Pedro do Coutto
Nos Estados Unidos foi para o espaço a candidatura de Joe Biden, principalmente depois que foi divulgada a opinião do ex-presidente Barack Obama de que Biden deveria se retirar da disputa. Pessoas próximas afirmaram que ele ficou ressentido com o que considerou ser uma campanha orquestrada por líderes democratas para que ele desistisse da candidatura à Presidência americana.
Biden não passou recibo e desprezou a deputada Nancy Pelosi, ex-presidente da Câmara dos EUA, a principal instigadora. Também não citou o ex-presidente Barack Obama que, segundo ele, estaria agindo como um “mestre de marionetes” nos bastidores democratas.
A lista de políticos democratas que pediam para que Biden desista da corrida presidencial não parava de crescer e 34 congressistas do partido pediram publicamente para o presidente encerrar sua candidatura à reeleição.
ANÚNCIO – O presidente elogiou a vice-presidente Kamala Harris, que manteve a fidelidade a ele, e disse que vai apoiá-la para ser a candidata substituta.
Suas palavras foram bem recebidas e imediatamente começaram a aumentar as doações à campanha democrata e as manifestações de apoio à indicação de Kamala Harris, que será submetida ao partido.
Na última semana, Obama disse em privado a aliados que Joe Biden precisava considerar seriamente sua viabilidade como candidato à reeleição e que as chances de vitória do atual ocupante da Casa Branca tinham diminuíram. Mas o desconforto entre Obama e Biden não é de agora.
RESSENTIMENTO – Segundo o The New York Times, o atual presidente guarda rancor desde que Obama gentilmente o desencorajou de concorrer à Presidência em 2016, direcionando a indicação democrata para Hillary Clinton, que perdeu para Donald Trump. Antes de ser presidente, Biden foi vice de Obama ao longo de seus dois mandatos na presidência, de 2009 a 2017.
Com esse episódio, Biden ficou inviabilizado, pois ninguém pode ser candidato de um partido na medida em que um dos maiores representantes da legenda já deixa claro que não o apoia integralmente. Enfim, são coisas da política e temos que ir em frente aguardando o próximo passo do partido dos Democratas.
Quem permite essa repetida intromissão “QUENIANA”?
Obama que nada . Foi o próprio partido democrata .
Pressionados pelos grandes financiadores. Os homens do dinheiro 💰💰💰.
Análise de Pedro do Couto, imperdível e impecável.
A pressão do ex- presidente Barack Obama para Joe Biden desistir da disputa com Trump foi deselegante. Fiquei estupefato com essa faceta inglória de Barack Obama. Tratou-se simplesmente de uma facada nas costas de Biden, que ficou oito anos na vice de Obama em atitude discreta e fiel.
Uma lição de vida para Biden e para todos nós. Além de Obama, Nancy Pelozi e o casal, Bill e Hilary Clinton, uma parcela de senadores e deputados Democratas, preocupados com a reeleição de seus mandatos, forçaram Biden a desistir.
No entanto, tem as voltas que o mundo dá. O sacrifício do presidente, no enfrentamento de uma duríssima campanha contra o adversário desleal e mentiroso, poderia ser fatal para a saúde de Biden. Me pergunto: Valeria a pena o sacrifício? Acho que não.
Biden agora, sai de cena e certamente vai reunir forças para terminar o seu mandato presidencial e ter seu nome cravado na história dos Estados Unidos.
O papel desempenhado pelos líderes máximos do Partido Democrata, a frente o ex- presidente Barack Obama, será lembrado para sempre, como foi a traição de Brutus contra Cesar.
Joe Arpaio, o Xerife, que o diga, sobre o “Queniano”!
Excelente conteúdo