Lula tem de culpar Dilma e Mantega pela crise fiscal que está destruindo o INSS

junho | 2014 | Plataforma Política Social

Charge do Grego (Arquivo Google)

Carlos Newton

É a coisa mais comum dizer que petista não entende de economia. Realmente, contam-se nos dedos. E isso se deve à aversão e à inveja que Lula de Silva dedica a quem teve oportunidade de receber uma instrução melhor do que a dele. É compreensível, é humano, é normal. Todos temos recalques e complexos, o mito do Super-homem (Übermensch) só existiu nas elucubrações de Friedrich Nietzsche e nos quadrinhos de Joe Shuster e Jerry Siegel. Como definiu Umberto Eco, o Superman tem como principal motivação manter o status quo da sociedade que ele defende, nada a ver com os pobres e oprimidos.

No caso de Lula, ele é uma espécie de Superman às avessas,que sempre defendeu seus interesses pessoais à frente dos interesses da sociedade. Por isso, na ditadura ele aceitou ser agente do regime militar, infiltrado no sindicalismo para impedir Leonel Brizola de chegar ao poder.

AMIGO DOS BANQUEIROS – Depois, como criador e líder do PT, Lula jamais se preocupou com o partido e impediu a ascensão que quem pudesse sucedê-lo. No governo, alega estar preocupado com os pobres, mas todos sabem o que disse sobre ele o banqueiro Olavo Setubal, do Itáu. Realmente, Jamais houve um governo tão favorável aos bancos e às empreiteiras como Lula 1.

Depois dele, nunca mais os banqueiros se preocuparam com os lucros, garantidos com benesses como as chamadas Operações Compromissadas, que o governo da matriz USA se recusa a promover, mas são feitas diariamente aqui na filial Brazil.

Lula não se instruiu, porque tem preguiça de ler. Odeia discursos escritos, que lê monotonamente no teleprompter. Sem conhecimento específico, como conduzir a economia? Nem o verdadeiro Superman conseguiria.

RENÚNCIAS FISCAIS – Em entrevista coletiva, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, revelou nesta segunda-feira (dia 17) que Lula ficou “mal impressionado” com as renúncias fiscais no país, que chegam a quase 6% do PIB do Brasil.

Esse espantoso total corresponde a renúncias fiscais e benefícios financeiros e creditícios concedidos pelo governo federal. “Quando colocamos os três na ponta, a gente tem que somar os R$ 519 bilhões que o Haddad falou, dá um total de R$ 646 bilhões”, revelou.

E quem inventou essas renúncias fiscais, que impactaram tanto a Previdência Social? Ora, foi a dupla genial Dilma Rousseff e Guido Mantega, que se dizem especialistas em Economia e deram esse belo “presente” ao país.

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P.S. 1 –
“Ô, coitado!”, diria a comediante Gorete Milagres, com pena de Lula, pois o presidente não pode culpar Dilma e Mantega, que foram duas invenções dele. Lula deu prazo para os ministros Haddad e Tebet encontrem uma solução, que não existe, porque os grandes empresários beneficiados por renúncias e isenções fiscais são “amigos do amigo” e já cooptaram o Congresso e a imprensa. Neste bolo, encontra-se também o fermento dos produtores artísticos e culturais, que faturam milhões para fazer shows de baixo investimento.

P.S. 2 – Conclusão: o Brasil está de cabeça para baixo (ou ponta-cabeça, como dizem em São Paulo) e a culpa é desses falsos governantes que sucederam a Itamar Franco e não souberam exercer os podres poderes que Caetano Veloso tão bem interpreta. (C.N.)

5 thoughts on “Lula tem de culpar Dilma e Mantega pela crise fiscal que está destruindo o INSS

  1. O que Dilma fez, erradamente, segundo o que falavam depois, a mídia, economistas e políticos de oposição, foi desonerar a folha de pagamento de 17 setores da economia, gerando perdas de aproximadamente 10 bilhões anuais à Previdência.

    Hoje, os que criticavam são favoráveis às desonerações.

    Esse montante está muito distante do déficit do INSS.

    Há que se olhar o resto das renúncias fiscais para verificar o seu custo-benefício.

    • Generalizando: A destruidora idéia foi compromissada no lançamento(enterramento) da tal “pedra fundamental”!
      Os meios e os fins!

  2. Caetano.
    Caetano com o bolso cheiro de dinheiro vai declarar o que agrada a quem lhe deu o dinheiro.
    O farisaísmo de parte da classe artística sabe a quem agradar.

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