Peça para sair, Haddad, porque Lula não quer saber de você na Fazenda…

Lula testa aceitação de Haddad na Fazenda em dobradinha com Arida no  Planejamento | Exame

Lula está cheio de Haddad, e Hadda já está cheio de Lukla

Mario Sabino
Metrópoles

Você lê livros demais, conversa pouco com quem interessa no Congresso, dá trela demais a Roberto Campos Neto, aquele sabotador que a direita colocou no Banco Central para atrapalhar o governo do PT, e o pessoal da Faria Lima se esforça para gostar um pouco de você. Virou capitalista, companheiro? Vamos lá, Haddad, peça para sair. Lula não quer saber mais você no Ministério da Fazenda, está na cara.

É insuportável essa história de você ainda tentar — não muito, mas o suficiente para atrapalhar os planos de Lula — segurar os gastos do governo. Que mania é essa de achar que todo gasto é gasto? Quem você acha que manda na economia, rapaz?

DISSE LULA – Ouça o seu presidente, Haddad: “O problema é que aqui no Brasil tudo é tratado come se fosse gasto. Dinheiro para pobre é gasto, investimento em saúde é gasto, investimento em educação é gasto”, disse Lula.

Não entendeu, Haddad? Ele acha que gasto é vida, assim como Dilma Rousseff achava, e não quer saber de limite no cartão. Também quer baixar os juros na marra, porque acha que, assim, o governo vai poder pegar ainda mais dinheiro emprestado para gastar. Quer dizer, para investir. Como é que governo paga empréstimo? Aumentando ainda mais os impostos, qual é o problema?

SUSTO DO MERCADO – Ouça o seu presidente, Haddad: “Esse País não pode ficar todo dia tomando susto de que o mercado não gostou disso e não gostou daquilo. O mercado está ganhando muito dinheiro com essa taxa de juros. Isso tem de ficar claro para a sociedade. E o presidente do Banco Central tem de saber que quem perde dinheiro com essa taxa de juro alta é o povo brasileiro”, disse Lula.

Aumento de inflação vira detalhe, Haddad, se os eleitores puderem comprar geladeira e televisão em 36 parcelas. Cerva gelada, futebol em tela grande, eles nem vão sentir a pancada.

Você não percebeu, Haddad, que, para ser reeleito, Lula precisa ressuscitar aquela ficção do primeiro mandato, o da “nova classe C”?

TUDO PELA REELEIÇÃO – O futuro do país que se dane, o único futuro que interessa é o do próprio Lula, o de 2026. Abacaxi é para ser descascado lá adiante pelos outros.

Peça para sair, Haddad, ou pare de fingir que acredita nos livros que anda lendo, chute logo o pau da nossa barraca e assuma integralmente ser o poste que você sempre foi.

P.S. – Que fim de linha, hein, Geraldo Alckmin?

12 thoughts on “Peça para sair, Haddad, porque Lula não quer saber de você na Fazenda…

  1. Sr. Newton

    Esse é o projeto de “Nação” para a Quadrilha do Ladrão (até rimou).

    Criar mais impostos, taxas, tributos, proibir, multar, prender, arrebentar, e aqueles que ficarem revoltados e nervosos direto para o El Paredòn do Castro.,

    Volta do DPVAT: o que deve mudar com retorno do seguro obrigatório?

    Seguro está muito próximo de ser recriado pelo governo Lula

    https://www.terra.com.br/economia/volta-do-dpvat-o-que-deve-mudar-com-retorno-do-seguro-obrigatorio,5a6023d97dc301333cc096452b69f995tuuxw8p8.html?utm_source=clipboard

  2. P.S. – Que fim de linha, hein, Geraldo Alckmin?

    Sr. Newton,

    geraldinho da merenda, entrou no barco das ratazanas apenas com um objetivo, sentar na cadeira mais imunda do Planeta através da sua ‘fé no sobrenatural””..

    Quem não lembra da famoso discurso falando que o Ladrão queria voltar á cena do crime…

    Grande Abraço.

  3. Lula sem Haddad
    Não tem um porquê
    Porque sem Haddad
    Não sabe nem chorar

    É chama sem luz
    Jardim sem luar
    Luar sem Amor
    Amor sem se dar

    Lula sem Haddad
    É só desamor
    Um barco sem mar
    Um campo sem flor

    Tristeza que vai
    Tristeza que vem

    Lula sem Haddad
    Não é ninguém

  4. Caímos num buraco negro (sem conotação racista) em que nossos jovens aplaudem coisas nada parecidas com canções. As melodias
    são uma só e as letras pré-primárias, como diríamos na “idade da razão” (agora parodiando Sartre).
    Abraços.

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