Charge do Genildo (Vila Capixaba)
José Antonio Perez
Com esse sistema político, partidário e eleitoral, não há previsão de melhoria no horizonte. Sem chance de semear as bases. Além de garantir ensino de qualidade às crianças, também é necessário tirar do analfabetismo funcional muitos milhões de adultos. Outro problema: além de educar, é preciso haver lideranças que deem os exemplos certos. Mas quem fará isso? Quais serão os políticos capazes de cumprir essa missão?
Para virarmos esse jogo a favor da liberdade, da democracia e, principalmente, da correção em todos os atos administrativos, está faltando liderança, resta pouca gente que preste por aqui. O povo brasileiro não abriu mão do carnaval nem mesmo na pandemia, então fica muito difícil engajar assim.
CONTINUIDADE – Em quase tudo nessa vida, para dar certo tem que haver preocupação com a continuidade. Os projetos precisam muito bem elaborados, metrificados, quantificados, com avaliações de resultados periódicas para eventuais mudanças de rumo, já que o cenário internacional é instável.
Com eleições a cada dois anos, não haverá a menor chance de prosperarmos como nação. Digo isso porque de nada adianta um governante ajustar as contas públicas e depois vir um oportunista para desajustar ou até mesmo arruinar tudo e provocar recessão ou até estagflação.
Desinformado, o povo não consegue fazer relação entre causa e efeito. Não percebe que já nasce devendo. Na filosofia lulista de que “gasto é vida”, está cada vez mais difícil financiar e rolar essa dívida trilionária. que chegará a 86% do PIB, segundo o FMI.
DÍVIDA IRREFREÁVEL – Os políticos não se preocupam. Já elevaram ao máximo a carga tributária e não tentam evitar o aumento exponencial da dívida pública, que era bilionária na era FHC e hoje já se torna trilionária.
E agora, como faremos para financiá-la? Será via juros altos e inflação? Certamente é por aí, porque já estamos na escalada explosiva do endividamento e a sociedade chegou ao seu limite de espoliação.
Gostaria que surgisse um político capaz de transmitir alguma esperança, mas está difícil. Enquanto houver essa sinistra polarização, o viés do país será altamente negativo. Fica difícil ser otimista.
Ora pois…:”khazarianamente” determinando aos “fraternos servis:
Capítulo V.
“Para tomar conta da opinião pública, é preciso tentar a perplexidade, exprimindo de diversos lados e tanto tempo tantas opiniões contraditórias que os cristãos acabam perdidos no seu labirinto e elaborados de que, em política, o melhor é não ter opinião. São questões que a sociedade não deve conhecer. Só deve conversar com quem a dirige. Eis o primeiro segredo. (2)
O segundo, necessário para governar com êxito, consiste em multiplicar de tal modo os defeitos do povo, os hábitos, as paixões, as regras de viver em comum que ninguém possa deslindar esse caos e que os homens acabem por não se entenderem mais aos outros . Essa tática terá ainda como efeito lançar a discórdia em todos os partidos, desunindo todas as forças coletivas que ainda não queiram submeter-se a nós; ela desanimará qualquer iniciativa, mesmo genial, e será mais poderosa do que os milhões de homens nos quais semeamos divergências. Precisamos dirigir a educação das sociedades cristãs de modo que suas mãos se abatam numa impotência desesperada diante de cada questão que surge iniciativa.https://www.islam-radio.net/protocols/indexpo.htm
Gosto dos artigos e vídeos de Paulo Gaia. Ele é um economista que explica bem a situação do país. Como chegamos à situação atual e os caminhos para sairmos dela, o que não é nada fácil.
Nos vídeos seguintes ele fala em renda média, Selic, industrialização, dívida pública.
Vale muito a pena assistir
https://www.youtube.com/watch?v=FMAb4Z0pylI
https://www.youtube.com/watch?v=FsLtmn87lv0&t=6s
https://www.youtube.com/watch?v=TK8G2mkszUU
“Desinformado, o povo não consegue fazer relação entre causa e efeito. Não percebe que já nasce devendo. Na filosofia lulista de que “gasto é vida”, está cada vez mais difícil financiar e rolar essa dívida trilionária. que chegará a 86% do PIB, segundo o FMI.”
Todos os países do mundo têm dívida? Alguns até ultrapassam 100% do PIB.
A maioria deles tem déficit fiscal nominal.
O Brasil, quando se fala em dívida líquida, está na média, se comprado aos países em desenvolvimento.
E como escapar da armadilha da renda média? Só aumentando a complexidade da produção de nossos produtos, tanto da indústria, como do setor de serviços. Mas essa tarefa é muito difícil.
https://pt.tradingeconomics.com/country-list/government-debt-to-gdp
As pessoas deveriam ler mais.
A diferença, José Vidal, em relação a outros países com altas dívidas (Japão, Austrália, EUA etc.) é que eles rolam suas dívidas em juros baixos, enquanto a potência Brasil paga taxas siperfaturadas. Apenas isso.
CN
Claro CN, mas esses países tem déficit nominal. Até quando essa situação aguentará? Não sei.
Agradeçam ao campos neto,
Parabéns Dr José Perez, pelos comentários, falou a verdade.
Para tudo tem sua solução, as solucionáticas.
As do Stalin, para se acabar com os tristes na União Soviética, matavam-nos, só deixavam vivos os alegres.
A solução Hamas Israel, tomam-se todas as armas de Israel.
A polarização Loola Bolsonaro, coloquem Bolsonaro na cadeia e em prisão perpétua.
A solução ideológica, transformem o Brasil num República Socialista tendo Zé Dirceu como plenipotenciário vitalício.
A solução final, matar todos os capitalistas e tomar todo o dinheiro deles.
Sr. Perez como sempre muito preciso nas suas colocações! texto pequeno e muito bem explicado. Parabéns!!!
A questão não esta no ” volume ou percentual ” da dívida pública , mas sim em saber até onde vai sua legitimidade , que só será possível saber , congelando-a e auditando-a , para separar o joio do trigo , como aconteceu nos países que assim procederam , resultando numa redução substancial de suas dívidas , mesmo tendo alguns de seus nacionais sabotando , como acontece no Brasil .