de Calúnia, difamação e injúria, aqui no Brasil são de valores irrisórios de indenizações ou pagar com cestas básica.
Ex-advogado de Trum nos EUA vai pagar uma indenização de US$ 148 milhões a duas mulheres que que ele acusou de fraudar às eleições. Lá para essa gente desclassificada que faz da calúnia maneira de fazer política, se dá mal.